Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 12.12.10 às 18:41link do post | adicionar aos favoritos

 

Para pôr termo ao lamentável folhetim da iluminação de Natal, quer em Ourém quer em Fátima (ou Cova de Iria?), eu, João Pereira, me confesso.

Falando apenas de Ourém, já que Fátima, sendo a jóia da coroa para muito boa gente (que se esquece que Ourém sempre foi, é e, se o bom senso imperar, há-de continuar a ser a sede do concelho) não é chamada hoje para este texto, posso dizer que percorri todas as artérias da minha querida cidade (na qual eu nasci) à procura de algo novo que me lembrasse o Natal.

O que constatei foi, à excepção da árvore de Natal gigante junto aos Paços do Concelho, um arraial folclórico que me lembrou as festas populares. Julguei que o Santo António tinha chegado mais cedo, ou então que as estações do ano haviam sido trocadas.

A iluminação é, com efeito, feia, assustadoramente mal concebida e pindérica. Revela um mau gosto atroz, amplamente saloia e brejeira.

Acho sinceramente que, ou cumpríamos o rigor de austeridade financeira com que todo o país (incluindo regiões autónomas) está confrontado, ou então não se gastava um único cêntimo nesta feira de vaidades e iluminações que só servem para enganar parvos e gente incauta.

Se há um ano estávamos falidos, hoje estamos falidamente iluminados.

Demagogicamente, os caciques locais querem-nos atirar para os olhos as benfeitorias deste Natal, como se o povo tivesse memória curta e não se lembrasse do que se tem escrito por aí.

É fácil vociferar despautérios contra a gestão camarária anterior. Eu próprio teci veladas e objectivas críticas a respeito do marasmo que nos impuseram em mandatos anteriores.

Mas, paradoxalmente, não vejo o que é que tenha mudado. Ou melhor, algo mudou, mas não augura um bom presságio.

Certa vez, perguntei a Orlando Cavaco (e espero não estar a cometer nenhuma inconfidência), na dependência da Caixa Geral de Depósitos (passo a publicidade), por que razão a Câmara Municipal só nomeava boys social-democratas para os principais cargos dirigentes do nosso concelho. A resposta que obtive foi que, por estarem dentro dos assuntos, eles seriam os mais qualificados para as diversas funções…

Hoje, a pergunta que deixo aqui é a seguinte: quantos boys do PSD a actual maioria pôs na rua quando assumiu funções? E quantos boys socialistas entraram na órbita municipal?

Não estaremos, neste momento, com um aparelho público a nível local super obeso, cujas tetas, por tão ordenhadas que têm sido, começam a dar sinais de cansaço?

Não estará a actual maioria a dar guarida a uma trupe de gente que, a juntar à que já lá estava, apenas se quer orientar na vida e delapidar o pouco que nos resta?

 

E quem pagou as festas da cidade? Quem são os misteriosos benfeitores que proporcionaram ao povo um chá inebriante que apenas serve para distrair e enganar as pessoas? E que apenas serve para cativá-las e domá-las?

Por que razão Ourém só tem dois (salvo erro) planos de pormenor, e um, precisamente na Caridade?

Será que quem anda a patrocinar / financiar a Câmara Municipal de Ourém são os amigos e afilhados que, a troco de uns tostões, vão recebendo uns favorzões?

Por que razão ninguém nos explica isto?

Claro que o povo, enquanto anda entretido com festinhas, inaugurações e luzinhas, não tem tempo para pensar nestas coisas.

Se Salazar embrutecia o povo negando-lhe a educação, nos tempos que correm dão-se-lhe uns copos e umas bifanas que ele fica estupidamente entretido. E o resto meus senhores? E as contas? E o dinheiro, vai-se buscar onde?

E depois poupa-se na lenha das criancinhas, porque essas lá têm que se aguentar… E depois desconfia-se dos professores, porque esses a lenha podem roubar…

Caros amigos: estamos em crise, e ponto final.

Uma árvore de Natal gigante? Sim senhor, assino por baixo. Tudo o resto é feio, é dinheiro mal gasto, são presentes envenenados e uma tremenda falta de gosto.

Este novo-riquismo sempre me fez muitas borbulhas, estraga-me a pele, sei lá, sobretudo esta vida fácil quando metemos a nossa burra foice em seara alheia, a do Estado, a grande teta que alimenta falidos e desprovidos de negócio ou futuro.

Espero que o Orlando Cavaco ainda se lembre da proposta que me fez no Café Chiado há alguns anos atrás, porque hoje, mais do que nunca, tenho pena de ter sido quem fui ou de ter (termos) sustentado muitos burros a garbosos pães-de-ló… a não ser que, feitas as contas deste rosário infeliz, ainda apareça o Pai Natal a dizer-me o contrário.

Tenham umas Festas imensamente felizes e, já agora, um Excelente e Santo Natal.     


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 27.11.10 às 02:06link do post | adicionar aos favoritos

 

O Jornal “O Mirante” deu-nos conta, no passado dia 20 de Novembro, de uma notícia fabulosa: segundo o jornal, a Câmara Municipal de Ourém vai gastar este ano 105.690 euros em animação de Natal.

Ora aí está, tesos que nem um carapau, mas sempre em festa!

A aposta vai para a animação das cidades de Ourém e Fátima, na qual se integra o projecto “Fátima Cidade Natal”, e que visa dinamizar o comércio local.

Desde concertos e teatro, passando por exposições e árvores de Natal gigantes, até às pistas de gelo, vamos ter de tudo um pouco, à grande e à francesa.

Na sede do concelho, os oureenses poderão patinar no gelo e admirar as luzes de Natal, aquelas que no ano passado ficaram na gaveta por estarmos numa conjuntura de crise e com um passivo na edilidade de mais de 50 milhões de euros.

Este ano, como a crise já passou, toca de pôr mãos à obra e dar à população uma mão cheia de alegria e festa.

Quer-nos parecer que, qualquer dia e por este andar, para além do “Paulinho das Feiras”, vamos ter também o “Paulinho das Festas”.

Para uma Câmara com a corda na garganta e endividada até à medula, convenhamos que são festas e folclore a mais.

Ainda nem sabemos quem foram os angélicos patrocinadores misteriosos das festas da cidade (e quanto ao relatório, nem vê-lo), e aqui vai mais uma para a prateleira dos troféus.

O que interessa é manter o povo distraído, dar-lhe música, fogo-de-artifício e comes e bebes. O resto, logo se vê, amanhã é outro dia…

 

Esta aposta forte na animação de Natal é um investimento, afirmou Nazareno do Carmo, o vereador socialista com o pelouro de Fátima. E acrescenta esta ideia peregrina: “Pode não trazer muita gente [a Fátima, segundo depreendemos], mas o que está em causa são os interesses dos comerciantes”.

Ora, claro está, pode não haver clientes, mas os comerciantes também têm o direito de patinar no gelo e deliciar-se com a iluminação de Natal. Mesmo que não vendam nada…

Pela nossa parte, deixamos mais uma sugestão à Câmara de Ourém: já temos saudades daquele sistema sonoro que era colocado nas principais artérias da cidade a passar melodias de Natal. E se a Câmara recuperasse esta aconchegante ideia? Mais ainda: a vereação, dirigentes de empresas municipais, boys e afins podiam gravar uma música para animar os oureenses enquanto estes fazem as suas compras de Natal. A letra podia começar assim: “É Natal, é Natal, vamos a Ourém, visitar o bom presidente que o povo tem. É Natal, é Natal, vamos a Ourém, visitar o bom presidente que o povo tem...”.    


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 24.11.10 às 21:31link do post | adicionar aos favoritos

Como se não bastassem os procedimentos complicados e esquisitos que agora são utilizados para a distribuição de lenha às Escolas e Jardins de Infância do nosso concelho, surge agora uma nova moda, que é a utilização de registos fotográficos para se ficar com a certeza da quantidade de lenha que é distribuída e que a mesma não arde antes de tempo.

Se calhar as entidades competentes do nosso município têm receio que os seus alunos, na falta de uma bucha para aconchegar o estômago a meio da manhã ou da tarde, e tendo em conta a crise que graça por aí, comecem agora a digerir troncos de lenha para matar a fome, ou então que alguém comece a surripiar a lenha e a leve para casa no bolso.

De facto, os tempos são mesmo de crise…

Resta saber se é a lenha que está mesmo em crise por estas bandas, ou se é a escassa competência e o minúsculo cérebro das pessoas que está cada vez mais a minguar com o tempo.

Andarão as pessoas responsáveis por esta área a ver os outros à sua própria imagem e semelhança?    


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 18.11.10 às 21:59link do post | adicionar aos favoritos

 

 

Já se sabia que o novo edifício da Câmara Municipal de Ourém (CMO), apesar de ter uma arquitectura moderna e atraente, ficou aquém das necessidades da autarquia.

Parece anedota que uma obra feita de raiz, e com custos muito significativos, não possa albergar todos os serviços camarários de forma condigna, mormente a realização das reuniões da Assembleia Municipal que, a braços com a reduzida dimensão da sala que ali foi criada, tem de andar a saltitar de espaço em espaço à procura daquele que mais se adequa ao momento.

Quanta incompetência para não se ver que a obra era pequena e que não cabia lá tudo… Só mesmo alguém com vistas curtas para não se aperceber do erro logo no papel!

E era esta a terra de novos horizontes que nos haviam prometido… Talvez, quiçá, fosse antes a terra dos pequeninos, com manias de sabichões, mas inexoravelmente trapalhões.

Agora, a CMO, numa tentativa de salvar a honra do convento, tornou pública a sua velha pretensão de dinamizar o antigo edifício dos Paços do Concelho, hoje transformado em albergue temporário (do Agrupamento de Escolas, do Lions Clube, etc.).

Segundo o presidente da Câmara, o projecto prevê a construção, no piso térreo, de um auditório, onde deverá funcionar a Assembleia Municipal, e de um Salão Nobre.

No piso superior, o espaço vai ser remodelado para ali poderem funcionar os gabinetes da presidência, dos vereadores e respectivas assessorias.

 

Como diz o próprio presidente, os centros de decisão da edilidade vão regressar às origens, que é como quem diz, vão passar do novo para o velho edifício.

Esta brincadeira, que irá custar quase 900.000 euros ao erário público (embora se fale que o projecto será candidato a fundos comunitários), prevê ainda outras benfeitorias, como a colocação de um elevador para pessoas com dificuldades motoras e a construção de uma passagem aérea envidraçada, ao nível do primeiro andar, que irá ligar a Câmara antiga à Câmara nova, ou vice-versa, uma espécie de cordão umbilical entre o passado e o presente, um corredor de modernidade para tornar ainda mais vivos na memória dos oureenses os atentados terroristas que têm desde há muito alvoraçado a nossa terra.

Não fosse a burrice e a estupidez dos anteriores executivos e talvez estivéssemos hoje a falar, não de 900.000 euros, mas de uma soma substancialmente menor.

De qualquer forma, espera-se que a gestão socialista não faça erguer novos corredores aéreos pela cidade, pelo menos como tapa buracos como o que agora se propõe construir, e não surpreenda a população com uma destas obras modernaças a ligar a Câmara antiga ao Cinema, ou a recuperar a velha ideia megalómana e visionária de David Catarino, construindo um agradável teleférico para ligar os gabinetes da presidência e da vereação directamente ao Santuário de Fátima, com escala na Ucharia do Conde.

Valha-nos o Santíssimo Sacramento.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 10.11.10 às 23:28link do post | adicionar aos favoritos

 

Falar em grandes obras no concelho de Ourém, nos últimos dez a quinze anos, é falar obrigatoriamente da construção do Itinerário Complementar nº 9 (vulgo IC9), uma obra de envergadura anormal para o que estávamos habituados, mas que, nem por isso, deixou de estar isenta de avanços e recuos que quase a mataram e muitas vezes a adiaram.

Com efeito, muitos têm sido os entraves que foram sendo colocados à construção do IC9 no concelho de Ourém. Vejamos alguns exemplos:

 

a) Decisores políticos incompetentes e incapazes, que não souberam alavancar este projecto e implementá-lo em devido tempo;

 

b) Presidentes de junta (mormente aqueles em que as suas freguesias eram / são atravessadas pelo IC9) que se aliaram àqueles decisores incompetentes na ignorância e nas questiúnculas bairristas subservientes aos interesses particulares;

 

c) Gente influente da nossa praça que achava esta obra simplesmente desprezível e sem qualquer utilidade prática para o nosso concelho;

 

d) Um Plano Director Municipal (PDM) que era (e continua a ser) irrealista, mal concebido e inibidor do nosso desenvolvimento; ou

 

e) A existência de organizações ambientalistas que, armadas em únicas defensoras da natureza, vêem destruição em todo o lado e não perdem uma oportunidade para entravar qualquer projecto que cheire a progresso e a modernidade.

 

O rol de entraves seria naturalmente extenso, mas há, pelo menos, três denominadores comuns em todos eles: incompetência, falta de ambição (visão) e interesses particulares instalados.

Na verdade, fala-se há muito tempo – tempo até demais – na construção do IC9, mas fomo-nos habituando a aceitar naturalmente os seus sucessivos adiamentos, talvez por já não acreditarmos que isso fosse algum dia possível.

Não que isso fosse uma fatalidade inevitável, mas porque já não acreditávamos na capacidade dos decisores políticos para seguir em frente com o projecto, para reivindicar junto dos organismos nacionais, regionais e locais a sua construção e para se baterem afincadamente pelos interesses superiores do concelho.   

Esta desilusão latente dos oureenses foi ganhando expressão à medida que as sucessivas lideranças autárquicas se iam sucedendo, sem que se vislumbrasse qualquer luz ao fundo do túnel ou um sinal claro de que as coisas podiam ou estavam a mudar.

Não, em vez disso, o que fomos assistindo foi a um desfile de vaidades pífias e incompetências descomunais, até mesmo ao nível da concertação estratégica de esforços e interesses (legítimos) entre os vários municípios abrangidos por este troço rodoviário.  

À incompetência demonstrada, veio somar-se a falta de ambição e de visão. A visão suficiente para pôr em marcha um projecto desta envergadura, olhando mais para a frente, para o futuro, em vez de ficarmos enredados nas ideias pequenas e provincianas do “orgulhosamente sós” e das “vistas curtas”.

Uma visão que nos teria permitido criar há mais tempo uma nova centralidade para o concelho de Ourém no contexto regional e nacional, sabendo daí retirar todas as potencialidades de investimento e de crescimento que uma infra-estrutura como esta nos pode oferecer.

Mas não. Fizemos tudo ao contrário. Preferimos agir como os anões, que vivem na sua aldeia de pequenos sonhos e se contentam com um mundo de pequenas realidades.  

Aos homens (ou mulheres), sobretudo com responsabilidades políticas, exige-se que tenham ambição e visão de futuro, que tenham iniciativa, criatividade e paixão nas actividades que desenvolvem e deixem um lastro de progresso nos seus mandatos.

Finalmente, quando juntamos à incompetência e à falta de visão de futuro os interesses particulares instalados, então aí é que o caldo fica todo entornado.

É que o exercício de um cargo público não é compatível com a cedência a quaisquer interesses particulares, não é compatível com interesses menores que se sobreponham ao interesse geral, assim como não casa bem com “favores”, “amizades” e corrupção.

A verdade é que, também neste ponto, as forças de bloqueio falaram mais alto e armadilharam a pouca vontade que ainda pendia sobre quem tinha o poder e a obrigação de decidir. Pior que isso, só mesmo os próprios decisores políticos a armadilharem as suas vontades e decisões.

 

Seria bom que todos aqueles que enaltecem agora a obra, mas que contribuíram no passado, directa ou indirectamente, com a sua incompetência, falta de visão e conivência com os interesses instalados para o seu adiamento ou não construção, que todos aqueles anões que tecem veladas críticas destrutivas ao projecto e se circunscrevem apenas à tal aldeia de pequenos sonhos e se contentam com um mundo de pequenas realidades, seria bom que todos eles sentissem vergonha e rezassem um acto de contrição.   

Feitas as contas deste rosário, resta-nos uma certeza: não fossem as trapalhadas estapafúrdias a que fomos assistindo no passado, e já teríamos chegado há mais tempo ao ponto em que nos encontramos hoje.

Um ponto sem retorno, porque o IC9 é agora uma realidade inexorável e que se recomenda.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 08.11.10 às 18:51link do post | adicionar aos favoritos

 

A nível profissional, terá lugar amanhã a Auditoria Anual ao Sistema de Gestão da Qualidade da empresa onde exercemos a nossa actividade, de acordo com os princípios da Norma ISO 9001:2008, um acontecimento que já se repete há quatro anos e que se vai enraizando nos nossos hábitos e métodos de trabalho.

Tudo em ordem a satisfazer ao máximo as necessidades e expectativas dos nossos clientes, sempre com a preocupação de respeitar as normas e os regulamentos aplicáveis à nossa actividade, num processo gradual de melhoria contínua.

Mas, não é do nosso caso em particular que vos queremos falar hoje.

Trazemos hoje este tema, não só porque o achamos tremendamente pertinente nos dias que correm, mas também porque se trata de um sistema que pode ser aplicado tanto a organizações privadas como públicas.

Na verdade, as câmaras municipais, enquanto entidades públicas, têm vindo a adoptar cada vez mais este modelo de gestão, o qual consiste, em traços gerais, na avaliação levada a cabo por um Organismo Certificador devidamente acreditado, que atesta que determinada organização cumpre todos os requisitos da Norma ISO 9001 e que incorpora nas actividades que desenvolve princípios importantes de gestão relativos, por exemplo, à focalização nos clientes, à liderança, ao envolvimento das pessoas ou à melhoria contínua.

 

Trata-se, de facto, de uma mais-valia para as organizações, porquanto a sua produtividade sai reforçada (pela estruturação dos seus processos) e bem assim a sua imagem fortalecida pelo prestígio inerente à própria Certificação.

E as câmaras municipais podem e devem usufruir destes benefícios. Através da Certificação da Qualidade, serviços como as actividades de “Instrução e Pagamentos de Actos”, a “Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos”, a “Gestão da Limpeza Urbana”, a “Adjudicação de Empreitadas”, a “Reparação e Manutenção de Viaturas”, a “Autorização de Obras de Edificação” ou o “Licenciamento de Operações de Loteamento e Obras de Urbanização” constituem bons exemplos de áreas onde as câmaras municipais podem melhorar o desempenho dos seus processos.

Esta optimização dos processos internos permite às câmaras oferecer não só serviços de maior qualidade aos cidadãos, como também fazer uma gestão mais eficiente dos recursos de que dispõem.

Aliás, há até quem defenda que a Certificação das autarquias de acordo com a Norma ISO 9001 é cada vez mais importante, principalmente porque o que se visa é uma melhoria contínua dos serviços prestados aos cidadãos, sustentada numa demonstração de confiança e empenho por uma organização e por uma gestão cada vez mais transparente e profissional.

A verdade é que a Administração Pública, em geral, e as câmaras municipais, em particular, sentem, cada vez mais, a necessidade de equilibrar a prestação de um serviço de qualidade aos cidadãos com os custos que lhes estão associados e com as receitas que geram ou obtêm.

Por outro lado, as organizações, sejam públicas ou privadas, para além da Certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade, podem obter ainda certificações, nomeadamente, no âmbito da “Gestão Ambiental”, da “Segurança Ocupacional”, da “Responsabilidade Social” ou da “Segurança Alimentar”.

 

A terminar, formulamos daqui votos para que a Câmara Municipal de Ourém, na pessoa do seu presidente, Paulo Fonseca, siga, entre outros, os exemplos dos municípios da Guarda, Castanheira de Pêra, Celorico de Basto, Guimarães, Lisboa, Nelas, Porto, Batalha, Cantanhede, Mira, Trancoso ou Vila Nova de Gaia, e implemente também o seu Sistema de Gestão da Qualidade – a bem de TODOS, e pela prestação de um verdadeiro serviço público eficiente e de qualidade.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 08.11.10 às 01:12link do post | adicionar aos favoritos

 

A Héstia Editores, com o apoio da Câmara Municipal de Ourém – Divisão de Acção Cultural, acaba de lançar um excelente livro que retrata a História de Ourém e do seu concelho.

Sob o título “Ourém – Uma História de Séculos, com Novos Horizontes…”, esta obra convida-nos a viajar no tempo e a descobrir não só o nosso passado, mas também o nosso presente, num acervo de temas que vão desde a história e a cultura, passando pelas lendas e tradições, pelo património edificado e a sua riqueza arquitectónica, até ao associativismo e a história das freguesias do concelho.

Com prefácio do presidente da Câmara Municipal de Ourém, Paulo Fonseca, este livro que agora é publicado representa mais um documento histórico de inegável riqueza, que passa a estar disponível aos oureenses, através do qual as gentes de Ourém podem (re)encontrar a sua singular identidade, ficar a conhecer-se melhor e a compreender com outros olhos a sua terra. 

Doravante, iremos recuperar aqui, aleatoriamente, alguns dos textos que compõem este livro, com autorização expressa do seu Coordenador Geral, António Veiga, a quem desde já agradecemos a compreensão, a simpatia e a amabilidade.

Por fim, resta-nos dirigir os mais sinceros parabéns a toda a equipa que tornou possível este projecto que agora é divulgado, com votos simultâneos de igual sucesso em publicações futuras.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 29.10.10 às 22:58link do post | adicionar aos favoritos

 

As boas notícias são sempre boas notícias e, independentemente de quem as protagoniza, achamos sempre justo dar-lhes o relevo merecido, tendo como único objectivo o superior interesse do nosso concelho.

Referimo-nos ao anúncio da abertura de uma Loja do Cidadão em Ourém, em 2012.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Ourém (CMO), Paulo Fonseca, o projecto visa “providenciar que, no mesmo espaço, os cidadãos possam ter acesso a uma série de serviços que facilitem a sua vida e que, numa só deslocação, possam solucionar os seus problemas, de forma moderna e eficaz”.

Ao que tudo indica, o actual edifício das Finanças vai ser requalificado para que ali também possa funcionar a Loja do Cidadão, um local onde, como se sabe, as pessoas e as empresas têm acesso, de uma assentada, a um número significativo de serviços, como a emissão do Cartão de Cidadão, Passaporte, número de contribuinte, declarações de variada natureza, entre outros, sem necessidade de se deslocarem a múltiplos serviços públicos, com todos os inconvenientes e perdas de tempo que essa circunstância acarreta.

Outra das novidades é o facto de a CMO estar a agilizar a possibilidade de também vir a funcionar naquele espaço um balcão da Segurança Social e dos Correios.

Como parece evidente, a concretizar-se, este projecto irá ser uma mais-valia para todos os oureenses, sobretudo para aqueles que têm de se deslocar à cidade de Ourém para poder usufruir desses serviços e tratar dos seus assuntos pessoais.

Se acrescentarmos a isto o facto de a CMO pretender levar os transportes públicos de passageiros até àquela zona, então juntar-se-á o útil ao agradável, e a medida terá ainda mais impacto e projecção para as populações do concelho.

Não podemos, assim, deixar de nos congratular com esta boa notícia.

 

(Ver fonte da fotografia e da notícia aqui).


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 27.09.10 às 20:03link do post | adicionar aos favoritos

 

Até há bem pouco tempo, quem se dirigisse a Fátima e percorresse as principais artérias da cidade era confrontado com um cenário que tinha tanto de religioso como de carnavalesco.

Referimo-nos às principais ruas comerciais, onde os lojistas prolongavam a venda dos seus produtos nos passeios públicos, tornando a circulação pedonal nessas zonas francamente difícil, para além de constituir um cenário visual que em nada abonava a favor da imagem com que ficavam os visitantes que vinham até Fátima.

O ridículo chegava (e chega, só que agora estão dentro das lojas) ao ponto de se vender de tudo um pouco, desde santos, medalhas e imagens de Nossa Senhora, passando pelas bolas de futebol, cachecóis do Benfica, do Sporting e do Porto, acabando nos baldes, nas pás e nos tractores para as crianças brincarem na praia.

A oferta era variada, mas às vezes muito pouco religiosa. Aliás, a trilogia bem portuguesa do “Fado, Futebol e Fátima”, encontrava aqui o seu expoente máximo, a sua raiz ou o seu embrião. Era perfeitamente normal encontrar num qualquer passeio uma imagem religiosa rodeada por uma bola de futebol e por uma caneca com a cara de um qualquer fadista famoso.

Para pôr fim a este desfile carnavalesco de bugigangas, a Câmara Municipal de Ourém (CMO), e bem, legislou no sentido de obrigar os lojistas a retirarem os seus mostruários dos passeios, desimpedindo-os para os devolver às pessoas.

A medida já deu azo a que, pelo menos, um fiscal da CMO fosse agredido por um lojista, por não concordar com as novas regras que obrigam os comerciantes a expor entre portas todos os seus tarecos e quinquilharias.

Pela nossa parte, para além de concordarmos com a medida, ainda iríamos mais longe: decretávamos a proibição de misturar alhos com bugalhos, sagrado com profano, futebol com religião…

Não se trata de perseguir os lojistas e de coarctar a sua liberdade de venda, trata-se apenas de não conspurcar a imagem que Fátima granjeou desde 1917, poluindo os objectos religiosos que a dignificam e que lhe dão identidade própria, com objectos de uma vida mundana que ficavam bem à venda lá para os lados da feira da ladra.  

Para além disso, as barracas montadas em plenos passeios públicos são uma imagem pouco digna de ser ver, sobretudo para aqueles milhões que visitam Fátima todos os anos e que cá deixam o precioso dinheiro que faz girar a economia da cidade e do concelho.


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