Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 21.03.12 às 16:57link do post | adicionar aos favoritos

 

A família de Armando José Leitão Pereira, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vem por este meio informar todos os oureenses e demais interessados que o seu familiar encontra-se bem de saúde e recomenda-se.

Se houver alguém que não quis ou não teve oportunidade de o ir visitar à TMG – Residência para Seniores, Lda., sita na Melroeira, Ourém, durante o tempo em que lá esteve (e que bom seria se não tivesse estado), então paciência, perdeu uma excelente oportunidade.

Mais se informa que as visitas na unidade de saúde onde se encontra neste momento estão reservadas apenas à família e a (verdadeiros) amigos e, destes, apenas aqueles que se façam acompanhar de autorização expressa da família.

Finalmente, para quem, mesmo assim, ainda tenha curiosidade em saber como tem evoluído o estado de saúde do nosso familiar, recomendamos uma de duas alternativas, ou ambas (se preferirem): contactar directamente a velha linguareira e “Relações Públicas” da TMG, ou o Zé das Medalhas, os quais, comprovadamente, têm dado inúmeras provas de que sabem muito bem pôr a foice em seara alheia, e que não têm pejo absolutamente nenhum de, com a maior cara de pau, substituírem-se à nossa família e meterem-se na vida dos outros.

Para aqueles que não se enquadram nos parâmetros acima referidos, ou seja, que não são nem familiares nem amigos sinceros (mas antes “amigos de Peniche”, de circunstância ou por conveniência), solicitamos gentilmente que se metam na vossa vida e que deixem a dos outros em Paz. E, já agora, que deixem de ser hipócritas, cínicos e dissimulados, pois enquanto os cães ladram, a caravana passa.

 

Atentamente,

 

A Família

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 07.03.12 às 16:45link do post | adicionar aos favoritos

A TMG – Residência para Seniores, Lda., sita na Rua da Cascalheira, Melroeira, 2490-440 Ourém, está de parabéns pelo profissionalismo, pela simpatia, pela cordialidade e pelo carinho com que acolheu nas suas instalações o nosso familiar que, em Novembro último, sofreu um Acidente Vascular Cerebral e que desde então tem mostrado sinais evidentes de recuperação, para o que muito contribuiu o trabalho esmerado e a ajuda de toda a equipa de profissionais que fazem desta unidade de cuidados de saúde a sua casa de trabalho, e aos quais cumpre agradecer publicamente a sua dedicação e a sua enorme generosidade.

Não queremos, por isso, deixar de registar aqui um agradecimento geral e sentido a todos e a cada um destes profissionais, porquanto é de enaltecer a forma como sempre trataram o nosso familiar.

Mas, não ficaríamos bem com a nossa consciência se não individualizássemos alguns destes profissionais e lhes endereçássemos o nosso mais profundo agradecimento: desde logo, ao Dr. Célio e à Dra. Filipa, os quais nos prestaram atempadamente todas as informações que lhes íamos solicitando, sempre evidenciando uma total disponibilidade para nos prestar essas informações ou para nos porem ao corrente das mais recentes novidades em relação à evolução do estado de saúde do nosso familiar. A sua preocupação e o calor humano com que sempre nos receberam não são pequenos pormenores, mas antes o reflexo de um zelo profissional admirável e que não pode deixar de ser enaltecido.

Por outro lado, não esquecemos igualmente a generosidade e o carinho demonstrados pelo Dr. Carlos, por todo o pessoal de enfermagem e por todos os auxiliares com quem mais directamente lidámos, cuja paciência, afectuosidade e paixão pelo que fazem ficou aos nossos olhos diariamente bem patente.

Uma palavra de agradecimento também para os funcionários da recepção, em particular para a Margarida e para o Miguel, este um amigo de infância sempre pronto para nos auxiliar nas nossas dúvidas e incertezas. Qualquer um deles, à sua maneira, contribuiu também para que a estadia do nosso familiar fosse menos sobressaltada, tanto para o próprio como para nós que, às cegas, íamos vacilando à medida que as incertezas se acercavam de nós. Também a eles o nosso bem-haja.

Como é evidente, não tivemos oportunidade de conhecer e/ou dialogar com todos os utentes desta Residência para Seniores, mas também a eles queremos desejar, tanto quanto possível, muita saúde e Paz. Permitam-nos, todavia, que destaque um dos utentes, a Dª Lurdes Inácio, de Mangualde, com quem pudemos conversar nos últimos dias e que nos irá deixar muitas saudades. A jovialidade que os seus oitenta e sete anos ainda evidenciam cativou-nos bastante, para além das “estórias” da sua vida que nos foi contando durante as visitas que íamos fazendo. Queremos desejar-lhe as maiores felicidades, a certeza de que ainda nos iremos reencontrar muito em breve e votos de que a sua saúde se restabeleça o mais rapidamente possível.     

Finalmente, resta-nos uma palavra genuína de amizade para alguém que retribuiu sempre na mesma medida: ao Senhor Norberto, um dos utentes desta Residência para Seniores, que se transformou com o passar do tempo num “colaborador” esmerado desta instituição, a quem, inclusivamente, por mérito próprio mas ainda assim de forma simbólica, foi atribuída com toda a propriedade uma bata de serviço, aqui fica também a nossa mais sincera homenagem e amizade, o nosso agradecimento por tudo quanto fez pelo nosso familiar, pelas palavras amigas com que nos brindava todos os dias e por ter colocado à nossa disposição toda a sua bondade – sem reservas nem condições. O seu altruísmo foi e é notável, assim como a confiança que incute nos outros.

Eis, portanto, um acervo de pessoas às quais seremos devedores eternos da sua imensa gratidão.

A todas elas aqui fica, por isso, um incomensurável agradecimento, um até breve e um abraço de amizade do tamanho do mundo.

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 03.03.12 às 12:17link do post | adicionar aos favoritos

Quando há cerca de três meses nos perguntávamos como iria terminar o ano (e pensávamos, na altura, mais na economia do país do que propriamente na nossa vida pessoal), estávamos longe de imaginar que o pior ainda estava para acontecer, e que as nossas vidas iriam chocar com o “destino” que nos havia sido traçado e mudar completamente o rumo das coisas.

Nunca estamos preparados para a mudança. Preferimos, por vezes, permanecer na nossa “zona de conforto” e esperar que a natural ordem das coisas faça o resto, que se substitua à nossa mais íntima vontade e que nos imponha as suas próprias condições. Quando elas surgem, resta-nos resignarmo-nos ao seu poder e às suas consequências. Se forem boas, aplaudimos e veiculamos a mensagem para os outros. Se forem más, fechamo-nos hermeticamente na nossa “concha”, lamentamos o sucedido e, tão breve quanto possível, e se ainda tivermos forças, seguimos em frente, à espera do próximo obstáculo.

José Mendes Leal, o oureense e “Pai Fundador” da empresa de transportes TNC, dizia a este respeito que “as dificuldades são estímulos para os que sabem lutar”. E assim é, se pensarmos que não basta tomarmos conhecimento dessas dificuldades. É preciso que, acima de tudo, as compreendamos para podermos encontrar uma solução para as ultrapassar.

Foi este raciocínio que fizemos quando em Novembro último fomos confrontados com a doença súbita de um dos autores deste Blog. As doenças, não são propriamente meros obstáculos por que somos obrigados a passar; vão para além daquilo que podemos controlar e surgem num relance tremendamente assustador.

Invariavelmente, salvo honrosas excepções, temos sempre a noção de que o mal acontece sempre aos outros, que estamos naturalmente imunes a tudo quanto nos afecta negativamente e que nos retrai e oprime. Este preconceito mundano surge ao arrepio da nossa vontade, mas haja a coragem de termos a capacidade de o entender e, sobretudo, de o enfrentar.

Assim, perante uma dificuldade ou um obstáculo, abrem-se-nos duas alternativas, que devemos encarar com seriedade e determinação: ou permanecemos na tal “zona de conforto” à espera que cheguem melhores dias, a pensar que o infortúnio é uma causa natural da vida e uma fatalidade contra a qual nada podemos fazer, ou então enveredamos pelo caminho inverso, que é o de tomarmos essa dificuldade como uma “causa própria” e fazermos das tripas coração para a debelar antes que ela nos debele a nós.

E quando essa dificuldade ou ameaça dá pelo nome de Acidente Vascular Cerebral, então é a altura exacta de pararmos para pensar se temos o estofo suficiente e a elegância para a transformarmos numa oportunidade de vida. Este exercício mental, quase instantâneo, perpassou a nossa mente em Novembro último e fez-nos colocar estas questões: por que razão isto haveria de acontecer a nós? O que fizemos para merecermos esta sorte? Como é que vamos enfrentar esta situação? Iremos conseguir? O que nos irá esperar no futuro? Seremos suficientemente fortes para aguentarmos a carga? Que soluções estarão ao nosso alcance?

Passada a fase da negação, que tem tanto de interrogatória como de anestesiante, foi altura de cairmos na realidade e encararmos o problema de frente.

Descobrimos que, doravante, em vez de um, afinal tínhamos dois problemas principais: o problema que o nosso familiar enfrentava, traduzido na doença súbita que o acometeu; e o nosso próprio problema, que se reconduzia à nossa capacidade (ou falta dela) de aguentarmos a batida, recarregarmos as energias e darmos-lhe todo o apoio que se manifestasse necessário, sem que, pela nossa parte, houvesse a mínima hesitação ou ponta de fraqueza que fosse. Tínhamos de estar, física e mentalmente, fortes para podermos retransmitir-lhe essas forças. Era a chave para o sucesso desta tremenda missão, e uma tarefa que nos iria colocar à prova e que não se revelava desde o início nada fácil.

De qualquer modo, fomos aprendendo que a energia positiva da mente, a perseverança e o amor movem montanhas e transformam-se em factores críticos de sucesso, factores estes sem os quais a nossa tarefa teria sido muito mais difícil de gerir, quando não mesmo impossível.

Aliar estes sentimentos à difícil batalha que o nosso familiar travava (e continua a travar) foi o passo seguinte e, seguramente, a chave deste pequeno mas grande sucesso. Esta decisão, que reputamos de altruísta, veio a revelar-se não só fundamental, como também fez a diferença entre a esperança que tínhamos de uma recuperação lenta mas favorável e a resignação de um simples baixar de braços, este último, aliás, um comportamento típico daqueles que andam neste mundo apenas a olhar para o seu umbigo, desprezando o amor pelo próximo ou, numa palavra, aqueles que nada mais são do que vermes, seres inúteis, parasitas e descartáveis.

A força e o amor que transmitimos ao nosso familiar representou para ele, por assim dizer, a diferença entre querer viver e deixar de acreditar na vida.

E ao longo de todo este processo lento e doloroso, fomo-nos apercebendo que há de facto uma diferença abissal entre a evolução clínica daqueles que têm o apoio primordial da família e aqueles que o não têm. Neste particular, é demasiadamente triste constatarmos a indiferença com que certas pessoas lidam com os que lhes são mais próximos, e a forma como selvaticamente os votam ao abandono até ao “suspiro final”. Esta crueldade mata, é também ela assassina e francamente repugnante e nojenta.

A verdade, porém, é que a vida encarregar-se-á de fazer justiça, punindo todos os maltrapilhos de espírito e de bondade que deambulam por aí.

Pela nossa parte, e de acordo com a nossa humilde experiência, de uma coisa já temos a certeza: ao olhar para trás, não nos arrependemos de nada, estamos de consciência tranquila e faríamos hoje pelo nosso familiar tudo o que fizemos no passado, sem arrependimentos nem hesitações, pois só assim, ao longo das nossas vidas, nos podemos orgulhar de sermos Homens.

Mas, nem todos se podem orgulhar do mesmo, e, meu Deus, há tantos trastes destes por aí…

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