Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 06.12.10 às 18:11link do post | adicionar aos favoritos

 

Um avião das linhas aéreas angolanas (TAAG) que descolou hoje em Lisboa com destino a Angola teve de fazer uma aterragem de emergência na Portela, poucos minutos após ter levantado voo.

Aparentemente, a causa foi problemas técnicos que o Boeing 777 teria experimentado durante a descolagem.

Vários pedaços da fuselagem teriam mesmo se soltado do avião, acabando por gerar o pânico em algumas zonas da cidade de Almada, com os objectos a caírem do céu e a danificar algumas casas e viaturas que se encontravam estacionadas na rua.

Há até relatos que o incidente terá alegadamente ferido sem gravidade algumas pessoas, que não imaginariam decerto que hoje iriam levar com alguns bocados de um avião na cabeça.

Não fosse o caricato da história e não ter havido uma tragédia de maior, a situação até poderia ter passado relativamente despercebida aos olhos da opinião pública.

No entanto, a verdade é que estamos perante um aparelho da TAAG, a mesma companhia aérea que tem visto nos últimos tempos a União Europeia a incluí-la na lista negra das companhias de aviação proibidas de voar no espaço aéreo comunitário, precisamente pelo seu péssimo historial de segurança.

Mesmo para Portugal, a companhia angolana já esteve por diversas vezes interdita de voar, uma vez que alguns dos aviões da sua frota, por falta de manutenção, oferecem condições de segurança muito duvidosas, pondo assim em risco não só passageiros como também a integridade dos territórios que sobrevoam (pessoas e bens).

 

Ainda há apenas dois anos, um dos motores de um Boeing 747 da TAAG, que fazia a ligação entre o Rio de Janeiro e Luanda, explodiu em pleno oceano atlântico. A tragédia só não ocorreu, porque os 747 possuem quatro motores e os estilhaços provocados pela explosão não atingiram por milagre a fuselagem, o que, a acontecer, levaria à despressurização da cabina e a uma possível desintegração e consequente queda do avião.

No caso de hoje, foram apenas umas peças que se soltaram do aparelho, o que fez com que o piloto, conscientemente, regressasse ao aeroporto e aterrasse em segurança.

Porém, esta história levanta-nos um velho problema que é a localização do aeroporto de Lisboa.

Todo o tráfego aéreo do aeroporto da portela tem obrigatoriamente que utilizar os sentidos norte ou sul para aterrar ou levantar voo, o que, pela orientação das pistas, conduz inevitavelmente os aviões a sobrevoar zonas de grande densidade populacional.

O caso paradigmático é o lado sul, com os aviões a sobrevoar a baixa altitude o pleno coração da capital portuguesa.

 

Até que não ocorra uma verdadeira tragédia sobre Lisboa, aquele punhado de gente saudosista e bairrista vai continuar a fazer finca-pés à não deslocalização do aeroporto seja para que parte for. Eles querem ter o aeroporto dentro de casa, se possível à porta, para sua inusitada e exclusiva comodidade.

Querem lá saber do ruído (já estão habituados), importam-se lá com a segurança dos seus concidadãos… o que interessa é estar em cinco minutos no aeroporto, ou até mesmo ir a pé, o resto que se lixe! Afinal, o mal só acontece aos outros…!

Por agora foram peças, por estes dias, quem sabe, um motor e, depois (longe vá o agoiro), o avião todo.

Nessa altura, queremos ver a “tromba” de todos aqueles para quem a Portela é a verdadeira e única jóia da coroa nacional.

É que os tempos que vivemos neste dealbar do século XXI não se compadecem com visões mesquinhas e preconceitos retrógrados. Com esta gente e a pensarmos assim, muito dificilmente sairemos da cepa torta ou deixaremos de ser um pequeno país à beira-mar plantado…


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 14.09.10 às 23:58link do post | adicionar aos favoritos

6 de Setembro de 1997 – Príncipes William e Henry à passagem do cortejo fúnebre de sua mãe, Diana, a Princesa de Gales.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 31.08.10 às 01:17link do post | adicionar aos favoritos

 

Completam-se hoje 13 anos sobre a polémica e fatídica morte de Diana, a Princesa de Gales.

Diana Frances Spencer nasceu em Sandringham, Norfolk, Reino Unido, no dia 1 de Julho de 1961, tendo sido a primeira mulher do Príncipe Carlos de Inglaterra.

O seu casamento realizou-se a 29 de Julho de 1981 na Catedral de São Paulo em Londres, e logo foi considerado o casamento do século XX e comparado a um perfeito “conto de fadas”.

Do matrimónio nasceram os Príncipes William (21-06-1982) e Henry (15-09-1984), respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão à coroa britânica.

Não obstante ser considerado um “conto de fadas”, a relação entre o Príncipe Carlos e a Princesa Diana começou a esmorecer cada vez mais a partir da segunda metade da década de 80, culminando com o anúncio formal da sua separação em 1992.

A separação oficial ocorreu no dia 9 de Dezembro de 1992, apesar de só em 28 de Agosto de 1996 o divórcio ter sido definitivamente concluído.

O acordo de divórcio contemplou a possibilidade da Princesa Diana continuar a residir no Palácio de Kensington e confiou a guarda dos jovens príncipes quer ao Príncipe Carlos, quer à Princesa Diana.

Para além disso, ficou definida uma quantia que se calcula em cerca de 17 milhões de libras que seria atribuída à Princesa, caso esta renunciasse ao tratamento de “Sua Alteza Real”, condição que viria a ser aceite, passando, a partir daí, o seu título a ser “Diana, Princesa de Gales”.

Ao longo da sua vida, a Princesa Diana granjeou fama internacional pelo seu apoio activo a projectos de caridade, e, em especial, pela sua ajuda em diversas campanhas, das quais, as mais emblemáticas, foram as campanhas contra as minas terrestres e no combate à Sida.

A imagem da Princesa Diana, em 1987, sentada numa cama de hospital a segurar a mão de um doente infectado com o vírus HIV ficou gravada na memória de milhões de pessoas, contribuindo esse seu gesto “simples” para mostrar ao mundo que a Sida não poderia ser contraída através do toque, e que as pessoas infectadas com o vírus não mereciam o isolamento, mas sim a compaixão.

Por outro lado, outra das imagens que ficou retida na memória colectiva foi aquela em que a Princesa Diana, numa visita a Angola em 1997 como voluntária da Cruz Vermelha, é fotografada junto de um conjunto de crianças vítimas de rebentamentos de minas.

A morte trágica e inesperada da Princesa Diana ocorreu a 31 de Agosto de 1997 em Paris, quando o automóvel em que seguia com o seu companheiro egípcio Dodi Al-Fayed se despistou no túnel da Ponte de l’Alma, indo embater violentamente no 13º pilar do túnel, causando a morte instantânea de Dodi e do seu motorista, Henri Paul, e, algumas horas mais tarde, a morte da própria Princesa Diana. Já o guarda-costas de Dodi Al-Fayed, Trevor Rees-Jones, que também seguia no carro, foi o único sobrevivente, tendo estado vários meses em coma.

O funeral realizou-se no dia 6 de Setembro de 1997, e calcula-se que mais de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo tenham assistido pela televisão às cerimónias fúnebres.

A Princesa Diana foi sepultada numa ilha do lago que faz parte da propriedade da família, Althorp, no Northamptonshire – Inglaterra, local repleto de simbolismo e onde a própria Princesa Diana passou parte da sua infância.

Trinta e seis árvores, tantas quantos os anos da Princesa, ladeiam o caminho que conduz ao lago; quatro cisnes negros, que simbolizam as sentinelas; lírios e rosas brancas enchem o espaço, as plantas preferidas de Diana; finamente, junto ao lago, existem árvores plantadas pelos Príncipes William e Henry, por outros membros da família e pela própria Princesa Diana.

Diana, Princesa de Gales, a “Princesa do Povo” (como lhe chamou o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair) ou simplesmente Lady Di acabou por se tornar uma das mulheres mais famosas do mundo, um ícone da moda, um ideal de beleza e uma elegância feminina.

Adorada por uns, odiada por outros, a verdade é que a Princesa Diana haveria de converter-se num mito da cultura britânica e numa figura imprescindível da história mundial recente.

Na passagem de mais um aniversário sobre a sua morte, um texto destes impunha-se como singelo tributo a uma pessoa que nos deixou um rio imenso de saudades, não só pelas causas em que acreditou e que abraçou, mas sobretudo pela mulher que foi.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 29.08.10 às 03:54link do post | adicionar aos favoritos

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