Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 31.08.10 às 20:54link do post | adicionar aos favoritos

 

É intolerável que os incêndios em Portugal continuem a não dar descanso aos nossos bombeiros e às populações que se vêem ameaçadas ou cercadas pelas chamas.

Nos últimos dias, a zona norte do país tem sido uma das mais fustigadas e, ainda hoje, a Governadora Civil do distrito do Porto se queixava dos cerca de 36 incêndios que deflagraram nessa região só a noite passada.

Considerou as ocorrências lamentáveis e ironizou dizendo que a lua não contribui certamente para o aparecimento de novos focos de incêndio, pelo que a explicação só pode ser uma: mão criminosa.

E nós acrescentamos: mão criminosa e assassina.

Todos os anos é anunciado o reforço dos meios técnicos e humanos no terreno para o combate aos incêndios.

E todos os anos são apresentadas novas estratégias e soluções para os prevenir.

Mas, o facto é que a cada ano que passa este flagelo repete-se.

Face à ausência de resultados práticos de todas estas medidas e ao aumento do sentimento de impunidade em relação àqueles que, directa ou indirectamente, levam a cabo estes actos criminosos, a nossa preocupação é que os portugueses se revoltem e comecem a fazer justiça pelas próprias mãos.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 31.08.10 às 01:17link do post | adicionar aos favoritos

 

Completam-se hoje 13 anos sobre a polémica e fatídica morte de Diana, a Princesa de Gales.

Diana Frances Spencer nasceu em Sandringham, Norfolk, Reino Unido, no dia 1 de Julho de 1961, tendo sido a primeira mulher do Príncipe Carlos de Inglaterra.

O seu casamento realizou-se a 29 de Julho de 1981 na Catedral de São Paulo em Londres, e logo foi considerado o casamento do século XX e comparado a um perfeito “conto de fadas”.

Do matrimónio nasceram os Príncipes William (21-06-1982) e Henry (15-09-1984), respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão à coroa britânica.

Não obstante ser considerado um “conto de fadas”, a relação entre o Príncipe Carlos e a Princesa Diana começou a esmorecer cada vez mais a partir da segunda metade da década de 80, culminando com o anúncio formal da sua separação em 1992.

A separação oficial ocorreu no dia 9 de Dezembro de 1992, apesar de só em 28 de Agosto de 1996 o divórcio ter sido definitivamente concluído.

O acordo de divórcio contemplou a possibilidade da Princesa Diana continuar a residir no Palácio de Kensington e confiou a guarda dos jovens príncipes quer ao Príncipe Carlos, quer à Princesa Diana.

Para além disso, ficou definida uma quantia que se calcula em cerca de 17 milhões de libras que seria atribuída à Princesa, caso esta renunciasse ao tratamento de “Sua Alteza Real”, condição que viria a ser aceite, passando, a partir daí, o seu título a ser “Diana, Princesa de Gales”.

Ao longo da sua vida, a Princesa Diana granjeou fama internacional pelo seu apoio activo a projectos de caridade, e, em especial, pela sua ajuda em diversas campanhas, das quais, as mais emblemáticas, foram as campanhas contra as minas terrestres e no combate à Sida.

A imagem da Princesa Diana, em 1987, sentada numa cama de hospital a segurar a mão de um doente infectado com o vírus HIV ficou gravada na memória de milhões de pessoas, contribuindo esse seu gesto “simples” para mostrar ao mundo que a Sida não poderia ser contraída através do toque, e que as pessoas infectadas com o vírus não mereciam o isolamento, mas sim a compaixão.

Por outro lado, outra das imagens que ficou retida na memória colectiva foi aquela em que a Princesa Diana, numa visita a Angola em 1997 como voluntária da Cruz Vermelha, é fotografada junto de um conjunto de crianças vítimas de rebentamentos de minas.

A morte trágica e inesperada da Princesa Diana ocorreu a 31 de Agosto de 1997 em Paris, quando o automóvel em que seguia com o seu companheiro egípcio Dodi Al-Fayed se despistou no túnel da Ponte de l’Alma, indo embater violentamente no 13º pilar do túnel, causando a morte instantânea de Dodi e do seu motorista, Henri Paul, e, algumas horas mais tarde, a morte da própria Princesa Diana. Já o guarda-costas de Dodi Al-Fayed, Trevor Rees-Jones, que também seguia no carro, foi o único sobrevivente, tendo estado vários meses em coma.

O funeral realizou-se no dia 6 de Setembro de 1997, e calcula-se que mais de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo tenham assistido pela televisão às cerimónias fúnebres.

A Princesa Diana foi sepultada numa ilha do lago que faz parte da propriedade da família, Althorp, no Northamptonshire – Inglaterra, local repleto de simbolismo e onde a própria Princesa Diana passou parte da sua infância.

Trinta e seis árvores, tantas quantos os anos da Princesa, ladeiam o caminho que conduz ao lago; quatro cisnes negros, que simbolizam as sentinelas; lírios e rosas brancas enchem o espaço, as plantas preferidas de Diana; finamente, junto ao lago, existem árvores plantadas pelos Príncipes William e Henry, por outros membros da família e pela própria Princesa Diana.

Diana, Princesa de Gales, a “Princesa do Povo” (como lhe chamou o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair) ou simplesmente Lady Di acabou por se tornar uma das mulheres mais famosas do mundo, um ícone da moda, um ideal de beleza e uma elegância feminina.

Adorada por uns, odiada por outros, a verdade é que a Princesa Diana haveria de converter-se num mito da cultura britânica e numa figura imprescindível da história mundial recente.

Na passagem de mais um aniversário sobre a sua morte, um texto destes impunha-se como singelo tributo a uma pessoa que nos deixou um rio imenso de saudades, não só pelas causas em que acreditou e que abraçou, mas sobretudo pela mulher que foi.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 30.08.10 às 00:29link do post | adicionar aos favoritos

O nosso post intitulado "Hino à Liberdade e à Justiça" originou dois comentários de um leitor deste Blog, o qual nos revelou uma história pessoal que nos deixou incrédulos perante mais esta evidente prova de que algo realmente se passa de errado com a justiça portuguesa.

A sua revolta, perfeitamente compreensível, foi-nos dada na primeira pessoa e com detalhes que nos deixam apreensivos e alarmados.

Face ao apelo que nos dirigiu, e não podendo nós ficar indiferentes quando confrontados com uma situação aberrante como esta, deixamos aos nossos estimados leitores o seu testemunho, para que possam tirar as suas próprias conclusões.

 

"Não concordo com esta situação mas cá também acontecem destas coisas e ninguém fala. Cá um filho não tem direito a estar com o seu Pai doente a acamado, duvido que no Irão não tenho esse direito. Cá um filho é detido apenas por estar com o seu Pai doente a acamado, duvido que isso aconteça no Irão. Cá quem critica a justiça é perseguido, cá também não há liberdade.

Portugal faz parte desse mundo ainda repleto de grandes atrocidades e injustiças. Neste país também há violação de direitos humanos e nisso não falam e tentam abafar, é este o país do faz-de-conta.

O estado Português não é pessoa de bem e viola direitos humanos. Portugal não é um estado de direito e é um país sem lei, a lei é feita na altura pelo tribunal de acordo com os interesses existentes. As instituições não têm credibilidade, ninguém as controla, não prestam contas a ninguém, quem as impede de violar a lei (que apesar de tudo está escrita embora não seja cumprida) e de cometeram as maiores atrocidades? A justiça neste país é uma tortura, não lida bem com a critica e persegue os opositores como antes do 25 de Abril.

O meu Pai morreu, foi tratado pela justiça como uma coisa que estava ali num canto à espera da morte, que nem direito tinha de estar com os filhos. Uma atitude de completo desprezo pela pessoa humana. Tinha-o visto há 10 meses no hospital, vi-o no hospital 2 dias antes de morrer, isto é monstruoso. Como eu critiquei essa justiça, agora estão a fazerem-me a vida negra, inventaram custas, incidentes, etc , para eles não há regras, é o vale tudo. Violam a constituição, a lei e os direitos humanos, e tudo isto com a cumplicidade de alguns meios de comunicação social para quem isto não é uma noticia de interesse publico, isto é uma noticia que convêm abafar. Está na constituição que os tribunais administram a justiça em nome do povo, assim eles devem prestar contas a nós. Apelo a todas as pessoas de bem que por um mundo melhor divulguem esta mensagem. Isto não acontece só aos outros, tenham cuidado, muito cuidado com esta (in)justiça.
Neste país acontecem coisas monstruosas, eu fui detido e acusado de invadir o domicílio do meu Pai quando me desloquei lá para estar com ele uma vez que ele estava doente e acamado, claramente é tudo ilegal, fazem isto porque contam que fiquei tudo abafado. Devido a isso estive cerca de um ano e meio sem o ver, é desumano. No dia do julgamento a pessoa que apresentou a queixa e que nem sequer tinha legitimidade para a apresentar, retirou-a para abafar estas ilegalidades. Por absurdo que pareça depois mandaram as custas para mim. Tinha sido determinado um horário de visitas ao meu Pai e mesmo assim não o consegui ver. Pedi certidão ao tribunal desse horário de visitas para poder agir contra a pessoa, a minha madrasta que não o estava a cumprir e passados 2 meses ainda não a tinha. Queixei-me ao tribunal e este veio dizer que eu já tinha levantado essa certidão a aplicou custas do incidente de 100€. Foi tudo inventado eu (ainda) não estou maluco. Pedi as provas e eles não as tinham nem podiam ter, mesmo assim depois mandaram a conta para eu pagar, eu escrevi ao tribunal a dizer que não ia pagar pelos erros deles. Com isto tudo só me entregaram essa certidão 6 meses depois de a ter pedido, neste período eu não conseguia ver o meu Pai nem agir contra ela. Devido a essas custas penhoram parte do meu vencimento e um mês depois o carro. Além de eu não dever nada a penhora do carro além do vencimento é abusiva, ilegal e mesmo inconstitucional. Os tribunais não têm legitimidade democrática uma vez que o seu poder não resulta de eleições. Eles são tratados com Deus tendo um poder absoluto sendo simples mortais como todos nós. Quando eles violam a lei e os direitos humanos nós não temos a quem recorrer. Há vários artigos que dizem que os Portugueses não acreditam na justiça e têm razão para isso. Vejam a justiça até tem um sindicato! Todo o poder tem de ser devidamente controlado senão acontecem abusos.

Cheguei a apresentar uma queixa contra ela por impedimento de visita e veio arquivada com argumentos da treta, quando eu apresentei testemunhas e os factos foram provados. Eu queixei-me do comportamento da justiça e agora sou perseguido, por mais razão que tenha vem sempre tudo arquivado.

Tenho tentado recorrer à comunicação social para denunciar esta violação de direitos humanos e não querem saber. Penso que se isto acontecesse na China ou noutro país sabia-se cá, como é cá é melhor abafar, é este o país do faz-de-conta.

Deixo aqui um link para um excelente artigo sobre o estado da Justiça
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/constanca-cunha-e-sa/o-estado-da-justica?nPagina=1

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/estudo-da-sedes-revela-que-o-maior-problema-da-democracia-e-o-descredito-da-justica_1390009".

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 29.08.10 às 22:16link do post | adicionar aos favoritos

 

Todos os anos há uma música de Verão que entra bem nos nossos ouvidos e que fica gravada na nossa memória. Esta, cativou-nos particularmente e, por isso, a elegemos como a música do Verão de 2010. 

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 29.08.10 às 16:25link do post | adicionar aos favoritos

Sakineh Mohammadi Ashtiani. A verdade choca com as maiores atrocidades humanas: a tortura, os castigos crueis, desumanos e degradantes e o desrespeito pela vida.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 29.08.10 às 16:05link do post | adicionar aos favoritos

 

A cidadã iraniana de 43 anos Sakineh Mohammadi Ashtiani, que em 2006 foi condenada à pena de morte por lapidação por alegado adultério, permanece na prisão, apesar dos incessantes apelos da Comunidade Internacional para que seja libertada.

Esses protestos e apelos internacionais já levaram, aliás, as autoridades iranianas a alterar a pena para enforcamento.

E acrescentam que Teerão ainda não decidiu sobre o futuro de Ashtiani.

Entretanto, cem cidades de todo o mundo, incluindo Lisboa, uniram-se num gesto de solidariedade contra a anunciada lapidação de Ashtiani, um gesto que vem ganhando cada vez mais força e mobilizando não só cidadãos anónimos, como também governos, instituições pró-vida e ONG’S.

Se levarmos em linha de conta que, para os países ditos civilizados, a vida humana é inviolável e que o artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos do Homem estabelece expressamente que ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante, então seremos levados a considerar que o Irão está mais uma vez, manifesta e deliberadamente, a cometer atrocidades contra a vida humana, atitude que é não só deplorável e repudiante como igualmente chocante.

A esta incipiência de valores e de carácter das autoridades iranianas, não se pode opor uma também frouxa opinião pública internacional, e muito menos a passividade ou a conivência de todos os países livres e democráticos e dos seus dirigentes.

Para além disso, a arrogância, a falta de ética e a miserável conduta das autoridades iranianas, que encontram no seu presidente o seu expoente máximo, não podem impor ao mundo as suas imoralidades e desmandos, alicerçadas apenas nuns dizeres de um “Livro” pretensamente sagrado.

Estes costumes arcaicos e aberrantes, cujo papel da mulher é levado ao extremo da indiferença e da submissão, jamais pode relevar num mundo que se quer pleno de igualdade.

Estes valores do humanismo universalista, como é o respeito pela vida humana, não se coadunam, portanto, com regimes autoritários e despóticos, onde líderes políticos e/ou espirituais masturbam as suas levianas vaidades pessoais a seu belo prazer, protegidos por textos erradamente interpretados e moldados ao mais asqueroso e vil dos sentimentos: considerar um ser humano, no caso as mulheres, como um ser inferior, sem direitos, sem liberdade de poder exprimir as suas opiniões e irremediavelmente subjugada aos interesses nefastos do seu “dono”.

É por isso que estes líderes iranianos envergonham o mundo, são meléficos e tremendamente perigosos.

Mas, infelizmente, não são os únicos.

 

 

Finalmente, deixamos aqui o apelo para que todos assinem esta petição, para ver se ainda há alguma justiça neste nosso mundo ainda repleto de grandes atrocidades e injustiças.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 29.08.10 às 03:54link do post | adicionar aos favoritos

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 27.08.10 às 18:41link do post | adicionar aos favoritos
 

Se fosse viva, Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) teria feito ontem 100 anos.

Originária da Albânia, mas naturalizada Indiana, Madre Teresa dedicou toda a sua vida a ajudar os mais carenciados, fundando a congregação Missionárias da Caridade.

Foi beatificada pela Igreja Católica em 2003.

A sua extensa obra em prol da caridade, levou a considerá-la justamente a missionária do século XX.

 

A nossa missão não é julgar o que é justo ou injusto: é apenas ajudar” – Madre Teresa de Calcutá


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 26.08.10 às 16:18link do post | adicionar aos favoritos

 

Parte I

No passado domingo, 22 de Agosto, pelas 17 horas, teve lugar em Ourém uma imponente corrida de toiros.

Com o apoio da Câmara Municipal de Ourém, o evento contou com a participação de Rui Salvador, José Manuel Duarte e João Pedro Cerejo.

Na Praça de Toiros de Ourém estiveram 6 bonitos toiros da ganadaria de Nuno Casquinha e a presença de 2 grupos de forcados amadores da Azambuja e Caldas da Rainha.

Largas centenas de pessoas aderiram a mais esta iniciativa, largamente publicitada pela cidade e pela região, trazendo público de diversas paragens até à nossa querida cidade.

Houve até quem, no dia e à hora marcada para a realização do espectáculo tauromáquico, ao chegar a Ourém, perguntasse a quem apanhava mais à mão: onde é que fica a Praça de Toiros de Ourém?!

 

Parte II

Bom, o segundo capítulo deste linda história teve um final em tudo idêntico ao que sucedeu lá para os lados de Vila Real com um espectáculo musical de Verão que prometia a presença de nomes célebres da música nacional e que, depois, veio a revelar-se um autêntico “flop”.

Da tourada, nem sinais, e, ao que alegadamente consta, parece que a razão para o cancelamento desta festa surreal foi o facto de a organização se ter esquecido de arranjar primeiro um local apropriado para a dita tourada.

Ora, vai daí, quando os senhores que montam o recinto adequado a este tipo de eventos chegaram a Ourém, ups… não havia sítio!

Dizem ainda as más-línguas que outro dos motivos foi o facto de 2 toiros se terem constipado na véspera, não podendo estar presentes.

Os restantes 4, como se pode ver na foto abaixo, e como, aliás, pudemos constatar com os nossos próprios olhos, andavam a pastar alegremente nas imediações do Centro de Negócios e do Parque Linear, certamente à espera que fosse deitado o primeiro foguete para dar início à festa.

É caso para dizer: parabéns, foi uma linda tourada!

 

 


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 25.08.10 às 17:55link do post | adicionar aos favoritos

 

Em entrevista esta segunda-feira ao jornal “i”, o Ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, tirou mais uma da cartola e, em vez de sair um coelho, saiu o brilhante anúncio de que Portugal vai ter espiões militares no Afeganistão e no Líbano.

À pergunta sobre se o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas lhe havia pedido que fossem enviadas células de informações militares para os teatros em que Portugal opera, respondeu que “essa necessidade foi identificada nos teatros de operações especialmente sensíveis do ponto de vista das informações e vai ser suprida”.

Certamente para gáudio dos terroristas da Al-Qaeda, por exemplo, Santos Silva acrescentou que “dentro da recomposição da força portuguesa no Afeganistão no próximo Outono já está incluída a primeira célula de informações”.

Por fim, anunciou “discretamente” que “sem querer ser precipitado, pensamos que também no Líbano devemos dispor desse tipo de instrumento”.

As suas declarações causaram um reboliço tal que já houve quem viesse lembrar o caso da divulgação de uma lista de agentes do antigo Serviço de Informações Estratégicas de Defesa e Militares em 1999, o que originou a demissão do então Ministro da Defesa, Veiga Simão.

Por nossa parte, achamos que deveria ter imperado o bom senso.

Vamos lá ver: mas alguém no seu perfeito juízo e com o mínimo sentido das responsabilidades, vai dizer que vai enviar espiões (ou célula de informações, que vai dar ao mesmo) para um cenário de guerra?

A Al-Qaeda também anunciou ao mundo que tinha espiões e terroristas espalhados por vários países com o objectivo de, às tantas horas do dia 11 de Setembro de 2001, desviar uns aviões para os despenhar contra as Torres Gémeas, contra o Pentágono e sabe-se lá mais contra quê?

Alguém vai anunciar no café que está a espiar a vida e a casa do seu vizinho para, na primeira oportunidade, a assaltar?

Estamos mesmo a ver: olhe vizinho, como não gosto de si, e com o objectivo de assaltar a sua casa e matá-lo a si e a toda a sua família, eu espio toda a sua vida, todos os dias, excepto aos fins de semana, das 9h00 às 13h00, regresso de almoço às 14h30 e fico até às 20h00. Se me quiser encontrar, a minha localização é 39º 39’ 20” Norte e 8º 34’ 07” Oeste. Ah, estou vestido com um camuflado verde, tenho óculos escuros e uma espingarda na mão direita e um bloco de apontamentos com caneta na mão esquerda!

Esta história seria plausível?

A malta terrorista do Afeganistão e do Líbano que se cuide: os espiões portugueses estão a chegar… pum…


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 25.08.10 às 12:41link do post | adicionar aos favoritos

 

Irmã mais nova de Amália Rodrigues, Maria Celeste Rebordão Rodrigues, mais conhecida no meio artístico – o do fado – por Celeste Rodrigues, nasceu em 14 de Março de 1923.

Ficou célebre a entrevista que passamos a reproduzir:

 

“Por que se fez fadista?

- O exemplo de minha irmã teve grande influência. Cantava desde garota. Cantava por gosto.

Quando foi?

- Em 1951. Fiz a minha estreia como profissional, contratada por José Miguel, no Casablanca. Foi ele que me conseguiu a carteira profissional. Ouviu-me cantar num grupo de amigos na Adega Mesquita e contratou-me para o Casablanca.

O ser irmã da Amália Rodrigues influiu, de algum modo, na sua carreira?

- Sim, como não podia deixar de ser. Influiu até bastante. Mas, nunca Amália me aconselhou. Cada uma seguia o caminho que melhor lhe parecia.

Qual foi o seu primeiro fado de êxito?

- Talvez a “Lenda das Algas”. Há outros que também alcançaram assinalado êxito: quero referir-me a “Saudade Vai-te Embora”, o “Xaile” e “Lágrimas”.

Lembra-se do seu primeiro ordenado?

- Foram 100$00, no Casablanca”.

 

Celeste Rodrigues, demasiado agarrada à vida, sintetiza o que lhe vai na alma numa única expressão: “Estou bem. Estou cheia. Rica de afectos”.

 

Poderá consultar a Wikipédia para uma análise mais desenvolvida da sua biografia.

 

 

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 24.08.10 às 20:55link do post | adicionar aos favoritos
 
 
 
 

Fernando Nobre, Manuel Alegre e Defensor Moura já apresentaram as suas candidaturas à Presidência da República.

Pese embora o facto das eleições presidenciais terem um cariz supra partidário, onde o que conta são os candidatos e não os partidos, a verdade é que estes acabam sempre por assumir um papel preponderante nas eleições ao declararem o seu apoio formal a um determinado candidato. Neste sentido, quer Fernando Nobre, quer Manuel Alegre, quer ainda Defensor Moura são assumidamente candidatos da “ala esquerda”, contando Manuel Alegre com o apoio efectivo, primeiro do Bloco de Esquerda e, depois, do Partido Socialista, circunstância que motivou algum alarido no Largo do Rato e que não deixa de causar uma certa divisão dentro do próprio PS. A começar pelo próprio Mário Soares, que não se escusa de evidenciar a sua inimizade (ou birra?) em relação a Manuel Alegre.

O país espera, entretanto, que Cavaco Silva apresente a sua mais que certa recandidatura a Belém e desfaça mais este seu tabu.

Já hoje, o Partido Comunista, que tradicionalmente apresenta um candidato, desfez o seu tabu, indicando o nome de Francisco Lopes, deputado e dirigente do PCP, como seu candidato a Belém.

Pelo lado do Partido Popular, apesar de já terem sido ventilados alguns nomes, parece quase certo que o seu apoio irá direitinho para Cavaco Silva, caso este, assim a família o deixe, apresente a sua recandidatura.

Finalmente, mas não menos importante para a saúde da nossa democracia, existe sempre a possibilidade de surgirem candidatos apoiados por partidos com menor expressão eleitoral, sobretudo de esquerda, como é o caso sempre emblemático de Garcia Pereira.

Vamos, pois, no que às presidenciais diz respeito, esperar pelas cenas dos próximos capítulos.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 24.08.10 às 00:48link do post | adicionar aos favoritos

 

Uma das razões principais que esteve na base da criação deste Blog foi a vontade de partilhar a nossa humilde opinião com todos aqueles que se dignassem a perder algum tempo a ler-nos.

Depois, juntou-se a esta vontade o facto de termos constatado que não existia no concelho de Ourém um Blog com as características que pretendíamos dar ao nosso.

Para além da inovação do layout, animou-nos a circunstância de criarmos conteúdos diferentes e igualmente inovadores, que pudessem abarcar uma multiplicidade de assuntos que chegassem a um maior número possível de leitores.

O gosto pela escrita, a vontade de dar a nossa opinião sobre temas da actualidade política, económica, social, cultural e desportiva (entre outras) e a profunda paixão que temos pela divulgação de informação também nova e actual completaram o rol das iniciativas que nos propusemos levar por diante desde o início.

Assim, a vida deste Blog pode caracterizar-se por um “antes” e por um “depois”.

O “antes”, é aquele período que mediou o dia 9 de Maio e o dia 17 de Junho de 2010.

Nesta fase, o Blog esteve alojado no “Blospot.com”, a sua fisionomia era em tudo idêntica ao do actual, seja nos conteúdos, seja no próprio layout, e contou com cerca de 280 visitas durante o tempo em que esteve activo.

Por razões que nos foram alheias, e ainda hoje incompreensíveis, o Blog foi desactivado, o que nos levou a repensar o projecto e a fazê-lo renascer noutra plataforma de fornecimento de conteúdos.

Foi quando optámos pelos “Blogs do Sapo”, nascendo, assim, a outra fase, a do “depois, que constitui o período que medeia o dia 18 de Junho e o momento presente.

Passados que estão dois meses desde que se iniciou esta segunda fase, o balanço quantitativo (em termos de visitas) e qualitativo (em termos do feedback que temos recebido dos nossos leitores) é francamente positivo e animador, para além de nos encorajar a continuar este projecto.

Em apenas dois meses, o número de visitantes chegou aos 9.650, valor a que se somarmos os cerca de 280 do Blog anterior, perfaz o número redondo e simpático de aproximadamente 10.000 visitas.

E a diversidade de visitantes de outros países, que já abrangem os cinco continentes (perfazendo um total de 46, neste momento), vem ao encontro de um dos nossos objectivos iniciais, que era criar um Blog o mais global e abrangente possível e capaz de chegar a diferentes públicos.

Disso o atesta o contador de visitas. E para nossa admiração, tudo isto em pouco mais de dois meses.

Mas, a expressão qualitativa do Blog também nos tem sido favorável, porquanto as opiniões prevalecentes se traduzem em palavras de estímulo, de encorajamento e de amizade.

Se outras razões não existissem, o facto de termos alcançado todos os nossos objectivos iniciais seria bastante para continuarmos a fazer chegar aos nossos actuais e potenciais leitores um conjunto de informação que, sem qualquer pretensão ou vaidade, reputamos de útil, honesta e que espelha tão-somente os nossos pontos de vista, ainda que os mesmos possam, de quando em vez, não gerar consensos ou unanimismos, mas esse também não é o nosso desiderato.

Finalmente, resta-nos agradecer a todos quantos por aqui já passaram, fosse em passo de corrida ou em acto de passeio, e aos demais que nos venham a dar a honra de uma amável e agradável visita.

Para todos fica, porém, duas certezas: primeiro, continuaremos a rumar em direcção à excelência, e sempre na senda da inovação; segundo, não deixaremos nunca de emitir a nossa opinião livre e democrática, desde que respeite as opiniões alheias e que a nossa liberdade termine quando começa a liberdade de todos vós.

A todos, o nosso muito obrigado!

 

António Feio disse: “Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento. Agradeçam e não deixem nada por dizer, nada por fazer. Façam o favor de ser felizes”.

 

João Carlos Pereira e Friends


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 24.08.10 às 00:03link do post | adicionar aos favoritos

 

“Sou eu

pomar de sensações

rituais fugazes

em buscas demais

raízes vazas de emoção

por percorrer a seiva

o corpo da terra

em flor

brotar um filho

em tanta cor e sabor.

 

Sou eu

filha da terra mãe

que pelo lavrador

me deixo amainar

se o vento não me corre nas veias

se o sol não me queima a pele

e estremeço

com o seu fiel tocar

no meu corpo

ramo de figueira”.

 

Zézinha D’Almeida e Friends

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 23.08.10 às 20:45link do post | adicionar aos favoritos

 

A edição online do jornal “Correio da Manhã” avançava na semana passada com a notícia de que a Fundação Mário Soares recebeu no 1º semestre deste ano 150.000 euros em subsídios do Ministério dos Negócios Estrangeiros, por intermédio do IPAD (Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento).

E dava também conta que os subsídios concedidos, cuja listagem foi publicada em Diário da República, destinaram-se a suportar “o reforço da Política de Cooperação de Portugal com os países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) no âmbito da memória histórica”.

Para além deste montante, a Fundação tem vindo a arrecadar outros subsídios que tiveram em vista a realização de estudos e projectos para o reforço da cooperação com os países lusófonos (negritos e sublinhados nossos).

 

É caso para perguntar:

-o que significa reforçar a política de cooperação de Portugal com os países da CPLP no âmbito da memória histórica?

-em que se traduzem esses estudos e projectos e quais os seus resultados e aplicabilidade prática?

Pensamos que são perguntas pertinentes, ou não estivesse em causa o dinheiro dos contribuintes – o nosso querido dinheirinho.

 

Nota: se algum dos leitores souber as respostas, não hesite em ajudar os autores do Blog a sair desta santa e humilde ignorância.


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