Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 18.11.10 às 21:59link do post | adicionar aos favoritos

 

 

Já se sabia que o novo edifício da Câmara Municipal de Ourém (CMO), apesar de ter uma arquitectura moderna e atraente, ficou aquém das necessidades da autarquia.

Parece anedota que uma obra feita de raiz, e com custos muito significativos, não possa albergar todos os serviços camarários de forma condigna, mormente a realização das reuniões da Assembleia Municipal que, a braços com a reduzida dimensão da sala que ali foi criada, tem de andar a saltitar de espaço em espaço à procura daquele que mais se adequa ao momento.

Quanta incompetência para não se ver que a obra era pequena e que não cabia lá tudo… Só mesmo alguém com vistas curtas para não se aperceber do erro logo no papel!

E era esta a terra de novos horizontes que nos haviam prometido… Talvez, quiçá, fosse antes a terra dos pequeninos, com manias de sabichões, mas inexoravelmente trapalhões.

Agora, a CMO, numa tentativa de salvar a honra do convento, tornou pública a sua velha pretensão de dinamizar o antigo edifício dos Paços do Concelho, hoje transformado em albergue temporário (do Agrupamento de Escolas, do Lions Clube, etc.).

Segundo o presidente da Câmara, o projecto prevê a construção, no piso térreo, de um auditório, onde deverá funcionar a Assembleia Municipal, e de um Salão Nobre.

No piso superior, o espaço vai ser remodelado para ali poderem funcionar os gabinetes da presidência, dos vereadores e respectivas assessorias.

 

Como diz o próprio presidente, os centros de decisão da edilidade vão regressar às origens, que é como quem diz, vão passar do novo para o velho edifício.

Esta brincadeira, que irá custar quase 900.000 euros ao erário público (embora se fale que o projecto será candidato a fundos comunitários), prevê ainda outras benfeitorias, como a colocação de um elevador para pessoas com dificuldades motoras e a construção de uma passagem aérea envidraçada, ao nível do primeiro andar, que irá ligar a Câmara antiga à Câmara nova, ou vice-versa, uma espécie de cordão umbilical entre o passado e o presente, um corredor de modernidade para tornar ainda mais vivos na memória dos oureenses os atentados terroristas que têm desde há muito alvoraçado a nossa terra.

Não fosse a burrice e a estupidez dos anteriores executivos e talvez estivéssemos hoje a falar, não de 900.000 euros, mas de uma soma substancialmente menor.

De qualquer forma, espera-se que a gestão socialista não faça erguer novos corredores aéreos pela cidade, pelo menos como tapa buracos como o que agora se propõe construir, e não surpreenda a população com uma destas obras modernaças a ligar a Câmara antiga ao Cinema, ou a recuperar a velha ideia megalómana e visionária de David Catarino, construindo um agradável teleférico para ligar os gabinetes da presidência e da vereação directamente ao Santuário de Fátima, com escala na Ucharia do Conde.

Valha-nos o Santíssimo Sacramento.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 29.10.10 às 22:58link do post | adicionar aos favoritos

 

As boas notícias são sempre boas notícias e, independentemente de quem as protagoniza, achamos sempre justo dar-lhes o relevo merecido, tendo como único objectivo o superior interesse do nosso concelho.

Referimo-nos ao anúncio da abertura de uma Loja do Cidadão em Ourém, em 2012.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Ourém (CMO), Paulo Fonseca, o projecto visa “providenciar que, no mesmo espaço, os cidadãos possam ter acesso a uma série de serviços que facilitem a sua vida e que, numa só deslocação, possam solucionar os seus problemas, de forma moderna e eficaz”.

Ao que tudo indica, o actual edifício das Finanças vai ser requalificado para que ali também possa funcionar a Loja do Cidadão, um local onde, como se sabe, as pessoas e as empresas têm acesso, de uma assentada, a um número significativo de serviços, como a emissão do Cartão de Cidadão, Passaporte, número de contribuinte, declarações de variada natureza, entre outros, sem necessidade de se deslocarem a múltiplos serviços públicos, com todos os inconvenientes e perdas de tempo que essa circunstância acarreta.

Outra das novidades é o facto de a CMO estar a agilizar a possibilidade de também vir a funcionar naquele espaço um balcão da Segurança Social e dos Correios.

Como parece evidente, a concretizar-se, este projecto irá ser uma mais-valia para todos os oureenses, sobretudo para aqueles que têm de se deslocar à cidade de Ourém para poder usufruir desses serviços e tratar dos seus assuntos pessoais.

Se acrescentarmos a isto o facto de a CMO pretender levar os transportes públicos de passageiros até àquela zona, então juntar-se-á o útil ao agradável, e a medida terá ainda mais impacto e projecção para as populações do concelho.

Não podemos, assim, deixar de nos congratular com esta boa notícia.

 

(Ver fonte da fotografia e da notícia aqui).


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 03.10.10 às 04:33link do post | adicionar aos favoritos

 

Paulo Fonseca, presidente da Câmara Municipal de Ourém, foi há umas semanas atrás acusado de lhe ter saltado a tampa em plena reunião da Assembleia Municipal por, alegadamente, ter sido interpelado com desonestidade intelectual pelo líder da bancada social-democrata, João Moura, que acusou a gestão socialista de só andar a fazer trapalhadas, facto que fez com que o presidente perdesse a compostura, baixasse o nível da contra-ofensiva e acusasse o seu adversário político de mentir descaradamente, numa simbiose mútua de despautérios inusitados e muito pouco ortodoxos e democráticos.

João Moura afirmou que o executivo socialista estaria agora na sua terceira fase, a da “trapalhada”, sendo que a primeira foi a do “estado de graça” e a segunda a do “vazio de ideias e de conteúdos”.

Como quem não se sente não é filho de boa gente, Paulo Fonseca foi obrigado a apelar à honradez política, mas deixando nas entrelinhas que João Moura era um mentiroso.

Por seu lado, João Moura, em defesa da honra, lá foi dizendo que se sentia ofendido e que a expressão mentir é demasiado forte.

A avaliar pelo filme, não nos restam dúvidas de que as reuniões da Assembleia Municipal são tudo menos monótonas, para além de que se estão a tornar muito exóticas.

Vai daí, surgiram logo vozes críticas que compararam a postura do presidente à do seu antecessor David Catarino, uma espécie de clonagem perfeita no que aos modos austeros, à arrogância e ao descontrolo das palavras no exercício do poder diz respeito.

Sem prejuízo do texto que já publicámos aqui sobre este assunto, interrogamo-nos se não haverá nesta história toda alguma ponta de verdade, até porque olhando para a foto abaixo, há qualquer coisa, que não sabemos bem o que é, mas que não bate certo…

 


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 12.09.10 às 23:14link do post | adicionar aos favoritos

 

Ao fazer um périplo pelos Blogs do concelho de Ourém, despertou-nos a curiosidade um texto colocado no passado dia 6 de Setembro no Blog “Sobre Ourém”, da autoria de Sérgio Faria, intitulado “o espectro e o aspecto”.

Nesse texto, Sérgio Faria relata-nos um episódio que decorreu em plena sessão da Assembleia Municipal, cujo protagonista foi o próprio Presidente da Câmara Municipal de Ourém, em relação ao qual teceu duras críticas pela alegada postura arrogante e despropositada que assumiu na sequência de uma intervenção feita pelo líder do grupo municipal do PSD, chegando mesmo a comparar Paulo Fonseca ao ex-presidente da Câmara, David Catarino, no que aos “modos, esquemas e enredos” diz respeito.

Para além disso, “Paulo Fonseca revelou a arrogância, a crispação e o destempero que caracterizaram alguns dos episódios mais lamentáveis protagonizados por David Catarino em sessões daquele órgão”, afirma ainda o autor.

Sérgio Faria conclui dizendo que “anos e anos a estagiar na oposição municipal e o que o pessoal do PS revela ter apurado melhor durante o tirocínio é a capacidade de repetir os disparates, os erros, as manias e os vícios da era de David catarino”.

 

Ora aí está uma crítica forte e incisiva, que em nada abona a favor da imagem pública do actual presidente da Câmara Municipal de Ourém.

Não temos razões para duvidar da veracidade do que nos é relatado naquele texto, mas, diga-se de passagem, não deixámos de ficar extremamente surpreendidos e preocupados.

Não nos era expectável que Paulo Fonseca, a menos de um ano da sua eleição, já tivesse adquirido os tiques de autoritarismo e arrogância que tanto criticou nos seus adversários políticos, e que foi motivo de chacota por parte do Partido Socialista e dos seus dirigentes ao longo de anos a fio, tantos quantos os anos da própria democracia.

Todos sabemos que o exercício do poder por largos períodos de tempo acaba por criar vícios, vaidades e excessos pessoais que transformam as pessoas em abutres selvagens, que acabam por ficar condicionadas e reféns do próprio poder que exercem.

E não é menos verdade que o poder absoluto corrompe absolutamente.

Ora, é isto precisamente aquilo que, nós oureenses, tivemos ao longo das últimas três décadas.

Três décadas em que assistimos ao exercício do poder absoluto, arrogante, antiquado, decrépito e malicioso, que transformou Ourém num concelho parco em desenvolvimento e sem perspectivas de crescimento a todos os níveis.

Um concelho parado no tempo, de vistas curtas e a ver passar os navios, enquanto os concelhos vizinhos cresciam e se expandiam, se modernizavam e evoluíam.

Foi para virar a página e cortar radicalmente com os vícios do passado que Paulo Fonseca foi eleito presidente da Câmara Municipal de Ourém.

Foi para trazer uma lufada de ar fresco às pessoas e às instituições, foi para quebrar o marasmo em que estávamos mergulhados há longos anos, acomodados que fomos aos “Velhos do Restelo” que nos foram governando década após década, fase na qual, a par de um concelho pobre e de fracos rendimentos, não se conhece, todavia, nenhum político que tenha passado pelas altas esferas da nossa Câmara que não tenha criado um bom pé-de-meia para a velhice.

Entre tachos e panelões, favores e benesses, subornos e sacos azuis, houve de tudo um pouco, só não vê quem não quer ver.

Paulo Fonseca tem de ser a antítese desta trapalhada e salganhada toda. Não se pode deixar cair em tentações oblíquas e que avivam a pior memória do passado.

Se Paulo Fonseca transigir na defesa dos melhores valores que devem nortear o seu mandato, se em vez de tolerar se voltar para a intolerância e para a arrogância, se transformar o exercício do seu poder numa arma de arremesso a favor de clientelas e amizades frívolas, se esquecer rapidamente o compromisso que tem com os eleitores e não honrar o seu programa de campanha, então, nessa altura, é bom que saia de cena e leve consigo o seu séquito de fiéis seguidores – os compadres e as comadres que só se sentem realizados profissionalmente quando usurpam o poder.

Mas, o povo é sereno e está atento. E não é estúpido. Porém, ao mínimo rombo na dignidade e na decência, à mínima falha de transparência, o povo puxa-lhes o tapete e lá vêm todos por aí abaixo.

E que grande trambolhão será.


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