Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 03.08.10 às 19:52link do post | adicionar aos favoritos

Foto: Tiago Petinga / LUSA, via JN

 

Portugal, a partir de ontem, está mais seguro.

Eis que chegou o primeiro dos dois submarinos que o nosso país comprou aos alemães, um “brinquedo” (chamado “Tridente”) que custou uns “míseros” 513 milhões de euros, a preços de hoje, valor que, multiplicado por dois, dá “apenas” 1.026 milhões de euros.

A boa nova coincidiu com o anúncio de cortes nas prestações sociais não contributivas (nomeadamente, no rendimento social de inserção e no abono de família pré-natal e para crianças e jovens), que vai permitir ao Estado arrecadar cerca de 90 milhões de euros até ao final de 2010, e cerca de 200 milhões em 2011.

A factura dos submarinos, essa, terá de ser paga nos próximos anos e, claro está, só há duas vias possíveis: pela via das receitas, o que significa novo aumento de impostos, ou pela via das despesas, o que significa reduzir os gastos do Estado.

Há ainda uma “terceira via” possível, que é distribuir o esforço financeiro tanto pelas receitas como pelas despesas – uma espécie de 50/50.

Mas, a questão não está agora, quanto a nós, no problema – que não deixa de ser da maior importância no futuro – de saber como vamos saldar a dívida do “Tridente” e do “Arpão” (o nome do segundo submarino que ainda está para vir), está antes no facto de saber se estes dois pesos pesados militares são úteis ao país e se Portugal necessitava efectivamente deles.

Salvo melhor opinião, acreditamos que este regabofe de despesa pública era perfeitamente evitável.

Acresce que o negócio que envolveu a sua aquisição [que começou no governo de António Guterres, passou pelo de Durão Barroso e terminou (?) no de José Sócrates] está longe de ser transparente e pacífico.

Parece já ser normal no nosso país que qualquer negócio que envolva o Estado português (entenda-se o governo, pelos vistos qualquer que ele seja), degenera sempre numa indecifrável teia de ramificações, intermediários, contrapartidas, favorecimentos, derrapagens de custos…

Será que as forças armadas portuguesas dispõem de todos os meios ou equipamentos e não têm sectores que carecem de uma intervenção mais urgente e com uma utilidade mais visível aos olhos de todos nós?

Quem não se recorda de, ainda há poucos anos, surgir a polémica dos helicópteros Puma da FAP (Força Aérea Portuguesa) que estavam inoperacionais por falta de peças necessárias à sua manutenção?

Esta aquisição multimilionária era mesmo imprescindível?

Ou será que só faltavam mesmo às nossas forças armadas estes dois submarinos para ter todos os meios e equipamentos de que uma força militar necessita para se equiparar aos demais países ditos desenvolvidos?

Esperemos que estas duas beldades não acabem mergulhadas no fundo do mar e levem consigo todos os enigmáticos intervenientes directos e indirectos no negócio (ou será negociata?) …


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 03.08.10 às 18:42link do post | adicionar aos favoritos

"Cuide dos meios. O fim cuidará de si mesmo" - Mahatma Gandhi


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 03.08.10 às 00:38link do post | adicionar aos favoritos

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 03.08.10 às 00:01link do post | adicionar aos favoritos

Costuma-se dizer que são os "Reis da Selva".

São animais de grande porte, ditos perigosos, mas, ao mesmo tempo, com um ar afável.

Os leões nem sempre são compreendidos pelo Homem, porém, a sua beleza e personalidade forte fazem desta espécie animal um ícone da natureza e uma referência da nossa história viva.

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