Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 27.12.10 às 18:37link do post | adicionar aos favoritos

A MORTE DE PLÍNIO, O ANTIGO

“Pedes-me que te descreva o fim de meu tio, para poderes transmiti-lo com verdade aos vindouros: fico-te muito grato. Prevejo que a sua morte, através das tuas obras, beneficiará de glória imortal…”.

“…Encontrava-se ele em Miseno (promontório a oeste da baía de Nápoles, a cerca de quarenta quilómetros de Herculano), como comandante da frota. No dia 9, antes das Calendas de Setembro (24 de Agosto), por volta da hora sétima (treze horas), minha mãe mandou dizer-lhe que estava a surgir uma nuvem de tamanho e aspecto excepcionais; ele tinha acabado de tomar o seu banho de sol, depois o banho frio e, após uma ligeira refeição, trabalhava calmamente; pede os sapatos e sobe a um lugar elevado, de onde melhor se podia observar o prodígio. No ar elevava-se uma nuvem (de longe não podia saber-se sobre qual montanha; soube-se depois que se tratava do Vesúvio) muito semelhante a um pinheiro. Na realidade, estirada uma espécie de tronco, alargava-se nos ares como um ramalhete, impelida, com certeza por um forte sopro ascendente; depois, quando esta pressão cessava, a nuvem, vencida pelo seu próprio peso, desvanecia-se e alargava-se, ora branca, ora cinzenta, conforme vinha carregada de terra ou de cinzas.

 

O fenómeno pareceu a meu tio digno de ser estudado mais de perto. Manda aparelhar uma galera liburniana… Quando estava a sair de casa, recebe um bilhete de Rectina, a mulher de Casco, assustada com o perigo que a ameaçava: de facto, a sua casa estava situada em nível inferior ao do vulcão e só podia fugir por mar; suplicava-lhe que a arrancasse a uma morte tão funesta. Meu tio mudou então de opinião e o que tinha empreendido por amor da ciência prosseguiu-o por amizade. Manda sair as quadrirremos e embarca, resolvido a socorrer não apenas Rectina mas o maior número possível de pessoas. Apressam-se em direcção ao local de onde os outros se afastam e ruma direito ao perigo.

… Já a cinza caía sobre o navio: à medida que se aproximavam, tornava-se mais quente e mais densa; já se viam também pedras-pomes e seixos negros, queimados e rebentados pelo fogo; acabara de aparecer um baixio e as rochas que caíam impediam o acesso à margem. Hesitou por instantes: poderia depois voltar para trás? Ao piloto, que lhe aconselhava isso mesmo, respondeu: a sorte favorece os corajosos; ruma para a casa de Pomponiano. Este encontrava-se em Estábias, separado por metade do golfo… O vento, muito favorável, impeliu-o a todo o pano, de forma que depressa pôde abraçar o amigo assustado, consolá-lo, encorajá-lo e, para o tranquilizar, foi calmamente tomar banho. Depois, senta-se à mesa e come com apetite…

(Deviam ser cerca de dezoito horas. Em Pompeia deixara de haver vida a partir das treze horas. Herculano, por sua vez, acaba também por entrar na História, à hora em que Plínio, o Antigo, desembarca em Estábias).

 

Entretanto, o Vesúvio brilhava em vários sítios, com chamas enormes, acompanhadas de colunas de fogo, cujo vivo esplendor e claridade eram avivados pelas trevas da noite. Meu tio foi descansar e adormeceu profundamente… Mas o pátio que dava acesso ao seu quarto estava já cheio de cinzas, misturadas com pedra-pomes atingindo uma altura tal que, se meu tio ali ficasse mais tempo, não poderia já sair. Foram acordá-lo; levanta-se e junta-se a Pomponiano e aos outros, que tinham velado toda a noite. Deliberam em comum: deviam permanecer em casa ou sair? Com efeito, os edifícios oscilavam, abalados pelos tremores de terra e atingidos nos seus alicerces. Por outro lado, ao ar livre, arriscavam-se a ser feridos pelos fragmentos de pedra-pomes, apesar de leves e porosos. No entanto, foi esta a decisão adoptada, depois de pesados os diferentes géneros de perigo…

Arranjam almofadas e amarram-nas à cabeça com peças de roupa, para se protegerem do que caía das nuvens.

 

O dia já tinha nascido, mas aqui continuava a ser noite, mais espessa do que todas as outras noites; apesar disso, numerosos clarões vermelhos e luzes diversas iluminavam por vezes as trevas. Dirigiram-se para a margem, na esperança de conseguirem fazer-se ao mar, sempre agitado. Ali, deitado sobre uma peça de pano estendida, meu tio pediu água fresca por diversas vezes e adormeceu. Depois as chamas e o cheiro a enxofre obrigaram os companheiros a fugir e acordaram-no. Apoiando-se em dois jovens escravos, tenta levantar-se, mas cai imediatamente. Suponho que o fumo, demasiado espesso, lhe tinha obstruído a respiração e fechado a laringe, que, por natureza, era fraca, estreita e com frequência oprimida. Quando o dia nasceu (o terceiro, depois do que ele tinha visto pela última vez), o seu corpo foi encontrado intacto, em perfeito estado, coberto ainda com as roupas que tinha vestido à partida. A sua atitude assemelhava-se mais à de um homem que descansa do que à de um morto”.

(Continua…).


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 27.12.10 às 18:31link do post | adicionar aos favoritos

FALA-NOS UMA TESTEMUNHA

No plano puramente científico foi bastante fácil, depois do levantamento e do estudo das camadas que cobriam a cidade, reconstruir o mecanismo da catástrofe. No entanto, teríamos ignorado para sempre o desenrolar humano do cataclismo, se um escritor, lúcido, não se tivesse encontrado no local, preocupado em redigir uma espécie de testemunho escrito, particularmente comovedor. Quanto às imagens, ainda mais eloquentes, preservadas pelas próprias cinzas, iriam dormir intactas durante séculos.

Testemunhas da catástrofe, Plínio, o Moço, e seu tio, o sábio Plínio, o Antigo – o primeiro em Miseno, o segundo em Herculano e em Estábias – foram respectivamente o narrador e a vítima da cólera dos deuses.

Eis algumas passagens das duas cartas que Plínio, o Moço, dirigiu ao historiador Tácito, para servirem de testemunho.

(Continua…).


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 26.12.10 às 19:21link do post | adicionar aos favoritos

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 26.12.10 às 18:40link do post | adicionar aos favoritos

ALGUNS DOS HOMENS E MULHERES MAIS CRUÉIS DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, SEGUNDO O LIVRO “THE MOST EVIL MEN AND WOMAN IN HISTORY”.

Nero Cláudio César Augusto Germânico, em Latim Nero Claudius Caesar Augustus Germanicus (nasceu em Antium a 15 de Dezembro do ano 37 D.C., e faleceu em Roma a 9 de Junho do ano de 68 D.C.), foi um imperador romano que governou de 13 de Outubro de 54 até à sua morte, a 9 de Junho de 68.

Nero nasceu com o nome de Lúcio Domício Enobarbo, descendente de uma das principais famílias romanas, pela parte do pai, Cneu Domício Enobarbo, e da família imperial Júlio-Claudiana, pela parte da mãe, Agripina, a jovem filha de Germânico e neta de César Augusto.

Ascendeu ao trono após a morte do seu tio Claúdio, que o nomeara seu sucessor.

Durante o seu governo, Nero focou-se, maioritariamente, na diplomacia e no comércio, tentando aumentar o capital cultural do Império. Ordenou também a construção de diversos teatros e promoveu jogos e provas de atletismo.

A nível diplomático e militar, o seu reinado caracterizou-se pelo sucesso contra o Império Parto, a repressão da revolta dos britânicos e uma melhoria das relações com a Grécia. No ano de 68 ocorre um golpe de estado de vários governadores, após o que, aparentemente, foi forçado a suicidar-se.

O reinado de Nero é associado habitualmente à tirania e extravagância. É, aliás, recordado por uma série de execuções sistemáticas, incluindo a da sua mãe e a do seu meio-irmão, Britânico, e sobretudo pela crença generalizada de que, enquanto Roma ardia, ele estava a compor com a sua lira, além de ser um implacável perseguidor dos cristãos.

Estas opiniões são baseadas, desde logo, nos escritos dos historiadores Tácito, Suetónio e Dião Cássio.

Poucas das fontes antigas que sobreviveram o descrevem favoravelmente, embora haja algumas que relatam a sua enorme popularidade entre o povo romano, sobretudo no oriente. A fiabilidade das fontes que relatam os tirânicos actos de Nero é actualmente controversa. Separar a realidade da ficção, em relação às fontes antigas, pode resultar numa «missão impossível».


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 26.12.10 às 18:07link do post | adicionar aos favoritos

"Os poderosos podem matar uma, duas ou até três rosas, mas jamais poderão deter a primavera" - Che Guevara


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 23.12.10 às 21:05link do post | adicionar aos favoritos

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 20.12.10 às 19:40link do post | adicionar aos favoritos

 

Estamos a cerca de cinco dias do Natal, essa quadra de reencontro de famílias e de fraternidade com os nossos semelhantes.

O Natal remete-nos para um imaginário de magia e encanto, um mundo de sonhos que cativa os mais pequenos e não deixa indiferentes os mais crescidos.

E não podemos falar do Natal sem que nos lembremos daquela figura emblemática de longas barbas brancas e fato vermelho que, por esta altura do ano, sai da Lapónia no seu trenó carregado de presentes para distribuir pelas crianças de todo o mundo – o Pai Natal.

Partamos hoje à descoberta de Rovaniemi, a cidade mais conhecida e importante da Lapónia, ou não fosse aí a casa do Pai Natal.

 

Rovaniemi situa-se a norte do Círculo Polar Árctico, na Finlândia, e, por ser a terra do Pai Natal, é um dos mais belos lugares do mundo e onde a cultura do Natal encontra a sua expressão máxima.

A Lapónia é, por isso, a região onde habita Joulopukki (Pai Natal) e todos os seus fiéis duendes mágicos e as suas renas.

Diz a lenda que o Pai Natal sai da Lapónia na noite do dia 24 de Dezembro, com o seu trenó puxado por renas carregado de presentes que se destinam a todas as crianças do mundo que se portaram bem ao longo do ano.

Há já cerca de oito mil anos que a Lapónia é habitada. Porém, os Lapões, como se designam os seus habitantes, fixaram-se na região há pelo menos quatro mil anos, sendo a caça a sua principal actividade económica.

 

Mais tarde, já no século XVI, os Lapões começam a dedicar-se também ao pastoreio de renas, época em que o Cristianismo chega à Lapónia.

Naturalmente quase inóspita, a Lapónia é, no entanto, uma região com uma beleza rara, que extravasa os nossos sentidos e que nos projecta para um mundo de verdadeiros encantos. Sendo a região mais setentrional da Finlândia, a Lapónia é atravessada pela linha do Círculo Polar Árctico e um dos poucos lugares do mundo onde se pode ainda encontrar a natureza intacta, no seu estado “puro”, intermináveis extensões agrestes, vivenciar únicos e verdadeiros momentos de silêncio e calma inimagináveis, para além de numerosos espaços singularmente encantadores e arrebatadores.

 

 

Na Lapónia, durante cerca de três meses no Inverno, não há sol ou qualquer claridade, o mesmo acontecendo no Verão, em que também durante cerca de três meses não há noite nem qualquer escuridão. Tal se deve à inclinação do eixo da Terra em relação ao eixo do Sol. Este fenómeno natural faz desencadear dois outros de rara beleza: o “Sol da Meia-Noite” no Verão e a “Aurora Boreal” no Inverno.

O primeiro fenómeno é a designação comum para o fenómeno que acorre nas latitudes acima do Círculo Polar Árctico ou do Círculo Polar Antárctico, precisamente quando o sol não se põe pelo menos durante noventa e cinco horas seguidas.      

 

O segundo fenómeno caracteriza-se por partículas oriundas do sol que originam o chamado “Vento Solar”. Estas partículas, ao carregarem os electrões dos átomos com oxigénio e azoto da atmosfera, produzem os efeitos coloridos que lhe são característicos.

Sendo a Lapónia uma região onde o Inverno é extremamente rigoroso, com as temperaturas a chegar muitas vezes aos 30ºC negativos, havendo mesmo registos de temperaturas de 50ºC negativos, é precisamente nesta altura do ano que podemos ter a oportunidade e o privilégio de assistir às “Auroras Boreais”, uma espécie de dança de luzes coloridas que matizam o horizonte.

Este fenómeno natural ímpar e magnífico pode ser mais facilmente observado e apreciado quando o céu está limpo, sendo mais visível em noites de Lua Nova, o que ocorre sensivelmente a meio do Inverno.

 

O Natal traz ainda outras tradições na Lapónia. Face ao frio extremo, é costume as pessoas fazerem sauna na noite de Natal, antes da Ceia propriamente dita, uma prática que lhes permite aquecer-se, para além da lareira, que é um acessório indispensável nos lares da Lapónia, tanto mais que, diz a lenda, é pela chaminé da lareira que o Pai Natal entra para distribuir os presentes.

Para além disso, ao final da tarde do dia 24 de Dezembro, a televisão e a rádio transmitem mensagens de Paz, o que leva os habitantes da Lapónia a prepararem as suas Árvores de Natal e os seus presentes. Reza a tradição que o povo dirige-se depois para o cemitério, onde aí acendem velas nos túmulos dos mortos. As crianças, por seu lado, colocam do lado de fora das casas vasilhas com arroz e leite para as renas do Pai Natal que, a determinada hora, há-de passar para distribuir os presentes. Ainda que o Inverno seja muito rigoroso, também é tradição a Ceia de Natal ser feita com as portas das casas abertas, para que todos aqueles que por ali passam possam entrar e sentar-se também à mesa – os hóspedes são sempre bem-vindos na Lapónia!

Eis porque a Lapónia ainda continua a fazer parte do nosso imaginário, a fazer-nos lembrar, pelo menos uma vez por ano, que o Natal é não só amor e fraternidade, mas também magia, um reino de doces sonhos e encantos, um hino à felicidade.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 19.12.10 às 18:41link do post | adicionar aos favoritos

"Errar é próprio do homem. Persistir no erro é próprio dos loucos" - Cícero


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 17.12.10 às 23:18link do post | adicionar aos favoritos

ALGUNS DOS HOMENS E MULHERES MAIS CRUÉIS DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, SEGUNDO O LIVRO “THE MOST EVIL MEN AND WOMAN IN HISTORY”.

 

Maria I de Inglaterra (nasceu a 18 de Fevereiro de 1516 e morreu a 17 de Novembro de 1558), foi Rainha de Inglaterra e da Irlanda, da Casa Tudor, desde 19 de Julho de 1553 até à sua morte.

É lembrada pela sua tentativa de restabelecer o catolicismo como religião oficial, logo depois de o movimento protestante ter iniciado nos reinados anteriores.

 

Para tal, mandou perseguir e executar cerca de trezentos alegados heréticos, o que lhe valeu o cognome “Bloody Mary” (Maria, a Sanguinária).

Muitas das suas iniciativas políticas neste campo foram, no entanto, abandonadas pela sua sucessora, a Rainha Isabel I.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 17.12.10 às 18:00link do post | adicionar aos favoritos

Seja na Assembleia seja na Câmara Municipal, Ourém tornou-se definitivamente num concelho de gente mentirosa e sem vergonha.

Mente-se descaradamente e com quantos dentes se tem na boca, dizem-se despautérios e arremessam-se preciosismos linguísticos que não lembram ao diabo.

Descamba-se para os arrufos baixos e sem pinta de sal.

Chamam-se mentirosos com todas as letras, e mais aquelas que faltam ao bom senso e à elegância das palavras.

Nesta encruzilhada junto ao abismo, onde o tempo parece ter parado, reeditam-se novelas já gastas, do tempo em que não havia cor e era tudo a preto e branco, reminiscências abruptas de outras eras, com outros personagens, outros enredos mas a mesma história.

 

Ó tempo volta para trás, traz-nos tudo aquilo que não vivemos ou sentimos.

Queremos mais, queremos libertar-nos das amarras do passado que nos prendem ao presente e não nos guiam no futuro.

Não nosso Deus, o mundo não pode ser tão cruel connosco. A vida é mais do que esta simples taça cheia de nada, é mais garbosa do que esta prata cinzenta e sem brilho, do que esta valente cagada.

Não nos castigues mais. Ó nosso Deus, porque os fizestes assim? Vós, do alto da Vossa imensa glória, trazei-nos mais luz do que aquela que nos tem iluminado, brindai os Teus servos com o reino dos céus e levai para bem longe o mundo das trevas.

Serão falácias? Serão balelas? Já não sabemos Senhor… Haja Fé!

Com tantos pecados, tantos impropérios, Vede Senhor, que ainda há gente que diz: é mentira, óó, é mentira éé…

 


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 15.12.10 às 22:03link do post | adicionar aos favoritos

 

Uma das coisas (entre muitas outras) que nos causam uma enorme confusão é a facilidade com que, em Portugal, as pessoas transitam do poder económico para o poder político, e vice-versa, numa amálgama de promiscuidade latente que não deveria deixar ninguém indiferente. 

Tudo se passa diante dos nossos olhos, e parece que este fenómeno é normal e já faz parte da natureza das coisas. Habituámo-nos a conviver com ele, e julgamos que é uma inevitabilidade do “sistema”.  

Mas, é algo que roça a indignidade e convive a paredes meias com a falta de valores de referência na nossa sociedade: a ética, a moral, a integridade ou a justiça, enquanto pilares de uma sociedade plural e democrática, mas também justa e solidária, esbatem-se e descoloram-se, não tanto por uma qualquer metamorfose intrínseca ou natural dos paradigmas sociais, mas simplesmente porque “passam de moda” ou deixam de ser praticados todos os dias.

Quando as sociedades começam a dar mais valor ao facilitismo, a viver do e para o dinheiro, ou a embrenhar-se em teias esquisitas de favorecimentos e interesses particulares, é meio caminho andado para se desintegrarem enquanto comunidades de gente livre e responsável.

E quando deixa de haver uma fronteira nítida entre o bem e o mal, entre o justo e o injusto, entre o possível e o impossível, então é sinal que, acaso não tenhamos já definhado enquanto sociedade ou comunidade, para lá caminharemos seguramente a passos largos.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 15.12.10 às 19:16link do post | adicionar aos favoritos

Quando a ciência anda de mãos dadas com a criatividade do ser humano, aparecem-nos coisas extraordinárias como aquela que a foto acima documenta.

Paul Butler, engenheiro informático e colaborador do Facebook, criou um software que permite visualizar todas as ligações mundiais estabelecidas entre os mais de quinhentos milhões de utilizadores desta rede social, gerando uma impressionante “estrada da informação” iluminada pelas respectivas comunicações, noticiava ontem o “DN Online”.

A ideia foi agarrar nos dados de localização geográfica de cada utilizador, bem como os dos seus amigos e as suas comunicações para, a partir destes dados em bruto, construir este “mapa luminoso”, avançava ainda a notícia do “DN”.  


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 14.12.10 às 23:19link do post | adicionar aos favoritos

 

A Wikileaks, agora extremamente na moda, vem pôr a nu um telegrama diplomático assaz confidencial sobre o caso celebérrimo do desaparecimento de Madeleine McCann no Algarve em Maio de 2007, o qual, agora divulgado pelo jornal espanhol “El País” e pelo jornal inglês “The Guardian”, relata uma conversa havida em Portugal em Setembro de 2007 entre o embaixador do Reino de Sua Majestade, Allexander Wykeham Ellis, e o seu homólogo norte-americano, Alfredo Hoffman.

 

De acordo com o documento, a polícia inglesa teria alegadamente encontrado provas que incriminavam os pais de Maddie, Kate e Gerry McCann, as quais nunca vieram a público, apesar dos intensos esforços levados a cabo pelas polícias portuguesa e inglesa, naquele que se tornou um dos casos mais mediáticos da justiça portuguesa, que passou além fronteiras e que ainda hoje permanece envolto num grande mistério.

Será que os McCann têm mesmo culpa no cartório? Será que é agora que vai estalar o verniz e que eles irão perder o seu sinistro sorriso?   


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 13.12.10 às 01:01link do post | adicionar aos favoritos

 

Se alguém pensava que da Madeira não vinham nem bons ventos nem bons casamentos, agora dos Açores só vêm atropelos ao bom senso político e democrático.

Carlos César, o novo arauto da bestialidade, acabou por tornar a sociedade portuguesa ainda mais desequilibrada.

São homens destes que conspurcam os bons valores, e nos lembram, quase todos os dias, que há gente fétida que jamais deveria ter nascido.

Não que os açorianos mereçam, mas porque têm um presidente regional cacique e francamente parasita.

Ou será que quem ganha entre 1500 e 2000 euros ilíquidos por mês é pobre? Entre tantas benesses e regalias insulares, esta é mais uma, que vem escandalizar os que ainda se preocupam com o triste fado em que vivemos. Melhor será que Carlos César se resuma à sua medíocre pequenez e que não ouse pensar sequer que um dia pode chegar a ocupar qualquer lugar de destaque no Continente. Nessa altura, se mais ninguém houver que o diga, serei eu a chamar-lhe cacique populista e pindericamente democrata.

A si, Carlos César, enverede pela caça às baleias, que até nisso você é a vergonha nacional.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 12.12.10 às 23:33link do post | adicionar aos favoritos

Eis por que vale a pena continuar.


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