Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 08.11.10 às 18:51link do post | adicionar aos favoritos

 

A nível profissional, terá lugar amanhã a Auditoria Anual ao Sistema de Gestão da Qualidade da empresa onde exercemos a nossa actividade, de acordo com os princípios da Norma ISO 9001:2008, um acontecimento que já se repete há quatro anos e que se vai enraizando nos nossos hábitos e métodos de trabalho.

Tudo em ordem a satisfazer ao máximo as necessidades e expectativas dos nossos clientes, sempre com a preocupação de respeitar as normas e os regulamentos aplicáveis à nossa actividade, num processo gradual de melhoria contínua.

Mas, não é do nosso caso em particular que vos queremos falar hoje.

Trazemos hoje este tema, não só porque o achamos tremendamente pertinente nos dias que correm, mas também porque se trata de um sistema que pode ser aplicado tanto a organizações privadas como públicas.

Na verdade, as câmaras municipais, enquanto entidades públicas, têm vindo a adoptar cada vez mais este modelo de gestão, o qual consiste, em traços gerais, na avaliação levada a cabo por um Organismo Certificador devidamente acreditado, que atesta que determinada organização cumpre todos os requisitos da Norma ISO 9001 e que incorpora nas actividades que desenvolve princípios importantes de gestão relativos, por exemplo, à focalização nos clientes, à liderança, ao envolvimento das pessoas ou à melhoria contínua.

 

Trata-se, de facto, de uma mais-valia para as organizações, porquanto a sua produtividade sai reforçada (pela estruturação dos seus processos) e bem assim a sua imagem fortalecida pelo prestígio inerente à própria Certificação.

E as câmaras municipais podem e devem usufruir destes benefícios. Através da Certificação da Qualidade, serviços como as actividades de “Instrução e Pagamentos de Actos”, a “Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos”, a “Gestão da Limpeza Urbana”, a “Adjudicação de Empreitadas”, a “Reparação e Manutenção de Viaturas”, a “Autorização de Obras de Edificação” ou o “Licenciamento de Operações de Loteamento e Obras de Urbanização” constituem bons exemplos de áreas onde as câmaras municipais podem melhorar o desempenho dos seus processos.

Esta optimização dos processos internos permite às câmaras oferecer não só serviços de maior qualidade aos cidadãos, como também fazer uma gestão mais eficiente dos recursos de que dispõem.

Aliás, há até quem defenda que a Certificação das autarquias de acordo com a Norma ISO 9001 é cada vez mais importante, principalmente porque o que se visa é uma melhoria contínua dos serviços prestados aos cidadãos, sustentada numa demonstração de confiança e empenho por uma organização e por uma gestão cada vez mais transparente e profissional.

A verdade é que a Administração Pública, em geral, e as câmaras municipais, em particular, sentem, cada vez mais, a necessidade de equilibrar a prestação de um serviço de qualidade aos cidadãos com os custos que lhes estão associados e com as receitas que geram ou obtêm.

Por outro lado, as organizações, sejam públicas ou privadas, para além da Certificação do seu Sistema de Gestão da Qualidade, podem obter ainda certificações, nomeadamente, no âmbito da “Gestão Ambiental”, da “Segurança Ocupacional”, da “Responsabilidade Social” ou da “Segurança Alimentar”.

 

A terminar, formulamos daqui votos para que a Câmara Municipal de Ourém, na pessoa do seu presidente, Paulo Fonseca, siga, entre outros, os exemplos dos municípios da Guarda, Castanheira de Pêra, Celorico de Basto, Guimarães, Lisboa, Nelas, Porto, Batalha, Cantanhede, Mira, Trancoso ou Vila Nova de Gaia, e implemente também o seu Sistema de Gestão da Qualidade – a bem de TODOS, e pela prestação de um verdadeiro serviço público eficiente e de qualidade.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 09.09.10 às 01:16link do post | adicionar aos favoritos

Balanced Scorecard - Resumo

 

Muitas vezes o insucesso de uma empresa está directamente relacionado com a deficiente implementação das estratégias.

Acontece que os nossos empresários definem, por vezes, as melhores estratégias para os seus negócios, mas elas não produzem os resultados esperados.

Tal sucede, porque os processos de implementação nem sempre são os melhores e os mais apropriados.

Se somarmos a isto a falta de qualificações, a impreparação ou, se quisermos, o desconhecimento que os quadros superiores das empresas e os seus dirigentes têm em matéria de gestão, temos alguns dos ingredientes principais para esse insucesso ou, se quisermos ir mais longe, para a falta de produtividade e competitividade com que estão confrontadas a generalidade das chamadas PME's em Portugal.

Robert Kaplan e David Norton, professores da Harvard Business School e estudiosos norte-americanos destas coisas da gestão, criaram uma ferramenta para auxiliar os gestores na definição e implementação das estratégias das suas empresas, a que deram o nome de Balanced Scorecard.

O documento acima é um resumo desta ferramenta de trabalho, que tem por objectivo ajudar a compreender este processo e a colocá-lo em prática.

Diz quem já o implementou, que os resultados foram surpreendentes, não só em termos de retorno dos lucros, como também, e sobretudo, em relação à satisfação dos clientes.

E claro que, como todos sabemos, clientes satisfeitos é sinónimo de mais vendas, e mais vendas significam melhores resultados económicos.

Se quiser aprofundar esta temática, basta pesquisar na net a palavra Balanced Scorecard e verá abrir-se-lhe um mundo de janelas de oportunidade. Já para não falar na imensa literatura que há a este respeito, não só em inglês, mas igualmente em português.

Nós começámos por aqui. Depois, foi só dar asas à curiosidade e à imaginação. 

 


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 10.08.10 às 23:31link do post | adicionar aos favoritos

Talvez os factos e curiosidades que expomos abaixo ajudem a explicar e a compreender a fraca competitividade das nossas empresas, o mau desempenho de muitos dos nossos empresários e o não aproveitamento de bons recursos humanos que ainda vão proliferando por aí:

 

-75% das equipas directivas não têm uma proposta de valor para os clientes articulada de forma clara;

-85% das equipas directivas gasta menos de uma hora por mês a discutir a estratégia;

-60% das organizações não relacionam estratégia e orçamentação;

-92% das organizações não reportam o desempenho de indicadores estratégicos;

-Menos de 5% dos colaboradores, em média, compreendem a estratégia;

-A taxa de insucesso das estratégias ronda os 70 a 90%, sobretudo por causa da deficiente implementação.


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