Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 22.05.11 às 20:24link do post | adicionar aos favoritos

 

Segundo os analistas políticos, quer Sócrates, quer Passos Coelho, se acaso perderem as eleições, serão imediatamente substituídos pelos seus aparelhos partidários nas respectivas lideranças.

Então, se são assim tão bons, por que raio terão de ser substituídos? Por não conseguirem obter o poder e não poderem sustentar as suas clientelas?

De facto, o Estado é uma grande manjedoura, ou uma grande vaca, cujas tetas não têm descanso e não param de ser ordenhadas... E de tão ordenhadas que foram, agora estão todas chupadas.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 29.01.11 às 19:40link do post | adicionar aos favoritos

No texto que antecede imediatamente este, intitulado “As eleições presidenciais”, escrevemos a dada altura que “…numa qualquer reunião da Comissão Política concelhia os socialistas tenham “dado” liberdade de voto aos seus camaradas!”.

No entanto, tratando-se de um lapso, o que naquele texto queríamos efectivamente dizer era que “…numa qualquer reunião da Comissão Política concelhia os socialistas tenham imposto disciplina de voto aos seus camaradas!”, 

Vinha isto a propósito da falta de apoio flagrante do Partido Socialista de Ourém ao candidato apoiado oficialmente pelo PS, facto que ficou demonstrado pelos resultados eleitorais no concelho de Ourém, onde Fernando Nobre se destacou claramente face ao poeta, arrecadando um segundo lugar nas preferências dos oureenses.

O PS/Ourém esteve, pois, com Nobre, ao invés de se juntar aos bloquistas e socialistas no apoio a Manuel Alegre. Vergonha?

Como se viu, a campanha eleitoral “alegrista” foi nula na nossa terra, o candidato passou ao lado do nosso concelho no percurso que fez pelo país, os placares espalhados pela cidade ficaram em branco, os colunistas de serviço do partido fecharam-se em copas e não disseram uma única palavra, nem as arruadas tradicionais das campanhas eleitorais fizeram as honras do concelho.

Feitas as contas deste triste rosário, os socialistas oureenses envergonharam-se do poeta, borrifaram-se para a sua campanha e votaram, maciça e encapuçadamente, em Fernando Nobre.

Em linguagem simples, a timidez e a falta de coragem levou os socialistas cá do burgo a protestarem contra a ousadia do poeta, expiando os seus pecados num silêncio que apenas e só demonstra a frivolidade que as corrompe enquanto pessoas.

A todos estes ratos de porão, apenas mais uma palavra: cínicos.   


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 20.01.11 às 23:02link do post | adicionar aos favoritos

Aproximam-se a passos largos as eleições presidenciais, que irão permitir aos portugueses eleger o próximo Presidente da República.

Nunca na história da democracia, um presidente deixou de ser reeleito para o cargo: assim aconteceu com Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio.

Não se vislumbra, portanto, por que razão seria diferente agora. Não só as sondagens o antevêem (e, estas, valem o que valem), como também a permanência e o exercício do cargo é meio caminho andado ou uma partida com vantagem para a ultrapassagem da meta final, de uma corrida que, dado o contexto económico, financeiro e social que se vive no país, deixa qualquer esforçado atleta sem o mínimo fôlego.

E é esse fôlego que parece ter rasado o mundano nesta campanha eleitoral, cujos protagonistas, afoitos na contagem decrescente para as eleições, procuraram escamotear a realidade do país, ao mesmo tempo que se esforçaram por alargar as suas bases eleitorais e arregimentar o maior número possível de militantes, simpatizantes e afins para as suas fileiras eleitorais.

Há que ganhar, ainda que o discurso tivesse ficado aquém do expectável ou deixado muito a desejar.

Não fosse o caso BPN e as alegadas acções de Cavaco Silva na SLN, ou a campanha divertida e sarcástica do candidato da Madeira (aquele que chama “tiranete” a Alberto João Jardim), e esta campanha podia caracterizar-se por um pãozinho sem sal, algo anémica, sem chama, um pouco até virulenta, vazia de ideias para o país – enfim, mais uma campanha entre outras, apenas para cumprir calendário.

Uma das poucas preciosidades que estas eleições nos oferecem é o enjoo que alguns socialistas sentem ao terem de engolir o candidato Manuel Alegre.

Aliás, o líder da bancada parlamentar do PS, Francisco Assis, esforçou-se para ficar bem na fotografia, ainda que esse esforço herculeano se tenha traduzido muitas vezes num amargo de boca e num semblante pálido e tristonho.

Sobretudo, quando as câmaras da TV retratavam o “casamento” pouco ortodoxo entre socialistas e bloquistas, para desespero de ambos, que não se pouparam a fazer valer uma felicidade conjugal que não existe, um romance fugaz cuja realidade é apenas e tão-só aquela a que assistimos no parlamento, dia sim, dia não, com a troca de “mimices” entre os dois partidos, que é como quem diz, pancadaria verbal recíproca a lembrar aquelas práticas selváticas que às vezes a comunicação social nos mostra como “boas práticas” parlamentares.

Quem já não viu na televisão aqueles parlamentos onde reina pontualmente a desordem ou o caos total, com os deputados a arremessarem cadeiras uns aos outros, a darem porrada nos seus colegas ou a vociferar impropérios escandalosos uns contra os outros?

Certo é que, felizmente, tirando uns pares de cornos e outros episódios de menor expressão, o nosso parlamento ainda consegue ser um local onde reina um mínimo de dignidade e altivez, muito embora os considerandos verbais de alguns deputados e ministeriáveis, que não foram talhados para o exercício dos cargos que desempenham, rocem algumas vezes o ridículo e a estupidez.

Mas, voltando às eleições, as presidenciais do próximo domingo revelam-nos outra preciosidade no que a Ourém diz respeito.

Na verdade, não é líquido que os socialistas oureenses manifestem o seu apoio incondicional a Manuel Alegre.

Se, por um lado, há quem o apelide (ou tenha apelidado no passado) de “múmia”, por outro, existem figuras proeminentes do partido que escreveram publicamente que, face à indecisão, provavelmente iriam votar em Fernando Nobre.

Só assim se compreende que a campanha protagonizada pelos socialistas em torno do seu candidato oficial tenha sido em Ourém praticamente nula, inexistente ou uma miragem.

A não ser que, por ter ganho as últimas eleições autárquicas, o PS tenha achado que não valia a pena trazer o poeta ao concelho, seja porque esperou contar com o ovo no cu da galinha, seja porque tivesse tido vergonha de declarar, aberta e frontalmente, o seu apoio ao candidato Manuel Alegre, seja ainda porque numa qualquer reunião da Comissão Política concelhia os socialistas tenham “dado” liberdade de voto aos seus camaradas!

Pela nossa parte, não temos qualquer dúvida sobre em quem votar no próximo dia 23 de Janeiro, tanto mais que não nos guiamos por qualquer cartilha partidária, nem toleramos seguidismos cegos, subserviências ou, muito menos, somos devedores de benesses ou favorecimentos e andamos à procura de uma ilha dourada que nos reconforte na reforma.

A cruz, essa, será posta no boletim de voto com a consciência de estarmos a contribuir para a valorização das pessoas, do país e da democracia.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 26.11.10 às 23:49link do post | adicionar aos favoritos

 

 

Só uma hecatombe eleitoral poderá não dar a vitória de Cavaco Silva nas próximas eleições presidenciais.

Quer Eanes, quer Soares, quer Sampaio foram eleitos para um segundo mandato, por isso nada faz antever que com Cavaco as coisas sejam diferentes.

Todas as sondagens dão, aliás, a vitória mais que certa ao actual presidente, conseguindo mesmo a maioria absoluta logo na primeira volta.

Manuel Alegre, por seu lado, arrisca-se até a obter um resultado menos expressivo do que aquele que granjeou nas últimas eleições (2006), muito por força do facto de ter tido à cabeça o apoio do Bloco de Esquerda e, só mais tarde, do próprio Partido Socialista, que o teve de “engolir” amargamente para desgosto de algumas alas socialistas.

Esse é, precisamente, um dos dilemas de Alegre: ao não querer desiludir bloquistas e socialistas, só lhe resta o silêncio, um sacrifício que não lhe está no sangue e que o leva a contradizer uma das suas expressões mais emblemáticas: “a mim, ninguém me cala”.

Este amargo de boca que José Sócrates impôs ao seu partido podia muito bem parecer-se com aquela famosa tomada de posição do Partido Comunista na segunda volta das eleições presidenciais de 1986, quando aconselhou os seus camaradas a engolir um sapo e a votar em Mário Soares, tampando para o efeito a sua foto no boletim de voto, para evitar que o candidato da direita, Freitas do Amaral, fosse eleito para Belém.

 

A fórmula deu os seus frutos, e Soares lá ganhou as eleições.

Ora, também agora o primeiro-ministro podia aconselhar os seus correligionários a proceder do mesmo modo, tapando a foto e votando maciçamente em Manuel Alegre. Mais sapo, menos sapo.

No entanto, os tempos são outros. Por maior que seja o sapo a engolir, ele nunca será tão grande quanto o resultado de Cavaco Silva nas próximas eleições.

Quer queiram ou não, os portugueses, nos próximos cinco anos, irão continuar a ter no Palácio de Belém alguém que fala pouco, que nunca se engana e raramente tem dúvidas, uma pessoa que gosta de fazer férias cá dentro e que é um fiel e fervoroso consumidor de Bolo-Rei… haja é dinheiro para o comprar!


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 01.11.10 às 01:05link do post | adicionar aos favoritos

 

 

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 31.10.10 às 19:23link do post | adicionar aos favoritos

 


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 30.10.10 às 00:27link do post | adicionar aos favoritos

Foto: "DN" Online


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 26.10.10 às 23:53link do post | adicionar aos favoritos

 

Já se sabia, mas hoje Cavaco Silva desfez finalmente o seu tabuzinho e anunciou ao país e ao mundo que se vai recandidatar à Presidência da República.

O aval de Maria Cavaco Silva, a percepção de que a situação económica do país é gravíssima e o apelo da sua consciência em prol do serviço a Portugal foram razões mais do que suficientes para Cavaco Silva ponderar e decidir que ainda não é o momento de abandonar o Palácio de Belém.

Num discurso institucional caracterizado pela elevação dos conceitos e das explicações, o ainda presidente promete gastar na campanha eleitoral metade do que é legalmente possível, para além de banir por completo a utilização de outdoors, apostando numa campanha “limpa” e dando um claro sinal de compromisso em relação à redução de despesas, cujo exemplo, como o próprio referiu, deve partir de cima.

Assim, o “caderno de encargos” para as presidenciais do próximo ano fica completo.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 02.10.10 às 13:30link do post | adicionar aos favoritos
 

Dilma Rousseff (Partido dos Trabalhadores, PT), José Serra (Partido da Social Democracia Brasileira, PSDB) e Marina Silva (Partido Verde, PV), um deles será eleito amanhã o próximo presidente da República do Brasil.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 06.09.10 às 17:38link do post | adicionar aos favoritos

 

No próximo dia 3 de Outubro o povo brasileiro vai ser chamado a eleger o seu próximo Presidente da República.

Luiz Inácio Lula da Silva, o actual presidente, não se pode recandidatar a um terceiro mandato, uma vez que já foi eleito em 2002 e 2006, cumprindo assim os dois mandatos que a Constituição lhe permite exercer de forma consecutiva.

Este sistema é, de resto, em tudo semelhante ao português, apenas com a diferença de que em Portugal os mandatos do chefe de estado são de cinco anos, ao passo que no Brasil são de quatro anos, podendo ambos os presidentes exercer dois mandatos seguidos.

No Brasil, de entre os candidatos a estas eleições presidenciais, perfilam-se, no entanto, três que assumem maior protagonismo e destaque:

-Dilma Rousseff, originária do estado de Minas Gerais, pertence ao Partido dos Trabalhadores (PT), ex-ministra chefe da Casa Civil de Lula, concorre pela Coligação “Para o Brasil seguir Mudando” e tem na pessoa de Michel Temer (PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro) o seu candidato a vice-presidente;

-José Serra, oriundo do estado de São Paulo, onde foi governador, pertence ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), concorre pela Coligação “O Brasil pode Mais” e tem Índio da Costa (DEM - Democratas) como candidato a vice-presidente;

-Finalmente, Marina Silva, originária do estado de Acre, ex-ministra do meio ambiente de Lula, a qual, no final de 2009, trocou o PT, partido a que pertenceu desde a sua fundação, para se juntar ao Partido Verde (PV), é internacionalmente conhecida por defender a Floresta Amazónica e tem Guilherme Leal (PV) como seu candidato a vice-presidente do Brasil.

O primeiro turno (ou primeira volta) das eleições ocorrerá no dia 3 de Outubro próximo, enquanto que o segundo turno (ou segunda volta) terá lugar a 31 de Outubro, isto caso nenhum dos candidatos consiga obter na primeira volta a maioria dos votos.

As sondagens revelam que a candidata do PT Dilma Rousseff, que é a candidata na qual o ainda presidente Lula depositou a sua confiança, segue com uma ligeira vantagem sobre o seu mais directo adversário, o candidato do PSDB José Serra, mas, segundo os analistas, tudo ainda está em aberto.

Pela nossa parte, estamos a seguir atentamente estas eleições, ou não fosse o Brasil o nosso “país irmão”, aquele que Pedro Álvares Cabral descobriu em 1500 e que mantém até hoje com Portugal não só uma proximidade importante para os dois países, como também laços de amizade e de cooperação.

Para além disso, convém não esquecer que o Brasil é actualmente um dos países ditos “emergentes” que mais tem crescido economicamente (faz parte, aliás, dos chamados BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China), um vasto território com um amplo potencial de crescimento e uma capacidade de desenvolvimento surpreendentes.

Resta saber se o próximo Presidente do Brasil vai continuar na senda do progresso económico registado nos últimos anos: seria bom para o Brasil, mas também para o mundo, se assim acontecesse.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 24.08.10 às 20:55link do post | adicionar aos favoritos
 
 
 
 

Fernando Nobre, Manuel Alegre e Defensor Moura já apresentaram as suas candidaturas à Presidência da República.

Pese embora o facto das eleições presidenciais terem um cariz supra partidário, onde o que conta são os candidatos e não os partidos, a verdade é que estes acabam sempre por assumir um papel preponderante nas eleições ao declararem o seu apoio formal a um determinado candidato. Neste sentido, quer Fernando Nobre, quer Manuel Alegre, quer ainda Defensor Moura são assumidamente candidatos da “ala esquerda”, contando Manuel Alegre com o apoio efectivo, primeiro do Bloco de Esquerda e, depois, do Partido Socialista, circunstância que motivou algum alarido no Largo do Rato e que não deixa de causar uma certa divisão dentro do próprio PS. A começar pelo próprio Mário Soares, que não se escusa de evidenciar a sua inimizade (ou birra?) em relação a Manuel Alegre.

O país espera, entretanto, que Cavaco Silva apresente a sua mais que certa recandidatura a Belém e desfaça mais este seu tabu.

Já hoje, o Partido Comunista, que tradicionalmente apresenta um candidato, desfez o seu tabu, indicando o nome de Francisco Lopes, deputado e dirigente do PCP, como seu candidato a Belém.

Pelo lado do Partido Popular, apesar de já terem sido ventilados alguns nomes, parece quase certo que o seu apoio irá direitinho para Cavaco Silva, caso este, assim a família o deixe, apresente a sua recandidatura.

Finalmente, mas não menos importante para a saúde da nossa democracia, existe sempre a possibilidade de surgirem candidatos apoiados por partidos com menor expressão eleitoral, sobretudo de esquerda, como é o caso sempre emblemático de Garcia Pereira.

Vamos, pois, no que às presidenciais diz respeito, esperar pelas cenas dos próximos capítulos.


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