Faz hoje um ano que o país e o mundo viram partir o prémio Nobel da Literatura, José Saramago, aquele a quem o poder de Portugal negou há já algum tempo a sua candidatura a um importante concurso literário internacional.
O país deve-lhe esse erro, e a honra de figurar entre os “grandes” da História de Portugal.
Mesmo sem Ministério da Cultura, será bom que o novo governo não descure as questões culturais e artísticas, e aquilo que elas podem representar para o turismo (dito cultural), enquanto actividade comercial que tem por particularidade “exportar-se” cá dentro.
Entretanto, as cinzas de Saramago irão, a partir de hoje, repousar no seu país, Portugal, junto a uma oliveira cuidadosamente colocada junto ao seu memorial em Lisboa.
Desta vez, será a sua última e derradeira viagem, aquela que o irá eternizar como “um ilustre de Portugal”.