Depois do Brasil, em 2014, seguem-se a Rússia (2018) e o Qatar (2022), os próximos países anfitriões da organização do Campeonato do Mundo de Futebol.
A candidatura ibérica (Portugal e Espanha) ainda resistiu à primeira votação (com 7 votos), na qual a Inglaterra foi eliminada (2 votos), mas, à segunda, foi de vez: com os mesmos 7 votos, não conseguiu fazer frente aos 13 votos alcançados pela Rússia. Já a candidatura da Holanda e da Bélgica obteve na primeira votação 4 votos e apenas 2 na segunda.
Em relação à votação para a organização do Campeonato do Mundo de 2022, as coisas estiveram mais renhidas, sendo necessário proceder-se a quatro votações para se apurar o vencedor.
No entanto, o Qatar destacou-se claramente nas quatro votações, tendo obtido 11, 10, 11 e 14 votos respectivamente, destronando, assim, na última ronda, a candidatura dos EUA, que obteve apenas 8 votos.
Quando em Portugal já se esfregavam as mãos pelas expectativas de podermos vir a acolher o maior acontecimento desportivo a nível mundial, em co-organização com os espanhóis, eis que o Comité Executivo da FIFA se voltou para Leste e fintou o brio luso.
Até já os economistas faziam contas ao custo-benefício de tal evento, prevendo receitas muito superiores às despesas, qualquer coisa como 1.000 milhões de euros entre receitas directas e indirectas.
Isto, para já não falar que seria um estímulo à economia portuguesa, que anda por esta altura moribunda, senão mesmo defunta, qual empurrão milagroso de que agora nos vemos privados.
É a vida, todos lamentamos. Sócrates esforçou-se, Laurentino Dias ficou triste, Figo inconsolável, Gilberto Madaíl destroçado, até o cadavérico apêndice clientelar da Federação Portuguesa de Futebol, Amândio de Carvalho, lacrimejou de desassossego. Paulo Bento, esse guru do futebol, preferiu, e bem, chutar para a frente, em direcção ao objectivo do Europeu de 2012.
Feitas as contas, foi uma tragédia nacional… Qual crise, qual desemprego, qual quê? Foi-se-nos o Mundial, e isso é que é a verdadeira crise, aquela que ataca o orgulho nacional!
A Casa Real Britânica informou hoje que o Príncipe William, o filho mais velho do Príncipe Carlos e da Princesa Diana, e a sua namorada, Kate Middleton, estão noivos.
Segundo a Clarence House, a residência oficial do Príncipe Carlos, William e Miss Catherine Middleton formalizaram o noivado no passado mês de Outubro, quando os dois se deslocaram ao Quénia para umas merecidas férias.
Sem perder tempo e, conforme justificou, para que a sua mãe, a falecida Princesa Diana, também pudesse estar “presente” neste momento carregado de romantismo e simbologia, o príncipe William ofereceu à sua noiva o mesmo anel que Diana usou quando foi anunciado o seu noivado com o Príncipe Carlos.
William e Kate têm 28 anos de idade, conheceram-se há cerca de oito anos quando frequentavam a Universidade de St. Andrews, na Escócia, e desde então para cá têm vindo a viver um intenso amor.
O casamento real deverá ocorrer na Primavera ou Verão do próximo ano, em Londres, e já conta com o “selo de simpatia” de Sua Majestade a Rainha Isabel II, avó do Príncipe William.
Quem também está com um sorriso de orelha a orelha são os pais dos noivos: o Príncipe Carlos, que não escondeu o seu entusiasmo com o anúncio do noivado do filho, e o pai da noiva que, apesar de milionário, já esfrega as mãos de contente por poder vir a ser o pai da futura Rainha de Inglaterra.
Entretanto, registamos com agrado o facto de a Família Real Britânica ter dado o seu aval a este noivado, tanto mais que Kate Middleton é uma plebeia, o que já não era visto por aquelas bandas há mais de 300 anos.
Tal facto mostra uma louvável abertura da Casa Real aos novos tempos e a atenuação das regras de protocolo que têm caracterizado os usos e costumes da Coroa Britânica há longos anos.
Passando um olhar pela história, o dia 12 de Outubro traz-nos à memória alguns acontecimentos da vida política, social e cultural, não só portuguesa como também internacional, que passamos seguidamente a assinalar por ordem cronológica:
- 12 de Outubro de 1492, Cristóvão Colombo chega à ilha de São Salvador, nas Bahamas, convencido de que atingira a Índia.
- 12 de Outubro de 1798, nasceu D. Pedro IV de Portugal (Pedro I do Brasil), 28º Rei de Portugal e 1º Imperador do Brasil (faleceu a 24-09-1834).
- 12 de Outubro de 1810, na sequência das Invasões Francesas, o exército francês chega às Linhas de Torres Vedras. O 9º Corpo do exército francês, sob o comando do General Drouet D’Erlon, saiu de Valladolid em direcção a Portugal.
- 12 de Outubro de 1822, o Brasil declara oficialmente a sua independência em relação a Portugal. Pedro I do Brasil é proclamado Imperador.
- 12 de Outubro de 1862, casamento, em Lisboa, de D. Luís I com D. Maria Pia de Sabóia.
- 12 de Outubro de 1935, nasceu Luciano Pavarotti, tenor (cantor lírico) italiano (faleceu a 6-09-2007).
- 12 de Outubro de 1943, no decurso da Segunda Guerra Mundial, Portugal divulga a assinatura do Acordo Luso-Britânico que concede ao Reino Unido instalações militares nos Açores.
- 12 de Outubro de 1964, Leonid Brejnev substituí Nikita Khrushchev como secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética.
- 12 de Outubro de 1972, agentes da PIDE/DGS matam a tiro o estudante do Instituto Superior Técnico, José Ribeiro dos Santos, militante do MRPP, na sequência de uma reunião de protesto contra a repressão policial.
- 12 de Outubro de 2002, em Bali, Indonésia, ocorre um atentado terrorista, que mata 202 pessoas e fere outras 209.
- 12 de Outubro de 2003, Michael Schumacher torna-se hexacampeão mundial de Fórmula 1, ao chegar em oitavo lugar no grande prémio do Japão, superando o recorde de Juan Manuel Fangio.
- 12 de Outubro de 2007, morreu Paulo Autran, actor brasileiro (nasceu a 7-09-1922).
Passando um olhar pela história, o dia 6 de Outubro traz-nos à memória alguns acontecimentos da vida política, social e cultural, não só portuguesa como também internacional, que passamos seguidamente a assinalar por ordem cronológica:
- 6 de Outubro de 1846, João Carlos de Saldanha de Oliveira e Daun, futuro Duque de Saldanha, toma posse como primeiro-ministro de Portugal, substituindo Pedro de Sousa Holstein.
- 6 de Outubro de 1923, Manuel Teixeira Gomes substitui António José de Almeida no cargo de Presidente da República portuguesa.
- 6 de Outubro de 1989, faleceu a actriz norte-americana Bette Davis (nasceu a 5-04-1908).
- 6 de Outubro de 1992, tiveram início as transmissões da televisão portuguesa SIC.
- 6 de Outubro de 1999, faleceu a fadista portuguesa Amália Rodrigues (nasceu a 1-07-1920).
- 6 de Outubro de 2002, canonização de Josemaría Escrivã, fundador da Opus Dei.
Celebra-se hoje os cem anos da Implantação da República em Portugal.
Da varanda da Câmara Municipal de Lisboa, José Relvas proclamou ao país a República, a 5 de Outubro de 1910.
Seguiu-se a nomeação de um Governo Provisório, chefiado por Teófilo Braga, a quem foi pedia a incumbência de governar Portugal até que fosse aprovada uma nova Constituição (que viria a ocorrer em 1911).
A revolução republicana traduziu-se num golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português, o qual destronou o Rei D. Manuel II e pôs termo à monarquia constitucional vigente em Portugal desde 1820.
Carta escrita por D. Manuel II, a bordo do iate real “Amélia”, e dirigida ao primeiro-ministro:
“Meu caro Teixeira de Sousa. Forçado pelas circunstâncias vejo-me obrigado a embarcar no yacht real “Amélia”. Sou português e sê-lo-ei sempre. Tenho a convicção de ter sempre cumprido o meu dever de Rei em todas as circunstâncias e de ter posto o meu coração e a minha vida ao serviço do meu País. Espero que ele, convicto dos meus direitos e da minha dedicação, o saberá reconhecer! Viva Portugal! Dê a esta carta a publicidade que puder. Sempre muito afectuosamente, Manuel R., yacht real “Amélia”, 5 de Outubro de 1910”.
Para quem gosta de desenho e fotografia, ora aqui tem uma excelente sugestão para “Encontrar Ourém”.
Foi inaugurado no passado domingo, dia 19, o novo Complexo Desportivo de Caxarias, uma obra que custou, segundo se diz, 900.000 euros à autarquia oureense e que constitui, para o edil socialista, um equipamento de modernização para o nosso concelho.
O relvado sintético e o mini-campo agora inaugurados, assim como todo o complexo desportivo passam a estar à disposição quer dos praticantes das diversas modalidades desportivas que ali se podem praticar, nomeadamente natação, karaté, atletismo e futebol, quer à população em geral.
Esta obra enquadra-se, portanto, num dos objectivos que serviram de base à apresentação, por parte do PS, do “Compromisso Estratégico com a nossa Terra” aquando das últimas eleições autárquicas, objectivo esse que prometia fazer do nosso concelho “um município com qualidade de vida”.
Vemos com bons olhos este tipo de projectos e iniciativas, porquanto o nosso concelho sempre esteve cerceado de uma aposta forte e imparcial no associativismo, na cultura e no desporto.
Por outro lado, não podemos deixar de notar aqui a existência do futuro Regulamento de Atribuição de Subsídios, e o longo calvário que foi a atribuição desses subsídios às diversas colectividades do concelho, as mais das vezes sem lei nem roque, ou sem critérios definidos de forma clara e objectiva, que beneficiaram uns em detrimento de outros, criando assim clivagens abissais entre as várias associações culturais e desportivas existentes, de que serve para má memória futura o exemplo do Clube Atlético Oureense.
Finalmente, é bom que todos não nos esqueçamos que houve em tempos na Câmara Municipal, e ainda lá devem estar os papéis (claro, se ninguém os queimou ou furtou) um projecto para a construção de um Estádio Municipal na cidade de Ourém, o qual, se a memória não nos falha, era para ser implementado na zona das feiras e mercados, onde actualmente se encontra localizado o Parque Linear, entre outras infra-estruturas e equipamentos, projecto que sofreu da doença de Alzheimer durante largos anos, foi metido na gaveta e remetido ao esquecimento, para, anos depois, como que por milagre, aparecer na cidade de Fátima.
É bom que a actual maioria na Câmara não se esqueça que o concelho de Ourém é muito grande e não é só Fátima, e que, apesar de muito boa gente pensar o contrário por esse país fora, Ourém sempre foi e continua a ser a sede do concelho e não a “Cidade-Santuário”.
E isso faz toda a diferença…
Têm vindo a ganhar forma e substância nas redes sociais, nomeadamente no Facebook, alguns grupos constituídos por cidadãos que, unidos por uma causa comum, têm vindo a divulgar e a concretizar uma série de iniciativas que, pela sua actualidade e pertinência, justificam que deixemos aqui neste espaço algumas palavras de apreço e de estímulo.
Merece destaque, em particular, cinco grupos espontâneos que se assumem preocupados com a dignidade política (1), com a credibilidade da justiça (2) e com a ética na gestão pública em Portugal (3).
Denominados Flor de Lótus, Exéquias Fúnebres, Cidadania Pró-activa, Aglutinadores de Consciência e Palhaços somos nós, estes grupos de cidadãos pretendem manifestar a sua preocupação relativamente àqueles três pilares, sem os quais o exercício de uma cidadania plena por parte de todos os portugueses é apenas uma miragem e uma retórica sem qualquer correspondência com a realidade.
Uma das principais acções que vai ser levada a efeito terá lugar no próximo dia 5 de Outubro, na cidade de Guimarães, para a qual poderá livremente aderir e participar.
Para mais esclarecimentos sobre esta e outras iniciativas, e para conhecer melhor quem são e o que move estes grupos de cidadãos, pode visitar a página de cada um deles no Facebook, clicando acima no respectivo nome.
Finalmente, cumpre-nos divulgar aquelas que são três das expressões mais emblemáticas destes grupos:
-“Exéquias fúnebres à dignidade política, à credibilidade do sistema de justiça e à ética da gestão pública”;
-“Pessoas que têm consciência da situação em que Portugal se encontra, não só do ponto de vista económico, mas também da degradação dos valores básicos de uma sociedade. Queremos fazer o funeral à dignidade dos políticos”;
-“Muitas pessoas têm vontade de exercer a cidadania. Quem vai coloca-las em contacto?
O objectivo de Flor de Lótus - Cidadania Activa é promover o contacto entre pessoas que procuram o mesmo bem comum”.