Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 23.09.11 às 21:11link do post | adicionar aos favoritos

 

"E depois do adeus", resta-nos a memória de José Niza, a lembrança de um homem que se bateu por causas dignas, altruístas e nobres, com quem privámos algumas vezes nas deambulações da política, mas cujo percurso de vida foi muito para além dela, um entrecruzar de áreas tão díspares, mas ao mesmo tempo tão conexas, como a música ou a medicina. Ao homem de 73 anos que hoje nos deixou, resta-nos registar aqui o nosso testemunho sentido e o sincero desejo que descanse em Paz.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 14.09.11 às 20:59link do post | adicionar aos favoritos

Amy Winehouse, falecida em Julho passado, completaria hoje 28 anos. Será, porventura, mais um mito da música a juntar-se a tantos outros. Deixou-nos uma voz inconfundível, marcante e duradoura. Assim como a sua presença em palco, a sua excentricidade e o seu misticismo. A fama, essa, será o proveito para milhões de fans espalhados pelos quatro cantos do mundo, que perdurará para além da sua prematura morte.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 11.09.11 às 01:33link do post | adicionar aos favoritos

10 anos passados, e o mundo ficou diferente.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 07.09.11 às 18:25link do post | adicionar aos favoritos

 

Um dos assuntos que está na ordem do dia, para além da crise, do aumento de impostos, da Troika e outras coisas tais, é se devemos criar (mais) um imposto, desta vez sobre a chamada “fast food”, aquilo que outros designam de “junk” (lixo), de “comida de plástico” ou simplesmente de “comida para encher pançudos”.

Ainda recentemente, o Bastonário da Ordem dos Médicos classificava esse tipo de comida como “lixo alimentar”, propondo mesmo a criação de um imposto, com o objectivo de “limitar o consumo de medicamentos e promover a poupança na saúde”.

Devo dizer, desde já, que acho a ideia completamente estúpida, absurda e inusitada, tanto mais que haveriam muitos outros alimentos altamente calóricos que, provocando os mesmos efeitos nas pessoas quando comidos em excesso, ficariam de fora de tão drástica medida.

Para além disso, se há por detrás desta proposta uma ideia economicista, como parece ser o caso, não lembraria a ninguém taxar a mão de vaca com grão, as tripas à moda do porto ou a feijoada, só para citar alguns exemplos.

 

Com efeito, parece-me que o busílis da questão não é este, ou seja, o problema não está no tipo de comida em si, embora saibamos todos que a “fast food” quando ingerida em excesso provoca maleitas na saúde, logo obriga ao consumo de mais medicamentos e, por fim, faz disparar os custos da saúde.

Ponham uma criancinha (ou um adulto, pois o efeito pernicioso é o mesmo) a comer todos os dias mão de vaca com grão ou chispalhada, e vão ver o que lhe acontece…   

A verdade, é que para certos pais se torna mais fácil dar meia dúzia de euros aos filhos para eles se irem deleitar com o tal “lixo alimentar”, do que empregarem esses eurozinhos em alimentos saudáveis e confeccionarem em casa, por exemplo, uma bela, rica e nutritiva panela de sopa.

O que é verdade também, é que, por vezes, são as próprias famílias, os pais, a incentivarem os filhos a consumir esse tipo de alimentos.

Conheço até alguns que não deixam de, pelo menos uma a duas vezes por semana, acompanhar alegremente os filhinhos ao conhecido império norte-americano dos hambúrgueres, só porque é chique ou está na moda. Quantas vezes não encontramos nesses lugares “pecaminosos” os próprios adultos, muitos dos quais depois se queixam que os filhos só comem porcarias ou estão obesos?

Mas, felizmente, também conheço outros pais que proíbem simplesmente os filhos de frequentar esses “antros de perdição”. E fazem-no, não sem antes os ensinar, em casa, o que devem ou não comer, o que é uma alimentação saudável e equilibrada e os benefícios e malefícios que os diversos alimentos têm para a sua saúde.

O problema é, pois, mais uma questão de educação das pessoas, que deve começar em casa, passar pela escola e terminar na sociedade em geral, do que propriamente a simples e fácil taxação dos alimentos que fazem mal quando ingeridos em excesso.

Quando não temos solução para o problema ou não queremos enfrentá-lo de frente, ou quando nos demitimos de analisar profundamente as suas raízes e as suas causas, então enveredamos pelo caminho mais fácil, que neste caso é a taxação da “fast food”, tornando-a mais cara e proibitiva.

 

Salazar também proibiu o consumo da Coca-Cola em Portugal. O que aconteceu, é que as pessoas iam bebê-la a Espanha. E sabemos todos que o fruto proibido é sempre o mais apetecido…

Querem uma alternativa para este dilema? Apostem na educação das pessoas, obriguem as criancinhas a ter aulas de nutrição nas escolas (desde quando é que elas aprendem esta temática nas escolas?), criem no país um verdadeiro caldo de cultura a favor da literacia alimentar e ensinem as pessoas a saber comer, e a privilegiar uma alimentação saudável e equilibrada, para si e para os seus filhos.

Enquanto isto não acontecer, de pouco vale taxar os hambúrgueres, a orelha de porco ou as francesinhas, porque os hábitos alimentares dos portugueses continuarão a ser inexoravelmente os mesmos, e a existir pais patéticos que continuarão a dizer com a boca cheia que gordura é formosura…

Por tudo isto e mais alguma coisa, deixem-se de tretas e mais impostos, e ensinem mas é as pessoas a comer. Mas, comecem pelos mais pequenos, pois já se perdeu uma geração com os pais deles…


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 02.09.11 às 18:28link do post | adicionar aos favoritos

 

As redes sociais são prolíferas, entre outras coisas, para proporcionar um leito confortável aos menos audazes, que não são capazes de sacudir o anonimato das costas e assumir a sua identidade e as suas ideias.

Mercê de uma fraqueza de espírito ou, quem sabe, de alguma maleita congénita aguda, arrogam-se de uma mão cheia de vaidade, apenas com o fito de mostrarem uma folha de serviço, sabe-se lá a quem e a troco de quê.

A mais recente novidade cibernáutica chega a Ourém através de uma página do Facebook, intitulada “Ourém Desabafos”, cujo emblema identificativo é o que os estimados leitores podem encontrar mesmo aqui ao lado.

Não fosse a obscuridade que envolve a sua criação, o anonimato do(s) seu(s) criador(es) e a “dinâmica literária” que anima a referida página, donde se exclui evidentemente a honorabilidade de quem a segue e nela escreve, e o assunto ter-me-ia passado completamente ao lado. Porém, como oureense de “gema” que sou – como é usual dizer-se sobre quem nasce e é criado em determinada localidade (sim, parece caso raro, mas é verdade, pois tive o privilégio de ter nascido em pleno centro da minha Vila Nova de Ourém, faz agora pouco mais de quarenta anos) –, não podia ficar indiferente a mais esta tentativa tosca de burlar as pessoas com uma iniciativa despudorada como esta.

Há, e repito, há por vezes razões que a própria razão desconhece, súmulas antiquadas que nos iludem e confundem, esqueletos escondidos no armário, cujas auras recalcadas e doentes reflectem criaturas sedentas de glória, de protagonismo e de muita confusão.

Acaso António Aleixo fosse vivo, teria certamente motivo para voltar a parafrasear um dos seus ilustres escritos, uma preciosidade da nossa literatura, tantas vezes esquecida por muitos, mas na sua essência bem viva entre todos nós (porventura mais viva do que alguma vez possamos imaginar): “Sei que pareço um ladrão, mas há muitos que eu conheço, que sem parecer o que são, são aquilo que eu pareço” (SIC).

Claro que é muito mais fácil carimbarmos a nossa existência com o nosso egoísmo e a nossa petulância, embora isso seja um pífio sinal de bondade e espelhe a fraqueza atroz do Ser Humano.

Raiar a legitimidade da voz humana através do ruído ensurdecedor da escuridão e do medo é meio caminho andado em direcção ao ridículo e ao abismo.

O mesmo abismo que não tem dó nem piedade por todos aqueles que, sendo deliberadamente fracos, fazem do anonimato a almofada confortável da sua perene inexistência, e para quem a História será um mero repositório de letra morta.

 

PS: Este escrito é dedicado, em abstracto, a todos aqueles e a todas aquelas que fogem da frontalidade e da assunção clara e inequívoca das suas ideias como o diabo da cruz.

E dedicado é também a todos os paus-mandados, a todos os intrépidos paladinos da desgraça, àqueles espíritos sem rosto que apenas merecem a nossa singela piedade.

Aos ofendidos ou a quem a carapuça serviu, deixo por fim uma palavra: revelem-se e assumam-se, e sejam bem-vindos ao mundo vivo dos Homens.       


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