O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, disse esta semana, em entrevista ao “Diário de Notícias”, que os seus poderes assemelhavam-se aos da Rainha de Inglaterra.
Por nós, achamos que há, pelo menos, mais duas semelhanças entre o nosso chefe máximo do Ministério Público e a Monarca Inglesa.
Desde logo, o chapéu.
No entanto, o chapéu da rainha tem griffe e fica-lhe muito bem, ao passo que o do procurador é simplório e torna-o ainda mais parolo.
Depois, a presença nos cargos.
Se a rainha se tem revelado ao longo do tempo uma conservadora por natureza, com sentimentos gélidos e snob em excesso, e, por isso, já há muito deveria ter passado o testemunho, pelo lado de Pinto Monteiro as coisas não são muito diferentes, tendo o mesmo se revelado um provinciano e um inábil no exercício do cargo, metendo os pés pelas mãos, dando tiros nos pés e, por isso, igualmente dispensável.
Era um favor que fazia a si próprio, ao país e à credibilidade da justiça.
A não ser que uma figura balofa como esta, e no cargo que ocupa, seja conveniente e aproveite a alguém…