“Sou eu
pomar de sensações
rituais fugazes
em buscas demais
raízes vazas de emoção
por percorrer a seiva
o corpo da terra
em flor
brotar um filho
em tanta cor e sabor.
Sou eu
filha da terra mãe
que pelo lavrador
me deixo amainar
se o vento não me corre nas veias
se o sol não me queima a pele
e estremeço
com o seu fiel tocar
no meu corpo
ramo de figueira”.
Zézinha D’Almeida e Friends