Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
comentar
publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 31.08.10 às 20:54link do post | adicionar aos favoritos

 

É intolerável que os incêndios em Portugal continuem a não dar descanso aos nossos bombeiros e às populações que se vêem ameaçadas ou cercadas pelas chamas.

Nos últimos dias, a zona norte do país tem sido uma das mais fustigadas e, ainda hoje, a Governadora Civil do distrito do Porto se queixava dos cerca de 36 incêndios que deflagraram nessa região só a noite passada.

Considerou as ocorrências lamentáveis e ironizou dizendo que a lua não contribui certamente para o aparecimento de novos focos de incêndio, pelo que a explicação só pode ser uma: mão criminosa.

E nós acrescentamos: mão criminosa e assassina.

Todos os anos é anunciado o reforço dos meios técnicos e humanos no terreno para o combate aos incêndios.

E todos os anos são apresentadas novas estratégias e soluções para os prevenir.

Mas, o facto é que a cada ano que passa este flagelo repete-se.

Face à ausência de resultados práticos de todas estas medidas e ao aumento do sentimento de impunidade em relação àqueles que, directa ou indirectamente, levam a cabo estes actos criminosos, a nossa preocupação é que os portugueses se revoltem e comecem a fazer justiça pelas próprias mãos.


comentar
publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 31.08.10 às 01:17link do post | adicionar aos favoritos

 

Completam-se hoje 13 anos sobre a polémica e fatídica morte de Diana, a Princesa de Gales.

Diana Frances Spencer nasceu em Sandringham, Norfolk, Reino Unido, no dia 1 de Julho de 1961, tendo sido a primeira mulher do Príncipe Carlos de Inglaterra.

O seu casamento realizou-se a 29 de Julho de 1981 na Catedral de São Paulo em Londres, e logo foi considerado o casamento do século XX e comparado a um perfeito “conto de fadas”.

Do matrimónio nasceram os Príncipes William (21-06-1982) e Henry (15-09-1984), respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão à coroa britânica.

Não obstante ser considerado um “conto de fadas”, a relação entre o Príncipe Carlos e a Princesa Diana começou a esmorecer cada vez mais a partir da segunda metade da década de 80, culminando com o anúncio formal da sua separação em 1992.

A separação oficial ocorreu no dia 9 de Dezembro de 1992, apesar de só em 28 de Agosto de 1996 o divórcio ter sido definitivamente concluído.

O acordo de divórcio contemplou a possibilidade da Princesa Diana continuar a residir no Palácio de Kensington e confiou a guarda dos jovens príncipes quer ao Príncipe Carlos, quer à Princesa Diana.

Para além disso, ficou definida uma quantia que se calcula em cerca de 17 milhões de libras que seria atribuída à Princesa, caso esta renunciasse ao tratamento de “Sua Alteza Real”, condição que viria a ser aceite, passando, a partir daí, o seu título a ser “Diana, Princesa de Gales”.

Ao longo da sua vida, a Princesa Diana granjeou fama internacional pelo seu apoio activo a projectos de caridade, e, em especial, pela sua ajuda em diversas campanhas, das quais, as mais emblemáticas, foram as campanhas contra as minas terrestres e no combate à Sida.

A imagem da Princesa Diana, em 1987, sentada numa cama de hospital a segurar a mão de um doente infectado com o vírus HIV ficou gravada na memória de milhões de pessoas, contribuindo esse seu gesto “simples” para mostrar ao mundo que a Sida não poderia ser contraída através do toque, e que as pessoas infectadas com o vírus não mereciam o isolamento, mas sim a compaixão.

Por outro lado, outra das imagens que ficou retida na memória colectiva foi aquela em que a Princesa Diana, numa visita a Angola em 1997 como voluntária da Cruz Vermelha, é fotografada junto de um conjunto de crianças vítimas de rebentamentos de minas.

A morte trágica e inesperada da Princesa Diana ocorreu a 31 de Agosto de 1997 em Paris, quando o automóvel em que seguia com o seu companheiro egípcio Dodi Al-Fayed se despistou no túnel da Ponte de l’Alma, indo embater violentamente no 13º pilar do túnel, causando a morte instantânea de Dodi e do seu motorista, Henri Paul, e, algumas horas mais tarde, a morte da própria Princesa Diana. Já o guarda-costas de Dodi Al-Fayed, Trevor Rees-Jones, que também seguia no carro, foi o único sobrevivente, tendo estado vários meses em coma.

O funeral realizou-se no dia 6 de Setembro de 1997, e calcula-se que mais de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo tenham assistido pela televisão às cerimónias fúnebres.

A Princesa Diana foi sepultada numa ilha do lago que faz parte da propriedade da família, Althorp, no Northamptonshire – Inglaterra, local repleto de simbolismo e onde a própria Princesa Diana passou parte da sua infância.

Trinta e seis árvores, tantas quantos os anos da Princesa, ladeiam o caminho que conduz ao lago; quatro cisnes negros, que simbolizam as sentinelas; lírios e rosas brancas enchem o espaço, as plantas preferidas de Diana; finamente, junto ao lago, existem árvores plantadas pelos Príncipes William e Henry, por outros membros da família e pela própria Princesa Diana.

Diana, Princesa de Gales, a “Princesa do Povo” (como lhe chamou o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair) ou simplesmente Lady Di acabou por se tornar uma das mulheres mais famosas do mundo, um ícone da moda, um ideal de beleza e uma elegância feminina.

Adorada por uns, odiada por outros, a verdade é que a Princesa Diana haveria de converter-se num mito da cultura britânica e numa figura imprescindível da história mundial recente.

Na passagem de mais um aniversário sobre a sua morte, um texto destes impunha-se como singelo tributo a uma pessoa que nos deixou um rio imenso de saudades, não só pelas causas em que acreditou e que abraçou, mas sobretudo pela mulher que foi.


mais sobre mim
Agosto 2010
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9


28



links
pesquisar
 
subscrever feeds
blogs SAPO