Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 06.10.11 às 01:02link do post | adicionar aos favoritos

“Your work is going to fill a large part of your life, and the only way to be truly satisfied is to… love what you do. Your time is limited. Don’t waste it living someone else’s life” – Steve Jobs


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 23.09.11 às 21:11link do post | adicionar aos favoritos

 

"E depois do adeus", resta-nos a memória de José Niza, a lembrança de um homem que se bateu por causas dignas, altruístas e nobres, com quem privámos algumas vezes nas deambulações da política, mas cujo percurso de vida foi muito para além dela, um entrecruzar de áreas tão díspares, mas ao mesmo tempo tão conexas, como a música ou a medicina. Ao homem de 73 anos que hoje nos deixou, resta-nos registar aqui o nosso testemunho sentido e o sincero desejo que descanse em Paz.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 14.09.11 às 20:59link do post | adicionar aos favoritos

Amy Winehouse, falecida em Julho passado, completaria hoje 28 anos. Será, porventura, mais um mito da música a juntar-se a tantos outros. Deixou-nos uma voz inconfundível, marcante e duradoura. Assim como a sua presença em palco, a sua excentricidade e o seu misticismo. A fama, essa, será o proveito para milhões de fans espalhados pelos quatro cantos do mundo, que perdurará para além da sua prematura morte.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 18.06.11 às 01:04link do post | adicionar aos favoritos

 

Faz hoje um ano que o país e o mundo viram partir o prémio Nobel da Literatura, José Saramago, aquele a quem o poder de Portugal negou há já algum tempo a sua candidatura a um importante concurso literário internacional.

O país deve-lhe esse erro, e a honra de figurar entre os “grandes” da História de Portugal.

Mesmo sem Ministério da Cultura, será bom que o novo governo não descure as questões culturais e artísticas, e aquilo que elas podem representar para o turismo (dito cultural), enquanto actividade comercial que tem por particularidade “exportar-se” cá dentro.

Entretanto, as cinzas de Saramago irão, a partir de hoje, repousar no seu país, Portugal, junto a uma oliveira cuidadosamente colocada junto ao seu memorial em Lisboa.

Desta vez, será a sua última e derradeira viagem, aquela que o irá eternizar como “um ilustre de Portugal”.  


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 23.03.11 às 18:55link do post | adicionar aos favoritos

 

Elizabeth Taylor, uma das primeiras estrelas de Hollywood que o mundo viu nascer, faleceu hoje aos 79 anos de idade.

Mundialmente famosa pela excelente carreira artística que construiu ao longo de décadas, a sua vida privada ficaria, porém, exposta ao mundo pelas várias polémicas que protagonizou, de entre as quais os seus oito casamentos, feito que lhe granjeou o epíteto de “destruidora de lares” ou de “viúva negra”.

Na verdade, apaixonou-se aos dezassete anos pelo seu parceiro no filme “Um lugar ao sol” (1949), Montgomery Clift, do qual viria a ser grande amiga até à morte deste, em 1966.

Elizabeth Taylor também foi muito próxima de Rock Hudson, que viria a falecer em 1985 infectado com o vírus da SIDA. A partir de então, Liz Taylor veste a camisola pela luta contra a SIDA, ajudando a criar a American Foundation for Aids Research, e chegando mesmo a criar a sua própria fundação de pesquisa contra a doença.

Outra das suas célebres amizades foi o Rei da Pop, já igualmente desaparecido em 2009, Michael Jackson, amizade que durou mais de vinte anos. Liz chegou mesmo a defender o seu amigo em tribunal num dos processos em que Michael Jackson foi acusado de abuso sexual.

Mas, a vida de Elizabeth Taylor ficou também indelevelmente marcada pela sua vida amorosa e pelos oito maridos com quem contraiu matrimónio, o primeiro dos quais ocorreria em 1950, com o milionário Conrald Hilton Júnior, o herdeiro da famosa rede de hotéis Hilton, e que durou uns efémeros sete meses.

Seguidamente, casou-se com o actor inglês Michael Wilding, um matrimónio que duraria sete anos e do qual nasceram dois filhos.

Veio depois, nas palavras de Liz Taylor, o seu primeiro grande amor, o produtor milionário Mike Todd, que viria a sucumbir num acidente aéreo.

O comediante Eddie Fisher, amigo de Mike Todd, viria também a contrair matrimónio com Elizabeth Taylor, mas cedo foi substituído por Richard Burton, com quem Liz Taylor contracenou em 1963 em “Cleópatra”. O romance, que começou mesmo quando Liz ainda era casada com Fisher, contribuiu para a fama e os epítetos que caracterizaram a sua vida, nomeadamente pelo alcoolismo de Burton, um vício ao qual Liz ficou também associada.

 

Durante os quinze anos que se seguiram, Liz Taylor voltou a casar duas vezes e divorciou-se outras tantas.  

Já na década de 80 do século passado, estando casada com o Político John Warner, a saúde de Elizabeth Taylor começa a ser notícia após engordar mais de trinta quilos, principalmente os seus problemas com o álcool e os fortes analgésicos que tomava.

Sofrendo das sequelas de uma queda de cavalo quando tinha apenas doze anos – da qual fracturou a coluna –, Elizabeth Taylor não escondia a sua forte dependência daquele tipo de expedientes. De resto, em virtude desta e de outras lesões que sofreu, foi comum vê-la, nos últimos cinco anos da sua vida, de cadeira de rodas.

Para além disso, em 1997 foi operada a um tumor benigno no cérebro, facto que a levaria a usar perucas até à sua morte, mas não sem que tivesse sido vista publicamente, em diversas ocasiões, totalmente careca.

 

Já em 2004 foi-lhe diagnosticada uma insuficiência cardíaca congestiva, uma patologia que impede o coração de bombear sangue em quantidade suficiente para chegar aos outros órgãos. Razão pela qual em 2009 foi novamente operada para substituir uma válvula defeituosa no coração.

O mesmo coração que parou hoje, aos setenta e nove anos de idade.

Independentemente daquilo que foram os altos e baixos da sua vida pessoal, o mundo perdeu hoje uma diva e uma estrela de cinema que continuará certamente a brilhar no céu. O que dela disseram:

“Uma das mulheres mais bonitas do cinema, Elizabeth Rosemond Taylor nasceu em 1932 em Londres, Inglaterra. A actriz, que ficou famosa pelos belos olhos cor de violeta, iniciou a sua carreira artística aos dez anos e coleccionou prémios pelas suas actuações, entre eles um Óscar pela sua participação em «Quem tem medo de Virgínia Woolf?»”.

 

Quadro “Liz” (1963) de Andy Wahrol


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 23.03.11 às 00:04link do post | adicionar aos favoritos

 

Não podíamos deixar de nos associar, neste momento de consternação, à dor sentida por milhares, senão mesmo milhões de portugueses que nutriam por Artur Agostinho uma estima e um respeito imensos, não só pelo profissional que foi, mas também e sobretudo pelo homem de respeito, de coragem, de valores profundamente arreigados que soube subliminarmente transmitir aos outros ao longo dos seus noventa anos de vida.

O seu falecimento ontem deixou o país órfão do homem dos “sete ofícios”, que passou pelo teatro, pelo cinema, pela televisão, pela rádio, que deixou materializados nos nossos ouvidos os seus comentários desportivos, onde deu prevalência à verdade, à simplicidade e ao rigor que sempre o caracterizaram.

Já na derradeira etapa da sua vida, aliou a paixão que sentia pelas letras à sua faceta de escritor, deixando para a memória do tempo as suas próprias memórias enquanto Ser íntegro, de uma generosidade contagiante e de uma bondade rara.

Já homem feito, com a sua vida a bater quase nos sessenta, “exilou-se” por vontade própria, como gostava de afirmar, no Brasil, terra que o apaixonou e que o acolheu de braços abertos. Numa terra longínqua da sua Pátria e sem pedir nada a ninguém, como era seu hábito, logo encontrou quem lhe estendesse a mão e o convidasse a fazer parte de diversos órgãos de informação, rádios, jornais e televisão, onde deixou o seu cunho pessoal, onde criou e sedimentou amizades e onde o seu papel de jornalista e comentador foi tantas vezes reconhecido e elogiado.

Portugal teve, pois, o privilégio de ver nascer um homem cuja altivez de carácter, bondade e generosidade teve, tem e há-de continuar a ter a força de contagiar várias e sucessivas gerações de portugueses.

Pela nossa parte, Artur Agostinho ficará para sempre guardado no nosso “livro de recordações”, cujas páginas albergam todos aqueles para quem o destino, não tendo sido sempre generoso, ainda assim permitiu que deixasse uma marca indelével nos nossos corações.

O nosso bem-haja e até sempre.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 02.12.10 às 21:46link do post | adicionar aos favoritos

 

“Os factos que marcam a evolução de Portugal nas últimas quatro décadas não são inexplicáveis e, neste sentido, não são inesperados, mesmo que não tivessem sido desejados.

Em vários momentos, houve oportunidades de correcção, mas não foram aproveitadas, pelo menos com suficiente determinação, para que houvesse completa remissão dos erros. Em geral, houve lacunas de regulação no sistema político, na economia e na sociedade. Perderam-se activos e vocações, desperdiçaram-se recursos, criaram-se falsas expectativas, perdeu-se relevância e perdeu-se poder. O futuro é agora mais incerto e mais inseguro do que foi no passado. Mas sabe-se porquê, o que é a primeira condição para a correcção e para a recuperação. Não é uma condição suficiente, mas é uma condição necessária.

A economia no futuro de Portugal é, afinal, a condição de existência de Portugal com autonomia, pois é a evolução dos indicadores económicos que irá medir a qualidade da direcção política, a capacidade de adaptação dos comportamentos sociais às mudanças estratégicas impostas pelo padrão de modernização da globalização competitiva, o potencial de racionalização dos centros de decisão empresariais, a eficácia dos dispositivos de regulação instalados na sociedade portuguesa – o primeiro dos quais é o sistema democrático, que tem por finalidade avaliar e regular a qualidade da direcção política, de que dependem todas as outras variáveis”.

 

Ernâni Lopes, economista conceituado, político, intelectual sério e humanista, recto, inteligente e democrático. Faleceu hoje aos 68 anos de idade. Uma perda para o país, mais uma lacuna para a nossa sociedade.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 23.10.10 às 02:12link do post | adicionar aos favoritos

 

Carlos Cunha, ex-presidente da Câmara Municipal de Alcanena e ex-Governador Civil de Santarém, faleceu ontem prematuramente aos 52 anos de idade.

Destacado socialista do distrito, tendo também sido presidente da Federação Distrital de Santarém do Partido Socialista, Carlos Cunha foi, ao longo da sua vida, um homem que nunca baixou os braços aos desafios que foi encontrando pela frente.

Há um ano, fez questão de marcar presença na tomada de posse do seu camarada e amigo Paulo Fonseca, presidente da Câmara Municipal de Ourém.

Quis o destino que Carlos Cunha estivesse presente no anúncio da primeira candidatura de Paulo Fonseca à Câmara Municipal de Ourém, em 1997 (foto abaixo), e na sua tomada de posse, já como presidente, em 2009.

Cruzámo-nos várias vezes com Carlos Cunha nas andanças políticas, e guardamos com saudade o homem que agora nos deixou.

(1997) Carlos Cunha está entre Ferro Rodrigues e Sérgio Sousa Pinto, à direita.   


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 20.10.10 às 23:27link do post | adicionar aos favoritos

 

Faleceu hoje, aos 87 anos, a actriz portuguesa Mariana Rey Monteiro. Teve a sua primeira aparição na televisão na telenovela "Vila Faia" (1982). Filha de Robles Monteiro e de Amélia Rey Colaço, teve a sua estreia, sob a direcção dos seus pais, no Teatro Nacional D. Maria II. Enquanto actriz, mas sobretudo enquanto mulher, cultivou ao longo da sua vida as sementes da generosidade e da bondade. A dedicação e o amor que punha em tudo o que fazia, fizeram dela uma actriz de excelência. O teatro e todos nós ficaremos mais pobres com a sua perda.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 14.09.10 às 23:58link do post | adicionar aos favoritos

6 de Setembro de 1997 – Príncipes William e Henry à passagem do cortejo fúnebre de sua mãe, Diana, a Princesa de Gales.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 04.09.10 às 00:59link do post | adicionar aos favoritos

O antigo jogador da Selecção Nacional e do Sport Lisboa e Benfica morreu ontem aos 71 anos, vítima de doença prolongada.

Nasceu em Torres Novas, no dia 8 de Setembro de 1938, chegando ao Benfica com 20 anos, e marcando logo a diferença aos olhos do antigo treinador dos benfiquistas, o húngaro Bella Guttmann.

José Torres, conhecido como o “Bom Gigante”, é mais uma das “Glórias” do Benfica que nos vai deixar muitas saudades.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 31.08.10 às 01:17link do post | adicionar aos favoritos

 

Completam-se hoje 13 anos sobre a polémica e fatídica morte de Diana, a Princesa de Gales.

Diana Frances Spencer nasceu em Sandringham, Norfolk, Reino Unido, no dia 1 de Julho de 1961, tendo sido a primeira mulher do Príncipe Carlos de Inglaterra.

O seu casamento realizou-se a 29 de Julho de 1981 na Catedral de São Paulo em Londres, e logo foi considerado o casamento do século XX e comparado a um perfeito “conto de fadas”.

Do matrimónio nasceram os Príncipes William (21-06-1982) e Henry (15-09-1984), respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão à coroa britânica.

Não obstante ser considerado um “conto de fadas”, a relação entre o Príncipe Carlos e a Princesa Diana começou a esmorecer cada vez mais a partir da segunda metade da década de 80, culminando com o anúncio formal da sua separação em 1992.

A separação oficial ocorreu no dia 9 de Dezembro de 1992, apesar de só em 28 de Agosto de 1996 o divórcio ter sido definitivamente concluído.

O acordo de divórcio contemplou a possibilidade da Princesa Diana continuar a residir no Palácio de Kensington e confiou a guarda dos jovens príncipes quer ao Príncipe Carlos, quer à Princesa Diana.

Para além disso, ficou definida uma quantia que se calcula em cerca de 17 milhões de libras que seria atribuída à Princesa, caso esta renunciasse ao tratamento de “Sua Alteza Real”, condição que viria a ser aceite, passando, a partir daí, o seu título a ser “Diana, Princesa de Gales”.

Ao longo da sua vida, a Princesa Diana granjeou fama internacional pelo seu apoio activo a projectos de caridade, e, em especial, pela sua ajuda em diversas campanhas, das quais, as mais emblemáticas, foram as campanhas contra as minas terrestres e no combate à Sida.

A imagem da Princesa Diana, em 1987, sentada numa cama de hospital a segurar a mão de um doente infectado com o vírus HIV ficou gravada na memória de milhões de pessoas, contribuindo esse seu gesto “simples” para mostrar ao mundo que a Sida não poderia ser contraída através do toque, e que as pessoas infectadas com o vírus não mereciam o isolamento, mas sim a compaixão.

Por outro lado, outra das imagens que ficou retida na memória colectiva foi aquela em que a Princesa Diana, numa visita a Angola em 1997 como voluntária da Cruz Vermelha, é fotografada junto de um conjunto de crianças vítimas de rebentamentos de minas.

A morte trágica e inesperada da Princesa Diana ocorreu a 31 de Agosto de 1997 em Paris, quando o automóvel em que seguia com o seu companheiro egípcio Dodi Al-Fayed se despistou no túnel da Ponte de l’Alma, indo embater violentamente no 13º pilar do túnel, causando a morte instantânea de Dodi e do seu motorista, Henri Paul, e, algumas horas mais tarde, a morte da própria Princesa Diana. Já o guarda-costas de Dodi Al-Fayed, Trevor Rees-Jones, que também seguia no carro, foi o único sobrevivente, tendo estado vários meses em coma.

O funeral realizou-se no dia 6 de Setembro de 1997, e calcula-se que mais de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo tenham assistido pela televisão às cerimónias fúnebres.

A Princesa Diana foi sepultada numa ilha do lago que faz parte da propriedade da família, Althorp, no Northamptonshire – Inglaterra, local repleto de simbolismo e onde a própria Princesa Diana passou parte da sua infância.

Trinta e seis árvores, tantas quantos os anos da Princesa, ladeiam o caminho que conduz ao lago; quatro cisnes negros, que simbolizam as sentinelas; lírios e rosas brancas enchem o espaço, as plantas preferidas de Diana; finamente, junto ao lago, existem árvores plantadas pelos Príncipes William e Henry, por outros membros da família e pela própria Princesa Diana.

Diana, Princesa de Gales, a “Princesa do Povo” (como lhe chamou o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair) ou simplesmente Lady Di acabou por se tornar uma das mulheres mais famosas do mundo, um ícone da moda, um ideal de beleza e uma elegância feminina.

Adorada por uns, odiada por outros, a verdade é que a Princesa Diana haveria de converter-se num mito da cultura britânica e numa figura imprescindível da história mundial recente.

Na passagem de mais um aniversário sobre a sua morte, um texto destes impunha-se como singelo tributo a uma pessoa que nos deixou um rio imenso de saudades, não só pelas causas em que acreditou e que abraçou, mas sobretudo pela mulher que foi.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 02.08.10 às 18:11link do post | adicionar aos favoritos

 

Faleceu esta segunda-feira aos 58 anos o jornalista e professor Mário Bettencourt Resendes.

Nascido nos Açores em 1952, tornou-se mais conhecido entre nós por ter sido Director do jornal “Diário de Notícias”.

Comentarista assíduo de vários programas televisivos de informação e actualidade política, as suas opiniões, as mais das vezes assertivas, prendiam-nos ao pequeno ecrã.

Outras vezes, porém, tornou-se figura incómoda no meio jornalístico, porventura por dizer as verdades e expressar os seus pontos de vista sem rodeios nem camuflagens. Ou talvez por não ser um homem influenciável nem que se vendia por um qualquer preço.

O jornalismo e o país perderam um homem que marcou a nossa geração, e enriqueceu os fóruns de discussão e informação onde participava.

Paz à sua alma e até sempre.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 30.07.10 às 15:11link do post | adicionar aos favoritos

O actor e encenador António Feio faleceu hoje aos 55 anos de idade.

Há já cerca de um ano que lutava contra um cancro no pâncreas.

A sua participação em inúmeros espectáculos, programas de televisão, peças de teatro, entre tantas outras aparições no pequeno ecrã, no cinema e no teatro, marcaram várias gerações e encheram-nos de alegria e boa disposição.

Hoje, deixou-nos, mas, como gostava de dizer, os portugueses não devem deixar de rir e de se sentirem felizes.

Até sempre António. 


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 27.07.10 às 16:18link do post | adicionar aos favoritos

 

Foi com consternação e pesar que soubemos pelos jornais do falecimento, na passada sexta-feira, do antigo presidente da Câmara Municipal de Santarém, Ladislau Teles Botas, homem íntegro e lutador que tivemos o privilégio de conhecer e com quem privámos em vários momentos, mormente na vida política activa.

Jamais nos podemos esquecer do momento em que estivemos pela primeira vez com Ladislau Teles Botas.

Foi no decorrer de uma reunião de trabalho em Santarém, logo após o 25 de Abril, quando estavam em funções as famosas Comissões Administrativas nomeadas pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), e que foram incumbidas de assegurar a gestão dos municípios até às primeiras eleições que viriam a ocorrer em 12-12-1976.

A Câmara de Ourém fez-se representar, nomeadamente, pelo seu presidente, o Tenente-Coronel Rodrigues, por Armando Leitão Pereira e pelo Dr. Vieira Dias, este último um excelente técnico que a Câmara de Ourém tinha e que, em face das suas capacidades e da sua competência, viria mais tarde a ser recrutado pelo presidente da Câmara de Santarém, Dr. Viegas (pai do saudoso Mário Viegas), que lhe reconheceu o mérito e o seu imenso valor.

Aliás, aquando da sua saída da Câmara de Ourém, foi lavrado em Acta (que presumimos ainda esteja nos arquivos da Câmara) a atribuição de um Louvor ao Dr. Vieira Dias pela incomensurável dedicação que prestou ao Município de Ourém, em geral, e à Comissão Administrativa, em particular.

Naquela reunião de trabalho, sentado ao lado do presidente da Câmara de Santarém, estava uma “figura estranha” e “enigmática”, que nos despertou a curiosidade por ser uma cara nova nessas reuniões.

Não perdemos tempo, e logo perguntámos ao Dr. Viegas de quem se tratava: o presidente da Câmara de Santarém disse-nos que era Ladislau Teles Botas, e que estava ali para aprender!

E que bem aprendeu as “lições de política”, porventura espreitando as “notas soltas” que o Dr. Viegas escrevia em letras garrafais com a sua característica caneta “Futura” vermelha.

Fruto desses ensinamentos, Ladislau Teles Botas tornar-se-ia o primeiro presidente democraticamente eleito da Câmara Municipal de Santarém.

Santarém perdeu, pois, um homem impoluto, de uma verticalidade e honorabilidade intocáveis, e nós perdemos um verdadeiro amigo.

Até sempre Ladislau Teles Botas.


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