Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 30.06.10 às 01:14link do post | adicionar aos favoritos

 

O Concelho de Ourém também já teve e continua a ter os chamados “boys”, aqueles que a troco de uma mão cheia de nada minam os partidos políticos e esperam que chegue a sua “boa oportunidade” – aquela oportunidade que lhes mude a vida, lhes dê um pé de meia e que os faça ser alguém neste mundo repleto de oportunismo e falsa “ambição”.

Há que distinguir, no entanto, do nosso ponto de vista, os maus “boys” dos bons “boys”. É que não pomos os “boys” todos no mesmo saco, pois acreditamos que bons “boys” ainda os há, mas, estes, infelizmente, já começam a escassear por aí, ou por não darem tanto nas vistas, ou por não serem tão notados nem valorizados.

Ficando a promessa de falarmos nos bons “boys” numa breve próxima oportunidade, é, porém, dos maus “boys” de que vos queremos falar hoje, e, tanto assim é, que vale a pena perdermo-nos um pouco por algumas “pedras preciosas” que fomos encontrando nos anais da nossa história concelhia mais recente.

Uma das primeiras que encontrámos, diz respeito a uma homenagem feita por um filho a seus pais, coisa bonita, dirão uns, atitude muito pouco humilde e séria, dirão outros.

Vejamos, então, o texto transcrito na íntegra:

A Concelhia de Ourém deliberou em reunião de Secretariado, e por unanimidade, atribuir a Paulo Fonseca, António Gameiro, Professora Maria José e Professor Heitor e a título póstumo a Dr. René Assumpção e a Quim Gordo o título de militantes Honorários da Concelhia de Ourém da Juventude Socialista. Esta cerimónia realizou-se no tradicional Jantar do 25 de Abril, na noite de 24 de Abril de 2002. Os dirigentes da Concelhia de Ourém prepararam uma surpresa no referido jantar. Lendo textos sobre os homenageados, destaparam quadros com as suas fotografias. De momento os quadros estão afixados na sede da Concelhia e constituem um reconhecimento da ajuda que estas pessoas prestaram aos dirigentes e à estrutura da JS”. Fim de citação.

Assina o texto: João Heitor.

Por curiosidade, fomos à procura dos textos dedicados aos homenageados, em particular aquele que o “bom filho” dedica a seus pais, e, vai daí, deparámo-nos com outra “preciosidade” que também se transcreve na íntegra:

«“É para hoje? Então temos de fazer”. Esta deve ser a ideia que mais nos habituámos a ouvi-los dizer e a pôr em prática. Fazem par aqui e na vida. A “tia” vai connosco de autocarro até aos comícios. O “tio” também embarca nas “cenas” dos mais novos. Andaram no rally papper, nas actividades e festas da JS. Sempre prontos a ajudar, são peritos em dobrar cartas, fazer porta-chaves e a desenrascar o pessoal. Ao ajudarem-nos e ao fazerem política, também nos “alimentam” pelas suas experiências de vida».

Quanto a nós, estamos tentados a chorar, mas sabemos que não vamos por aí…

E, não vamos por aí, já que esta reminiscência da “ingénua” vaidade do Ser Humano ganha ecos numa outra história que, desta vez, nos foi contada por um destacado ex-dirigente do partido político em destaque, a qual completa esta deliberada falta de descaramento.

Com efeito, aqueles quadros que serviram de préstimo àquela homenagem (em relação à qual, de per si, nada temos contra), foram parar, com “força de luz”, às paredes da sede do partido em Ourém, e, ao que parece, substituíram as dos Presidentes da República Mário Soares e Jorge Sampaio, ali condignamente prostrados há já alguns anos.

Comparações e contributos semelhantes? Certamente que não. Ou tratar-se-á de uma espécie de folhetim Paulo Portas versus quadro de Freitas do Amaral? No entanto, no caso que analisamos, ficamos por saber se foram remetidos por correio aos visados ou se, simplesmente, passaram para segundo plano…

Vale a pena então perguntar:

Decoração nova na Verourém?

Agora, estão os caros amigos a perguntar-se: “dor de corno”? Como é evidente, claro que não. Mas, afinal, quem é altruísta e procura o bem dos outros, lá tem tempo para se preocupar com essas coisas? Quem dá de coração não espera receber em troca, a menos que não seja sério nem muito menos de confiança.

Para além disso, e desculpem-nos a excentricidade, “humildade”, “respeito”, “lealdade”, “almoços”, “gasóleo”, “sedes”, “guitarradas”, “festas”, “património” e “ocupação”, felizmente, não nos falta! Haja é quem os mereça.

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