Em conferência de imprensa promovida pelo executivo camarário no passado dia 29 de Junho, com o objectivo de esclarecer cabal e definitivamente o custo das Festas da Cidade, o presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca, instigado pelos jornalistas a divulgar os nomes dos patrocinadores e as respectivas quantias que cada um deles suportou, esclareceu que “isso será público já que a Comissão encarregue de organizar as festas da cidade irá apresentar um relatório detalhado sobre as mesmas, ficando para já apenas os valores globais” (in Notícias de Ourém, edição de 2 de Julho, página 9).
Salvo erro ou omissão, estamos em crer que o propalado relatório ainda não foi tornado público, e já passaram cerca de dois meses sobre o fim das festas.
Com efeito, julgamos que é de extrema importância perceber como foi possível a Câmara levar a cabo um programa das Festas da Cidade tão arrojado como aquele a que assistimos, sobretudo numa altura em que a situação económico-financeira nacional não era (é) favorável e conhecido que era o enorme buraco financeiro da Câmara, herdado do executivo anterior.
Para além da “Sagres”, é bom que se conheçam os outros patrocinadores e que parte dos custos cada um suportou, para que todo o processo seja perceptível e transparente… e para que não subsistam quaisquer dúvidas quanto à idoneidade dos “benfeitores” e da bondade das suas acções altruístas e beneméritas.