A edição online do jornal “Correio da Manhã” avançava na semana passada com a notícia de que a Fundação Mário Soares recebeu no 1º semestre deste ano 150.000 euros em subsídios do Ministério dos Negócios Estrangeiros, por intermédio do IPAD (Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento).
E dava também conta que os subsídios concedidos, cuja listagem foi publicada em Diário da República, destinaram-se a suportar “o reforço da Política de Cooperação de Portugal com os países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) no âmbito da memória histórica”.
Para além deste montante, a Fundação tem vindo a arrecadar outros subsídios que tiveram em vista a realização de estudos e projectos para o reforço da cooperação com os países lusófonos (negritos e sublinhados nossos).
É caso para perguntar:
-o que significa reforçar a política de cooperação de Portugal com os países da CPLP no âmbito da memória histórica?
-em que se traduzem esses estudos e projectos e quais os seus resultados e aplicabilidade prática?
Pensamos que são perguntas pertinentes, ou não estivesse em causa o dinheiro dos contribuintes – o nosso querido dinheirinho.
Nota: se algum dos leitores souber as respostas, não hesite em ajudar os autores do Blog a sair desta santa e humilde ignorância.