Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 07.09.11 às 18:25link do post | adicionar aos favoritos

 

Um dos assuntos que está na ordem do dia, para além da crise, do aumento de impostos, da Troika e outras coisas tais, é se devemos criar (mais) um imposto, desta vez sobre a chamada “fast food”, aquilo que outros designam de “junk” (lixo), de “comida de plástico” ou simplesmente de “comida para encher pançudos”.

Ainda recentemente, o Bastonário da Ordem dos Médicos classificava esse tipo de comida como “lixo alimentar”, propondo mesmo a criação de um imposto, com o objectivo de “limitar o consumo de medicamentos e promover a poupança na saúde”.

Devo dizer, desde já, que acho a ideia completamente estúpida, absurda e inusitada, tanto mais que haveriam muitos outros alimentos altamente calóricos que, provocando os mesmos efeitos nas pessoas quando comidos em excesso, ficariam de fora de tão drástica medida.

Para além disso, se há por detrás desta proposta uma ideia economicista, como parece ser o caso, não lembraria a ninguém taxar a mão de vaca com grão, as tripas à moda do porto ou a feijoada, só para citar alguns exemplos.

 

Com efeito, parece-me que o busílis da questão não é este, ou seja, o problema não está no tipo de comida em si, embora saibamos todos que a “fast food” quando ingerida em excesso provoca maleitas na saúde, logo obriga ao consumo de mais medicamentos e, por fim, faz disparar os custos da saúde.

Ponham uma criancinha (ou um adulto, pois o efeito pernicioso é o mesmo) a comer todos os dias mão de vaca com grão ou chispalhada, e vão ver o que lhe acontece…   

A verdade, é que para certos pais se torna mais fácil dar meia dúzia de euros aos filhos para eles se irem deleitar com o tal “lixo alimentar”, do que empregarem esses eurozinhos em alimentos saudáveis e confeccionarem em casa, por exemplo, uma bela, rica e nutritiva panela de sopa.

O que é verdade também, é que, por vezes, são as próprias famílias, os pais, a incentivarem os filhos a consumir esse tipo de alimentos.

Conheço até alguns que não deixam de, pelo menos uma a duas vezes por semana, acompanhar alegremente os filhinhos ao conhecido império norte-americano dos hambúrgueres, só porque é chique ou está na moda. Quantas vezes não encontramos nesses lugares “pecaminosos” os próprios adultos, muitos dos quais depois se queixam que os filhos só comem porcarias ou estão obesos?

Mas, felizmente, também conheço outros pais que proíbem simplesmente os filhos de frequentar esses “antros de perdição”. E fazem-no, não sem antes os ensinar, em casa, o que devem ou não comer, o que é uma alimentação saudável e equilibrada e os benefícios e malefícios que os diversos alimentos têm para a sua saúde.

O problema é, pois, mais uma questão de educação das pessoas, que deve começar em casa, passar pela escola e terminar na sociedade em geral, do que propriamente a simples e fácil taxação dos alimentos que fazem mal quando ingeridos em excesso.

Quando não temos solução para o problema ou não queremos enfrentá-lo de frente, ou quando nos demitimos de analisar profundamente as suas raízes e as suas causas, então enveredamos pelo caminho mais fácil, que neste caso é a taxação da “fast food”, tornando-a mais cara e proibitiva.

 

Salazar também proibiu o consumo da Coca-Cola em Portugal. O que aconteceu, é que as pessoas iam bebê-la a Espanha. E sabemos todos que o fruto proibido é sempre o mais apetecido…

Querem uma alternativa para este dilema? Apostem na educação das pessoas, obriguem as criancinhas a ter aulas de nutrição nas escolas (desde quando é que elas aprendem esta temática nas escolas?), criem no país um verdadeiro caldo de cultura a favor da literacia alimentar e ensinem as pessoas a saber comer, e a privilegiar uma alimentação saudável e equilibrada, para si e para os seus filhos.

Enquanto isto não acontecer, de pouco vale taxar os hambúrgueres, a orelha de porco ou as francesinhas, porque os hábitos alimentares dos portugueses continuarão a ser inexoravelmente os mesmos, e a existir pais patéticos que continuarão a dizer com a boca cheia que gordura é formosura…

Por tudo isto e mais alguma coisa, deixem-se de tretas e mais impostos, e ensinem mas é as pessoas a comer. Mas, comecem pelos mais pequenos, pois já se perdeu uma geração com os pais deles…


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 24.11.10 às 21:31link do post | adicionar aos favoritos

Como se não bastassem os procedimentos complicados e esquisitos que agora são utilizados para a distribuição de lenha às Escolas e Jardins de Infância do nosso concelho, surge agora uma nova moda, que é a utilização de registos fotográficos para se ficar com a certeza da quantidade de lenha que é distribuída e que a mesma não arde antes de tempo.

Se calhar as entidades competentes do nosso município têm receio que os seus alunos, na falta de uma bucha para aconchegar o estômago a meio da manhã ou da tarde, e tendo em conta a crise que graça por aí, comecem agora a digerir troncos de lenha para matar a fome, ou então que alguém comece a surripiar a lenha e a leve para casa no bolso.

De facto, os tempos são mesmo de crise…

Resta saber se é a lenha que está mesmo em crise por estas bandas, ou se é a escassa competência e o minúsculo cérebro das pessoas que está cada vez mais a minguar com o tempo.

Andarão as pessoas responsáveis por esta área a ver os outros à sua própria imagem e semelhança?    


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 23.10.10 às 19:15link do post | adicionar aos favoritos

 

Apesar dos dias soalheiros que temos tido nos últimos dias, com temperaturas amenas para a época, a verdade é que, principalmente de manhã, ao final da tarde e à noite, as temperaturas baixam consideravelmente, o que nos convida a vestir um agasalho e a procurar ambientes mais resguardados.

No que ao ensino diz respeito, registamos com agrado que, felizmente, muitas escolas do nosso concelho já estão apetrechadas com modernos equipamentos de aquecimento, que permitem à comunidade escolar que delas dependem – professores, alunos, auxiliares, etc. – usufruir de um ambiente acolhedor e reconfortante, o que só ajuda à aprendizagem dos alunos e à motivação de todos os profissionais que ali exercem as suas actividades.

Outras escolas, porém, não têm a mesma sorte, têm sido esquecidas por quem tem responsabilidades nesta matéria e não dispõem dos recursos necessários e eficazes para proporcionar salas igualmente acolhedoras e reconfortantes. E, quando assim é, torna-se evidente que não se consegue tirar o máximo rendimento das pessoas.

Existem até escolas que dispõem de lareira, mas, surpreendentemente, falta a lenha para lá pôr!

Num concelho onde predomina a floresta, e da qual tanto se fala, é lamentável que, a esta altura do campeonato (leia-se do decurso do ano escolar – já estamos quase em Novembro!), as entidades responsáveis pelo fornecimento de lenha às escolas e jardins de infância ainda andem a organizar-se para prover esta lacuna.

Enquanto isso, meninos e meninas, professores, educadores, auxiliares de educação, entre outros, já andam a rapar frio nas escolas porque falta o aquecimento, seja combustível, seja uns míseros troncos de lenha.

O engraçado (sem ter graça nenhuma) é que, dizem as “más-línguas”, no tempo da “outra senhora”, bastava telefonar para a Câmara e no outro dia a lenha aparecia nas escolas.

Claro que, quando temos o cuzinho quentinho nos nossos confortáveis gabinetes, temos propensão a esquecer que existem outros lá fora a ranger os dentes e a tilintar de frio.

Por isso, fazemos daqui em apelo veemente à Câmara Municipal de Ourém para que, em vez de se preocupar com tanto folclore e com tantas festas, preocupe-se mais com o aquecimento das (nossas) suas crianças!

Queremos lenha… já!


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 23.10.10 às 17:33link do post | adicionar aos favoritos

 

O “Jornal de Notícias” divulgou há algumas semanas um estudo que teve por objectivo definir o Ranking das Escolas Secundárias, o qual teve por base os “resultados da primeira fase de exames dos alunos internos do Ensino Secundário”.

Como critério base para a definição do Ranking, o “JN” definiu, num universo de 608 escolas, “a nota das oito disciplinas com o maior número de exames: Português, Biologia e Geologia, Matemática A, Física e Química A, Geografia A, História A, Economia A e Matemática Aplicada às Ciências Sociais”.

Ainda segundo o “JN”, a “classificação da escola é obtida a parir da média das notas de exame [Média CE] às oito disciplinas escolhidas, independentemente do número de alunos envolvidos”.

 

Dos resultados apurados, há a destacar o primeiro lugar alcançado pelo Colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto, uma escola privada, com a Média CE de 14,98.

No TOP 10, apenas se encontra uma escola pública, localizada em Braga, o Conservatório de Música de Calouste Gulbenkian, que ocupa o 7º lugar com uma Média CE de 14,24.

No que respeita ao concelho de Ourém, destaca-se o Colégio São Miguel, uma escola privada, no 42º lugar e com uma Média CE de 12,41; a Escola Secundária de Ourém, pública, ocupa a posição número 198 com uma Média CE de 10,95; e, finalmente, o Centro de Estudos de Fátima – CEF, estabelecimento privado, não vai além da 224ª posição com uma Média CE de 10,85.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 04.10.10 às 23:54link do post | adicionar aos favoritos

 

Um investimento de 100 milhões de euros, totalmente privados, vai permitir colocar Portugal no roteiro da investigação mundial.

Trata-se do novíssimo Centro de Investigação para o Desconhecido da Fundação Champalimaud, da autoria do arquitecto Charles Correa, que será amanhã inaugurado em Lisboa, o qual “concretiza o objectivo da Fundação de construir um centro de investigação científica multidisciplinar, translacional e de referência no campo da biomedicina”.

O espaço escolhido para a construção deste Centro, a zona ribeirinha de Pedrouços, mesmo em frente ao Tejo, estabelece uma perfeita relação entre a cidade e o rio.

O complexo agora edificado, composto por dois edifícios principais, amplos jardins (interiores e exteriores), um anfiteatro ao ar livre e zonas pedonais, entre outras infra-estruturas e equipamentos, está apetrechado da mais recente tecnologia de investigação, prevenção, diagnóstico e tratamento nas áreas das neurociências e da oncologia.

Para além disso, quer investigadores, quer académicos, encontrarão neste espaço condições excelentes para desenvolver os seus projectos de investigação biomédica e com aplicação clínica.

 

Refira-se ainda que o Centro de Investigação para o Desconhecido da Fundação Champalimaud oferece todas as infra-estruturas necessárias para o ensino no campo da biomedicina, dispondo de programas de pós-graduação, mestrados e doutoramentos.     

Pela nossa parte, não podemos deixar de nos regozijar com este projecto, esperando que Portugal possa inverter a tendência dos últimos anos, evitando a saída de muitos talentos para o estrangeiro por não encontrarem no seu país as condições para a prática da investigação.

Quer sejam portugueses ou estrangeiros, o facto é que este novo Centro será certamente um ponto de encontro e um pólo de atracção de talentos, de diferentes culturas e, sobretudo, uma fonte inesgotável de saber e investigação de nível mundial.

Como se vê, também existem bons exemplos em Portugal de dinamismo económico, cultural ou científico. Normalmente, temos a tendência, nós todos, de valorizar apenas o que vem do estrangeiro ou então fazer referência àquilo que é mais negativo, esquecendo, propositadamente ou não, as coisas boas que ainda se vão fazendo no nosso país.

Ora aqui está uma daquelas que é “Made in Portugal”, que tem de ser valorizada e divulgada, e da qual todos temos de nos orgulhar.

 


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 22.09.10 às 17:03link do post | adicionar aos favoritos

No início do novo ano lectivo 2010/2011, a Ministra da Educação, Isabel Alçada, teve a brilhante ideia de lançar na Internet um vídeo que ficou memorável não só pela forma, mas também pelo conteúdo.

Nesse vídeo, Isabel Alçada aparece a dar uma boas calinadas no português, para além de o estilo e a forma de falar serem francamente anti-pedagógicas, dignas de um enredo de uma qualquer novela mexicana.

A mensagem da ministra foi largamente difundida pelos órgãos de comunicação social, e logo apelidada de ridícula e extemporânea.

 

  

Vai daí, um jovem português, que se identifica como Rodrigo Tomás, certamente futuro candidato a uma escola de teatro, decidiu parodiar o vídeo de Isabel Alçada, colocando na Internet o seu próprio vídeo, no qual procura imitar o estilo da ministra, os seus gestos e os conselhos que dá aos meninos e meninas deste país.

 

  

Vale a pena descobrir as diferenças, ou as semelhanças, entre os dois vídeos.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 02.09.10 às 23:02link do post | adicionar aos favoritos

 

Pelo segundo ano consecutivo, o Jardim de Infância de Mata, que pertence ao Agrupamento de Escolas Cónego Dr. Manuel Lopes Perdigão (Caxarias), foi premiado com uma Menção Honrosa no valor de 1.000,00 Euros, pela sua participação na 8ª Edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”, com o projecto intitulado “Tudo em Movimento”.

Dos 395 projectos concorrentes a nível nacional, foram seleccionados na 1ª fase do concurso 237, dos quais apenas 33 foram premiados pelo Júri do concurso.

A cerimónia de entrega dos prémios aos vencedores decorreu no passado dia 30 de Junho, no Porto, e contou com a presença da Ministra da Educação, Isabel Alçada.

O Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola” é o maior prémio monetário atribuído em Portugal na área da Educação.

 

Agora que se inicia um novo ano lectivo, é bom recordar que no concelho de Ourém também se fazem bons projectos na área da educação, premiados a nível nacional, os quais, infelizmente, nem sempre têm a justa divulgação, quer nos órgãos institucionais, quer nos órgãos de informação locais e regionais, o que, a acontecer, seria um estímulo para a comunidade educativa em geral.

Pode consultar o site da Fundação Ilídio Pinho para mais informações sobre esta iniciativa.

Poderá ainda consultar o livro digital “As Artes da Física”, que é uma compilação dos projectos premiados na 8ª Edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho “Ciência na Escola”.


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