Infelizmente, o Brasil teve a mesma "sorte" que Portugal, e, no jogo com a Holanda, apesar de começar bem, não conseguiu manter o resultado e acabou por perder e ser obrigado a regressar mais cedo a casa.
Ficou a perseverança da Selecção "Canarinha" e a ambição de levar este ano mais um troféu para o Brasil.
Daqui por quatro anos, porém, cabe ao Brasil organizar a "Copa do Mundo" e, nessa altura, a jogar em casa, oportunidades não lhe faltarão para se sagrar novamente campeão mundial.
Claro que, se Portugal se qualificar, iremos outra vez ficar com os nossos corações divididos em dois, mas isso é coisa de somenos importância. O que mais importa é que as nossas Histórias estão irreversivelmente ligadas para sempre, e a amizade entre estes dois países irmãos há-de perdurar no futuro, como uma chama imensa que nos contagia e nos enriquece mutuamente.
Até 2014 e que vença o melhor. A todos, bem haja!
É certamente uma das vozes portuguesas mais emblemáticas da nova geração que canta o fado, esse misto de melodia, de saudade e de emoção. Mariza, tem dignificado o fado por esse mundo fora, mas também a alma lusitana e o nosso ser português. Além fronteiras canta com alma e coração, abraça a chama do seu povo e glorifica todos aqueles que, antes dela, trouxeram um vigor diferente àquela que é, inconfundivelmente, uma das nossas melhores marcas de reconhecido valor nacional e internacional. Mariza é, e será sempre, aquela que canta o nosso espírito e a nossa alma em português.
O primeiro-ministro José Sócrates declarou, nas eleições presidenciais de 2006, o seu apoio expresso, assim como o apoio do Partido Socialista, ao então candidato Mário Soares.
A ciência política veio demonstrar a seguir, que já não era o tempo de Soares, mas sobretudo que os portugueses compreenderam uma das motivações para a sua candidatura – a velha e amarga questiúncula que mantém com Manuel Alegre.
Também por isso, Alegre viu o seu esforço reconhecido nas urnas, tendo a sua candidatura granjeado o celebérrimo milhão de votos.
Cinco anos depois, e a pouco mais de seis meses das próximas eleições presidenciais, estamos perante uma encruzilhada a um tempo semelhante, e a outro diferente.
Semelhante, porque Mário Soares volta a ser o centro das atenções, mas, desta vez, não como candidato, mas como alegado apoiante de Fernando Nobre.
E aqui, mantendo-se a tal questiúncula com Manuel Alegre, as suas motivações continuam a ser as mesmas, ou seja, trazer à luz do dia as suas divergências com o poeta, e fazer delas uma arma politica de arremesso contra aquele que foi seu velho camarada de luta e de partido, a despeito de reconhecer que apenas o motiva, nesta sua atitude de protesto, o facto de não poder trair a sua consciência e a sua honra.
Mas, a outro tempo, estamos perante uma encruzilhada diferente, porquanto, agora, quer José Sócrates, quer o PS, debaixo de um escrutínio aceso da opinião pública, manifestaram o seu apoio a Manuel Alegre, enquanto “candidato da esquerda” e alternativa à esperada recandidatura de Cavaco Silva.
Ora, pensamos nós que questões pessoais são de somenos, quando do que se trata agora é precisamente evitar a reeleição do actual presidente.
Não cremos que a candidatura de Fernando Nobre conduza a tal desiderato, não só porque Nobre não tem o perfil e o traquejo que se pretende para o cargo, mas também porque a sua candidatura irá provocar uma erosão inútil, pelo menos numa possível primeira volta, no eleitorado que tradicionalmente se recusa a votar em candidatos conotados com a direita.
Resta-nos esperar pelas eleições, e ver o que é que os resultados vão escrever na História.