Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 29.08.10 às 16:05link do post | adicionar aos favoritos

 

A cidadã iraniana de 43 anos Sakineh Mohammadi Ashtiani, que em 2006 foi condenada à pena de morte por lapidação por alegado adultério, permanece na prisão, apesar dos incessantes apelos da Comunidade Internacional para que seja libertada.

Esses protestos e apelos internacionais já levaram, aliás, as autoridades iranianas a alterar a pena para enforcamento.

E acrescentam que Teerão ainda não decidiu sobre o futuro de Ashtiani.

Entretanto, cem cidades de todo o mundo, incluindo Lisboa, uniram-se num gesto de solidariedade contra a anunciada lapidação de Ashtiani, um gesto que vem ganhando cada vez mais força e mobilizando não só cidadãos anónimos, como também governos, instituições pró-vida e ONG’S.

Se levarmos em linha de conta que, para os países ditos civilizados, a vida humana é inviolável e que o artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos do Homem estabelece expressamente que ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante, então seremos levados a considerar que o Irão está mais uma vez, manifesta e deliberadamente, a cometer atrocidades contra a vida humana, atitude que é não só deplorável e repudiante como igualmente chocante.

A esta incipiência de valores e de carácter das autoridades iranianas, não se pode opor uma também frouxa opinião pública internacional, e muito menos a passividade ou a conivência de todos os países livres e democráticos e dos seus dirigentes.

Para além disso, a arrogância, a falta de ética e a miserável conduta das autoridades iranianas, que encontram no seu presidente o seu expoente máximo, não podem impor ao mundo as suas imoralidades e desmandos, alicerçadas apenas nuns dizeres de um “Livro” pretensamente sagrado.

Estes costumes arcaicos e aberrantes, cujo papel da mulher é levado ao extremo da indiferença e da submissão, jamais pode relevar num mundo que se quer pleno de igualdade.

Estes valores do humanismo universalista, como é o respeito pela vida humana, não se coadunam, portanto, com regimes autoritários e despóticos, onde líderes políticos e/ou espirituais masturbam as suas levianas vaidades pessoais a seu belo prazer, protegidos por textos erradamente interpretados e moldados ao mais asqueroso e vil dos sentimentos: considerar um ser humano, no caso as mulheres, como um ser inferior, sem direitos, sem liberdade de poder exprimir as suas opiniões e irremediavelmente subjugada aos interesses nefastos do seu “dono”.

É por isso que estes líderes iranianos envergonham o mundo, são meléficos e tremendamente perigosos.

Mas, infelizmente, não são os únicos.

 

 

Finalmente, deixamos aqui o apelo para que todos assinem esta petição, para ver se ainda há alguma justiça neste nosso mundo ainda repleto de grandes atrocidades e injustiças.


Vitima a 29 de Agosto de 2010 às 22:21
Não concordo com esta situação mas cá também acontecem destas coisas e ninguém fala. Cá um filho não tem direito a estar com o seu Pai doente a acamado, duvido que no Irão não tenho esse direito. Cá um filho é detido apenas por estar com o seu Pai doente a acamado, duvido que isso aconteça no Irão. Cá quem critica a justiça é perseguido, cá também não há liberdade.

Portugal faz parte desse mundo ainda repleto de grandes atrocidades e injustiças. Neste país também há violação de direitos humanos e nisso não falam e tentam abafar, é este o país do faz-de-conta.

O estado Português não é pessoa de bem e viola direitos humanos. Portugal não é um estado de direito e é um país sem lei, a lei é feita na altura pelo tribunal de acordo com os interesses existentes. As instituições não têm credibilidade, ninguém as controla, não prestam contas a ninguém, quem as impede de violar a lei (que apesar de tudo está escrita embora não seja cumprida) e de cometeram as maiores atrocidades? A justiça neste país é uma tortura, não lida bem com a critica e persegue os opositores como antes do 25 de Abril.

O meu Pai morreu, foi tratado pela justiça como uma coisa que estava ali num canto à espera da morte, que nem direito tinha de estar com os filhos. Uma atitude de completo desprezo pela
pessoa humana. Tinha-o visto há 10 meses no hospital, vi-o no hospital 2 dias antes de morrer, isto é monstruoso. Como eu critiquei essa justiça, agora estão a fazerem-me a vida negra,
inventaram custas, incidentes, etc , para eles não há regras, é o vale tudo. Violam a constituição, a lei e os direitos humanos, e tudo isto com a cumplicidade de alguns meios de comunicação social para quem isto não é uma noticia de interesse publico, isto é uma noticia que convêm abafar. Está na constituição que os tribunais administram a justiça em nome do povo, assim eles devem prestar contas a nós. Apelo a todas as pessoas de bem que por um mundo melhor divulguem esta mensagem. Isto não acontece só aos outros, tenham cuidado, muito cuidado com esta in )justiça, obrigado.

João Carlos Pereira e Friends a 29 de Agosto de 2010 às 22:46
Caro(a) litor(a),

Antes de mais, muito obrigado pelo seu comentário. Não podemos deixar de concordar plenamente com o que referiu, sendo que em Portugal, apesar de se apregoar aos quatro ventos que vivemos num estado livre e democrático, infelizmente ainda se continuam a praticar algumas atrocidades contra as pessoas, como aquelas que nos contou.
Assim sendo, este é também um fórum que pretende justamente denunciar este tipo de situações que nos devem envergonhar, mas, sobretudo, inquietar.
Lamentamos sinceramente tudo por que passou (ou passa) e, se pudermos com este texto e a força da nossa palavra, contribuir de alguma forma, ainda que pequena, para obviar a sua situação, tal será motivo para nos sentirmos satisfeitos pela nossa modesta, mas sincera contribuição.
Entretanto, respondendo ao seu apelo, e se assim nos permitir, faremos a divulgação do seu comentário no nosso Blog, assim como no nosso perfil do Facebook.

Por ora, resta-nos transmitir-lhe a nossa amizade e solidariedade, assim como desejar-lhe, na medida dos possíveis, votos dos maiores sucessos e felicidades.

Com respeito,

João Carlos Pereira e Frieds

Vitima a 29 de Agosto de 2010 às 23:49
Muito obrigado pela sua atenção.

Neste país acontecem coisas monstruosas, eu fui detido e acusado de invadir o domicílio do meu Pai quando me desloquei lá para estar com ele uma vez que ele estava doente e acamado, claramente é tudo ilegal, fazem isto porque contam que fiquei tudo abafado. Devido a isso estive cerca de um ano e meio sem o ver, é desumano. No dia do julgamento a pessoa que apresentou a queixa e que nem sequer tinha legitimidade para a apresentar, retirou-a para abafar estas ilegalidades. Por absurdo que pareça depois mandaram as custas para mim. Tinha sido determinado um horário de visitas ao meu Pai e mesmo assim não o consegui ver. Pedi certidão ao tribunal desse horário de visitas para poder agir contra a pessoa, a minha madrasta que não o estava a cumprir e passados 2 meses ainda não a tinha. Queixei-me ao tribunal e este veio dizer que eu já tinha levantado essa certidão a aplicou custas do incidente de 100€. Foi tudo inventado eu (ainda) não estou maluco. Pedi as provas e eles não as tinham nem podiam ter, mesmo assim depois mandaram a conta para eu pagar, eu escrevi ao tribunal a dizer que não ia pagar pelos erros deles. Com isto tudo só me entregaram essa certidão 6 meses depois de a ter pedido, neste período eu não conseguia ver o meu Pai nem agir contra ela. Devido a essas custas penhoram parte do meu vencimento e um mês depois o carro. Além de eu não dever nada a penhora do carro além do vencimento é abusiva, ilegal e mesmo inconstitucional. Os tribunais não têm legitimidade democrática uma vez que o seu poder não resulta de eleições. Eles são tratados com Deus tendo um poder absoluto sendo simples mortais como todos nós. Quando eles violam a lei e os direitos humanos nós não temos a quem recorrer. Há vários artigos que dizem que os Portugueses não acreditam na justiça e têm razão para isso. Vejam a justiça até tem um sindicato! Todo o poder tem de ser devidamente controlado senão acontecem abusos.

Cheguei a apresentar uma queixa contra ela por impedimento de visita e veio arquivada com argumentos da treta, quando eu apresentei testemunhas e os factos foram provados. Eu queixei-me do comportamento da justiça e agora sou perseguido, por mais razão que tenha vem sempre tudo arquivado.

Tenho tentado recorrer à comunicação social para denunciar esta violação de direitos humanos e não querem saber. Penso que se isto acontecesse na China ou noutro país sabia-se cá, como é cá é melhor abafar, é este o país do faz-de-conta.

Deixo aqui um link para um excelente artigo sobre o estado da Justiça
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/constanca-cunha-e-sa/o-estado-da-justica?nPagina=1

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/estudo-da-sedes-revela-que-o-maior-problema-da-democracia-e-o-descredito-da-justica_1390009

João Carlos Pereira e Friends a 30 de Agosto de 2010 às 00:23
Caro leitor,

Obrigado mais uma vez pelos seus esclarecimentos sobre esta situação absurda e injusta com que está confrontado.
Daremos voz ao seu apelo através da publicação do seu texto neste Blog e no nosso perfil do Facebook.
Até lá, aceite o nosso abraço de amizade e o desejo de que tudo venha a ter o desfecho por que luta.

Com amizade,

João Carlos Pereira e Friends

ribas a 12 de Julho de 2012 às 15:07
Então aqui vai mais um caso em plena democracia. Aconteceu no século XXI. Num país onde o honesto paga e o desonesto goza com o pagode. Então aqui vai a anedota que é esta justiça, devidamente contada. Como sabem, Portugal vive demasiado encurralado em leis e decretos, mas dar cumprimento, está quieto. Mas se um cidadão demonstra conhecimento, há que arrepiar caminho e se possível abatê-lo na primeiro oportunidade. A minha vida tem sido dura e para conviver em comunidade é preciso ter um estômago do caraças, daí em eu já ter mudado de casa quatro vezes. Por estranho que possa ser, foram todas por falta de respeito da vizinhança, pelo ruído e incomodidade. Se nas primeiras habitações ainda dava por desbarato à pouca credibilidade na atuação policial, dizendo-se por falta de legislação, o mesmo não podem ser admitidos os factos depois de criada alguma legislação - ruído da vizinhança. Durante anos tive que levar com um canídeo, noite e dia a ladrar. Durante anos tive que levar com a vizinhança que de noite ouvia TV até às tantas, que bailava e cantava porque ao outro dia não íam trabalhar. Recebiam ou recebem o RSI. Durante um dúzia de anos, muitas noite passara na Esquadra da PSP local ou noutras noites esperava horas à espera da PSP para mandar calar a sociedade que vive à custa dos nossos impostos ou até daqueles futuros deputados que esperam a sua vez para escorrepiar mais um subsidio dos impostos impostos aos contribuintes. Como a PSP e a Câmara não resolveram a situação, lembrei-me de fazer somente isto: escrevi uma missiva contando o que se passava naquelas longas noites, e as incapacidades de atuação das autoridades.Nesse texto e atendendo a que no meu prédio era impossível criar administração, adiantei que um dei alguém seria corresponsabilizado. Tirei várias cópias e fi-las correr pelos Governo Civil; MAI; AR e Tribunal da comarca, etc. Pensei após isto que se alguém fosse consciente iria tomar diligências. O que veio a acontecer afinal? Uma bela manhã, 7 horas, ainda ensonado batem à porta. 5 PSP, com mandado de busca a mando do Tribunal. A forma de atuação estava clara ao afirmar o senhor procurador de que eu era perigoso e então o crime inseria-se no crime de ameaças e de falsificação de documentos.
Quanto à falsificação de documentos, ainda hoje desconheço a diretiva, a não ser a das fotocópias. quanto ao crime de ameaças, com certeza só se for a da corresponabilização de responsabilidades nos factos contados. Acontece que a PSP me remexe todo o apartamento e leva-me o computador pessoal e um aparelho medidor de ruído que levam sem saber a utilidade (espetacular). Durante um ano fui constituído arguido com termo de identidade e residência. Passado esse tempo recebo uma notificação dando como arquivado o processo, dando-me 90 dias para levantar o equipamento apreendido. espetacular. Para o levar foram precisos cinco mas para o devolver, tive que pagar combustível para me deslocar. O que detetei nas buscas ao computador?!... 3 horas de pesquisa às músicas instaladas, deixando o sistema de pesquisa no meu software. Depois deste arquivamento e depois do ano em que esperava a resolução ou acusação, deixei que a vizinhança se expandice nas noitadas. Mas no dia imediato corri às autoridades que me investigaram a transmitir-lhe a continuidade do ruído e da instabilidade no prédio. Aceite a consequente queixa pelas autoridades e a denuncia transmitida ao MP ou ao Tribunal, passados meses recebo a resposta de uma senhora procuradora, informando que o caso era arquivado, por não se enquadrar no Direito Penal, querendo dar continuidade no processo teria que requer assistente. Termino porque esta é a verdadeira história contada por quem até entre 1978 e 1983, vestiu a farda da PSP, foi dos primeiros no curso de agente e a graduado, mas por vergonha, abandonou a autoridade porque de autoridade os nossos agentes pouco ou nada sente no corpo e na alma.

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