Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 01.12.10 às 20:08link do post | adicionar aos favoritos

 

No tempo dividido

 

E agora ó Deus que vos direi de mim?

Tardes inertes morrem no jardim.

Esqueci-me de vós e sem memória

Caminho nos caminhos onde o tempo

Como um monstro a si próprio se devora.

 

1 de Dezembro de 2010


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 13.11.10 às 01:49link do post | adicionar aos favoritos

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 18.09.10 às 01:52link do post | adicionar aos favoritos

 

1. O governo anunciou finalmente a anulação do concurso para a construção do troço Lisboa – Poceirão do TGV, que incluía a terceira travessia do Tejo, mas manteve a intenção, até porque já está para breve, de construir a ligação Poceirão – Caia.

Diga-se, desde já, que somos totalmente a favor da Alta Velocidade (vulgo TGV) entre Lisboa e Madrid (pelo menos numa primeira fase).

É uma infra-estrutura estratégica para o nosso país (e não só para Espanha, como se diz erradamente e à boca cheia), que nos vai ligar à Europa, é geradora de investimento e de emprego, irá gerar riqueza para o país e potenciar o crescimento económico. Disso não temos dúvidas absolutamente nenhumas.

Aliás, quem pensa pequeno, é medíocre, tem vistas curtas e nunca saiu de Portugal é que pode dizer o contrário.

Assente este ponto, vamos à segunda parte, que é como quem diz à oportunidade do investimento.

Como o próprio governo sabia, a oportunidade deste investimento, tendo em conta a situação financeira do país e o futuro que não é risonho em termos económicos, era completamente inusitada e extemporânea.

Perante uma nação falida e endividada até ao pescoço, ou melhor, até à cabeça, seria um suicídio persistirmos neste projecto e endividarmos as futuras gerações, não já os nossos filhos e netos, mas a quarta ou quinta geração.

Era um disparate, uma irresponsabilidade e um crime digno de julgamento sumaríssimo.

O país não comporta e os portugueses não podem admitir que se ande a esbanjar o pouco dinheiro que temos, a maior parte emprestado, em megalomanias que só fazem sentido se vivêssemos, conjuntural e estruturalmente, num “Eldorado”.

Mas, em particular, não é essa a realidade do país, mas também da Europa e do mundo.

Estamos cercados por dificuldades nunca antes experimentadas e absorvidos por uma crise imensa que não podem ser maquilhadas nem escamoteadas, principalmente por quem nos governa.

A actualidade é deveras complexa e difícil para que nos demos ao luxo de “masturbarmos” as nossas vaidades em prol de experiências pessoais que custam um preço demasiado elevado aos portugueses, a todos nós que continuamos a sentir sair dos bolsos o dinheiro que os desgovernos que temos tido ao longo das últimas décadas têm insistido, deliberada e vergonhosamente, a usurpar-nos.

Não podemos tolerar que haja mil e cem milhões de euros para pagar uma tolice de dois submarinos, que daqui a uns anos nem peças nem dinheiro temos para os pôr operacionais, quando todos os dias os portugueses sentem na carteira os desvarios infames de uma certa classe política corrupta, irresponsável, arrogante e sem qualquer sentido de serviço público.

E logo agora que tanto se fala em serviço público e naquilo que a educação e a saúde representam para a maioria dos portugueses.

Não podemos andar, por um lado, a apregoar para as televisões a defesa intransigente do Estado Social, e ao mesmo tempo, por outro, a brincar com as finanças do país.

Qualquer português ou qualquer família sabe, e não é preciso ser doutor ou engenheiro, que se o seu rendimento mensal disponível é de 1000, não pode gastar 2000. Se gastar 2000, vai precisar de pedir outros mil emprestados para cumprir os seus compromissos. E, nessa altura, ou tem um amigo do peito que lhe empresta e perdoa a dívida, ou vai ter que recorrer à banca para pagar os mil que pediu emprestado, mais os juros. Se, no mês seguinte, em vez de 1000, vai gastar 1500, tendo o mesmo rendimento de 1000, então a sua dívida já não vai ser de 1000 mas de 2500, mais os respectivos juros. E assim por diante.

É deste modo execrável que anda o nosso Estado. Contrai dívida para pagar a dívida acumulada anterior.

Isto tem de ter um fim. E, se trocarmos as letras, dá FMI. Infelizmente.

Ora, TGV ou submarinos não são efectivamente o “pão” que os portugueses precisam neste momento.

Aceitaríamos esses investimentos se não conhecêssemos a nossa realidade presente.

 

 

2. Mas, a realidade presente mostra-nos à evidência que os políticos têm de ter mais contenção, sentido de oportunidade e responsabilidade e, acima de tudo, têm de deixar-se de tacticismos políticos eleitoralistas, que só visam a manutenção do poder, revelam o desprezo com que encaram os cidadãos seus eleitores, para além de que tristemente só vão adiando a resolução deste grande problema que se chama Portugal.

Só que, para quem quiser, ainda há uma saída, ou uma luz ao fundo do túnel.

 

 

3. José António Saraiva dizia há uns anos que a política portuguesa caminhava em direcção à mediania, e que “os grandes homens não são aqueles que se acomodam ao seu tempo mas exactamente os que se sabem antecipar. Pelo actual caminho, teremos líderes partidários certinhos mas medianos”.

Passados estes anos todos, permitam-nos que actualizemos a frase: em vez de termos líderes partidários certinhos e honestos, temos gente mediana e medíocre.

De facto, os líderes políticos dizem cada vez menos o que pensam. E, o que é mais grave, tudo o que pensam, dizem e fazem já não é novidade.

É por isso que os políticos devem falar menos de si próprios, dos seus programas, das suas rivalidades, das suas competências, e falar mais das questões superiores à política que devem comandar as suas opções políticas.

Os partidos políticos constituem apenas um dos elementos da vida política.

Mais importantes são os movimentos sociais que defendem valores, que combatem a injustiça e, entre ambos, os movimentos de opinião animados pelos “media” e pelas organizações, e também pelos intelectuais.

Daí que hoje não é a reconstrução de um qualquer partido político que é urgente, nem sequer a formação de movimentos sociais, na medida em que estes surgem espontaneamente numa sociedade.

É necessário, isso sim, criar associações, organizações, movimentos de opinião e lançar debates de ideias.

É que, “há muito que vivemos uma política da oferta, devemos regressar a uma política da procura”.

Os políticos devem preocupar-se mais com a procura social do que com a sua própria oferta política. É preciso que voltem a dar à nossa democracia a força de representatividade que ela perdeu.

É preciso que os políticos nos dêem a sensação de sermos, mais do que eleitores, cidadãos, e, sobretudo, que façam renascer dentro de todos nós a convicção de que os políticos não são os dirigentes de um país, da sua economia e da sua administração, mas antes que estão ao serviço de grandes causas e daquilo que cada um de nós considera os seus direitos e a sua liberdade.

Mas, também é necessário que não voltemos a escutar mais aqueles que fazem da política uma profissão.

Vamos regressar ao espírito democrático, o qual assenta na subordinação da acção política a princípios superiores à política: a liberdade, a igualdade, a solidariedade.

Sem política democrática, ou seja, representativa, ficaremos condenados a encerrarmo-nos na defesa dos lobbies muito bem organizados, em detrimento quer dos mais empreendedores quer dos mais fracos.

Os políticos não devem, por isso, contentar-se em ser meros técnicos de partido, mas antes, pelo contrário, seguir o caminho mais longo para o poder, aquele caminho que lhes permitirá encontrar os actores sociais reais para maior proveito da reflexão inovadora.

Neste princípio de século, precisamos todos de uma renovação total da vida política.

Para novos problemas são necessárias novas ideias, novos actores e novas formas de acção.

E quanto mais depressa se empreender este grande trabalho de renovação, mais depressa os políticos serão conduzidos ao poder por eleitores há muito descontentes por já não se sentirem verdadeiramente cidadãos.

Se os políticos apresentarem uma nova política, verão definitivamente renascer por toda a parte ideias, iniciativas e movimentos para os apoiar e incentivar.

Quando isso acontecer, os políticos voltarão a ser os verdadeiros representantes do povo!


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 11.09.10 às 12:46link do post | adicionar aos favoritos

 

Faz hoje nove anos que tiveram lugar na América os atentados do 11 de Setembro (9/11 na terminologia americana), um golpe baixo que consistiu, como todos infelizmente sabemos, no desvio de aviões comerciais por piratas do ar, tendo como objectivo fazê-los despenhar contra alvos previamente definidos e estratégicos, símbolos do poder americano no mundo, como o World Trade Center, o Pentágono e, especula-se, o Capitólio e a própria Casa Branca.

Como se sabe também, apenas o World Trade Center e o Pentágono foram atingidos.

Porém, o Voo 93 da United Airlines, desviado por quatro terroristas que o queriam transformar num míssil guiado para destruir o Capitólio ou a Casa Branca, levaria os seus quarenta bravos passageiros e tripulantes a impedirem que se atingisse o alvo.

Depois de tomarem conhecimento dos ataques ao World Trade Center e ao Pentágono, um grupo de passageiros comuns decidiu lutar contra os terroristas.

A corajosa revolta acabou por levar à queda fatal do avião em Shanksville, nos campos da Pensilvânia, a apenas vinte minutos de voo de Washington.

Os atentados no seu conjunto provocaram a morte de milhares de pessoas, sobretudo no World Trade Center, cujas

Torres Gémeas viriam a desmoronar-se com a violência dos embates, arrastando consigo outros edifícios e tornando a zona num autêntico campo de batalha, num amontoado de destroços e numa sepultura de proporções descomunais para milhares de pessoas inocentes, que apenas “cometeram o erro” de estar no local errado à hora errada.

Recordamo-nos perfeitamente desse dia 11 de Setembro de 2001. As televisões interromperam a sua programação para dar conta do incidente.

Sim, incidente no singular, pois que as primeiras notícias surgiram como um aparente acidente que levaria um avião comercial a despenhar-se contra uma das Torres Gémeas do World Trade Center.

Com o passar dos minutos, um segundo avião (que se vê na foto) embatia na outra Torre Gémea, causando a perplexidade e a incompreensão dos americanos e do resto do mundo.

 

Agora, com dois aviões despenhados e, ainda por cima, estando nessa manhã de 11 de Setembro de 2001 um dia claro e soalheiro, sendo, por isso, injustificada a rota dos aviões em direcção ao World Trade Center, começou-se rapidamente a especular sobre um possível atentado terrorista. E as certezas vieram com o ataque ao Pentágono, o símbolo máximo da defesa norte-americana.

Agora, não estaríamos perante uma mera coincidência.

Entretanto, com as medidas prontamente adoptadas, entre as quais a de fechar o espaço aéreo e de mandar aterrar os milhares de aviões que ainda se encontravam no ar, apenas um, o Voo 93 da United Airlines, não acatou as ordens das autoridades americanas.

Seguido de perto por caças com ordens para abater o avião ao mínimo sinal de perigo (recorde-se que o Voo 93 estava a apenas vinte minutos de voo de Washington), foram, todavia, os corajosos passageiros e tripulantes, hoje heróis nacionais, que evitaram que o avião atingisse o alvo pretendido pelos terroristas e que a tragédia fosse ainda maior.

Pagaram, com esse seu gesto, um preço demasiado elevado – a própria vida –, mas a sua acção heróica irá perdurar na memória de milhões de pessoas por todo o mundo.   

 

Os ataques foram reivindicados pela célula terrorista da Al-Qaeda e pelo seu líder Osama Bin Laden.

Anti-americano, fanático religioso que vê no “orgulho americano” um perigo para o mundo, inimigo confesso do modus vivendi americano e do seu capitalismo indecoroso e brutal, para além de autor moral de outros atentados contra alvos estratégicos norte-americanos espalhados pelo mundo, Bin Laden, já o era, mas, após os atentados, passou a ser ainda mais o homem mais procurado do mundo, cuja captura é ponto de honra para os americanos e a certeza de que só assim honrarão os milhares de vítimas que ingloriamente pereceram naquele dia nos Estados Unidos.

Não temos dúvidas acerca da brutalidade destes atentados, nem duvidamos de que, a partir daquele dia, o mundo mudou radicalmente – podemos falar num mundo antes do dia 11 de Setembro e num mundo completamente diferente depois do dia 11 de Setembro, com toda a certeza mais instável, efectiva ou iminentemente em guerra permanente, desconfiado, confuso quanto aos valores que devem enobrecer as nações e as culturas, mas também os Homens, um mundo de fanatismos e saparatismos exacerbados, onde os ódios imperam na sua mais desastrada convicção, onde não há paz, nem solidariedade, nem respeito pelos direitos humanos, nem a defesa intransigente, descomplexada e desapaixonada dos mais caros valores da sociedade onde todos estamos inseridos…

O 11 de Setembro de 2001 tem de ter servido para alguma coisa… não pode ter sido em vão. Tem de haver uma lição a ser retirada por todos, e todos temos de nos impor aprender essa lição. Para que não voltem a acontecer mais 11 de Setembros.

A bem do mundo, mas sobretudo da humanidade.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 02.09.10 às 18:11link do post | adicionar aos favoritos

 

O presidente francês Nicolas Sarkozy prometeu aos franceses, à Europa e ao mundo que até ao final do mês passado repatriaria mais 1000 ciganos búlgaros e romenos para os seus territórios de origem.

Ao que tudo indica, parece que a promessa foi cumprida à risca.

Na origem de mais este repatriamento está o facto de que estes cidadãos estariam em situação ilegal em terras gaulesas, o que parece corresponder à verdade. Esta debandada geral provocou, à cabeça, um mal-estar no seio do próprio governo francês.

Face à polémica em torno da expulsão de ciganos do território, o Ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Bernard Kouchner, ponderou mesmo apresentar a sua demissão, só não o fazendo por considerar que sair é desertar.

Todavia, é conhecido o passado de Kouchner e a sua participação activa em organizações de defesa dos direitos humanos, pelo que as críticas que lhe foram dirigidas subiram de tom e fizeram exaltar os ânimos.

Esta política discriminatória, particularmente em relação aos ciganos, motivou não só a reacção de governos, organizações de defesa dos direitos humanos e da sociedade civil, como também gerou reacções condenatórias ao mais alto nível, tendo, por exemplo, as Nações Unidas e o próprio Papa Bento XVI condenado veementemente esta política de Nicolas Sarkozy em matéria de segurança e emigração.

Não obstante, o Ministro dos Negócios Estrangeiros francês veio dizer que a França não tem nada de que se envergonhar.

Parece-nos que é precisamente o contrário: a França tem tudo para se envergonhar, já que, sendo historicamente um dos países da Europa com maiores tradições em matéria de imigração e um país tido como respeitador dos direitos humanos, essa atitude racista e xenófoba não deixa, como alguém já afirmou, de “constituir um descrédito irreparável para o prestígio da França no mundo”.

E é importante termos bem vivo na memória o que se passou durante o regime nazi e todos os acontecimentos trágicos de má memória que lhe estão historicamente associados, desde logo o extermínio de milhões de pessoas, sobretudo judeus, mas entre as quais também se contavam precisamente os ciganos.

Tudo isto pode-se traduzir num imenso rastilho de pólvora para a Europa, já de si fragilizada pela periclitante situação económica e financeira que tem experimentado nos últimos anos, o que gera descontentamento e inquietação social.

A acrescer a tudo isto, existe já o contágio destas políticas xenófobas e destes fenómenos retrógrados a países como a Itália, os países de Leste ou até a própria Alemanha. E não se sabe quem mais se seguirá por arrastamento…

Assim sendo, esta política intolerável de Nicolas Sarkozy poderá aproveitar às direitas radicais e extremistas da Europa, mas será de longe um retrocesso para a imagem e credibilidade do Velho Continente no mundo.

Oxalá os políticos franceses não se venham a arrepender de mais esta argolada, e do mal irreparável que possam vir a impor a uma Europa que se quer tolerante, humanista e defensora dos direitos humanos.

Afinal, quem dizia que Nicolas Sarkozy, no quadro da União Europeia e em matéria de direitos humanos, estava a seguir por caminhos ínvios, não se enganou absolutamente nada.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 30.08.10 às 00:29link do post | adicionar aos favoritos

O nosso post intitulado "Hino à Liberdade e à Justiça" originou dois comentários de um leitor deste Blog, o qual nos revelou uma história pessoal que nos deixou incrédulos perante mais esta evidente prova de que algo realmente se passa de errado com a justiça portuguesa.

A sua revolta, perfeitamente compreensível, foi-nos dada na primeira pessoa e com detalhes que nos deixam apreensivos e alarmados.

Face ao apelo que nos dirigiu, e não podendo nós ficar indiferentes quando confrontados com uma situação aberrante como esta, deixamos aos nossos estimados leitores o seu testemunho, para que possam tirar as suas próprias conclusões.

 

"Não concordo com esta situação mas cá também acontecem destas coisas e ninguém fala. Cá um filho não tem direito a estar com o seu Pai doente a acamado, duvido que no Irão não tenho esse direito. Cá um filho é detido apenas por estar com o seu Pai doente a acamado, duvido que isso aconteça no Irão. Cá quem critica a justiça é perseguido, cá também não há liberdade.

Portugal faz parte desse mundo ainda repleto de grandes atrocidades e injustiças. Neste país também há violação de direitos humanos e nisso não falam e tentam abafar, é este o país do faz-de-conta.

O estado Português não é pessoa de bem e viola direitos humanos. Portugal não é um estado de direito e é um país sem lei, a lei é feita na altura pelo tribunal de acordo com os interesses existentes. As instituições não têm credibilidade, ninguém as controla, não prestam contas a ninguém, quem as impede de violar a lei (que apesar de tudo está escrita embora não seja cumprida) e de cometeram as maiores atrocidades? A justiça neste país é uma tortura, não lida bem com a critica e persegue os opositores como antes do 25 de Abril.

O meu Pai morreu, foi tratado pela justiça como uma coisa que estava ali num canto à espera da morte, que nem direito tinha de estar com os filhos. Uma atitude de completo desprezo pela pessoa humana. Tinha-o visto há 10 meses no hospital, vi-o no hospital 2 dias antes de morrer, isto é monstruoso. Como eu critiquei essa justiça, agora estão a fazerem-me a vida negra, inventaram custas, incidentes, etc , para eles não há regras, é o vale tudo. Violam a constituição, a lei e os direitos humanos, e tudo isto com a cumplicidade de alguns meios de comunicação social para quem isto não é uma noticia de interesse publico, isto é uma noticia que convêm abafar. Está na constituição que os tribunais administram a justiça em nome do povo, assim eles devem prestar contas a nós. Apelo a todas as pessoas de bem que por um mundo melhor divulguem esta mensagem. Isto não acontece só aos outros, tenham cuidado, muito cuidado com esta (in)justiça.
Neste país acontecem coisas monstruosas, eu fui detido e acusado de invadir o domicílio do meu Pai quando me desloquei lá para estar com ele uma vez que ele estava doente e acamado, claramente é tudo ilegal, fazem isto porque contam que fiquei tudo abafado. Devido a isso estive cerca de um ano e meio sem o ver, é desumano. No dia do julgamento a pessoa que apresentou a queixa e que nem sequer tinha legitimidade para a apresentar, retirou-a para abafar estas ilegalidades. Por absurdo que pareça depois mandaram as custas para mim. Tinha sido determinado um horário de visitas ao meu Pai e mesmo assim não o consegui ver. Pedi certidão ao tribunal desse horário de visitas para poder agir contra a pessoa, a minha madrasta que não o estava a cumprir e passados 2 meses ainda não a tinha. Queixei-me ao tribunal e este veio dizer que eu já tinha levantado essa certidão a aplicou custas do incidente de 100€. Foi tudo inventado eu (ainda) não estou maluco. Pedi as provas e eles não as tinham nem podiam ter, mesmo assim depois mandaram a conta para eu pagar, eu escrevi ao tribunal a dizer que não ia pagar pelos erros deles. Com isto tudo só me entregaram essa certidão 6 meses depois de a ter pedido, neste período eu não conseguia ver o meu Pai nem agir contra ela. Devido a essas custas penhoram parte do meu vencimento e um mês depois o carro. Além de eu não dever nada a penhora do carro além do vencimento é abusiva, ilegal e mesmo inconstitucional. Os tribunais não têm legitimidade democrática uma vez que o seu poder não resulta de eleições. Eles são tratados com Deus tendo um poder absoluto sendo simples mortais como todos nós. Quando eles violam a lei e os direitos humanos nós não temos a quem recorrer. Há vários artigos que dizem que os Portugueses não acreditam na justiça e têm razão para isso. Vejam a justiça até tem um sindicato! Todo o poder tem de ser devidamente controlado senão acontecem abusos.

Cheguei a apresentar uma queixa contra ela por impedimento de visita e veio arquivada com argumentos da treta, quando eu apresentei testemunhas e os factos foram provados. Eu queixei-me do comportamento da justiça e agora sou perseguido, por mais razão que tenha vem sempre tudo arquivado.

Tenho tentado recorrer à comunicação social para denunciar esta violação de direitos humanos e não querem saber. Penso que se isto acontecesse na China ou noutro país sabia-se cá, como é cá é melhor abafar, é este o país do faz-de-conta.

Deixo aqui um link para um excelente artigo sobre o estado da Justiça
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/constanca-cunha-e-sa/o-estado-da-justica?nPagina=1

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/estudo-da-sedes-revela-que-o-maior-problema-da-democracia-e-o-descredito-da-justica_1390009".

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 29.08.10 às 16:05link do post | adicionar aos favoritos

 

A cidadã iraniana de 43 anos Sakineh Mohammadi Ashtiani, que em 2006 foi condenada à pena de morte por lapidação por alegado adultério, permanece na prisão, apesar dos incessantes apelos da Comunidade Internacional para que seja libertada.

Esses protestos e apelos internacionais já levaram, aliás, as autoridades iranianas a alterar a pena para enforcamento.

E acrescentam que Teerão ainda não decidiu sobre o futuro de Ashtiani.

Entretanto, cem cidades de todo o mundo, incluindo Lisboa, uniram-se num gesto de solidariedade contra a anunciada lapidação de Ashtiani, um gesto que vem ganhando cada vez mais força e mobilizando não só cidadãos anónimos, como também governos, instituições pró-vida e ONG’S.

Se levarmos em linha de conta que, para os países ditos civilizados, a vida humana é inviolável e que o artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos do Homem estabelece expressamente que ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante, então seremos levados a considerar que o Irão está mais uma vez, manifesta e deliberadamente, a cometer atrocidades contra a vida humana, atitude que é não só deplorável e repudiante como igualmente chocante.

A esta incipiência de valores e de carácter das autoridades iranianas, não se pode opor uma também frouxa opinião pública internacional, e muito menos a passividade ou a conivência de todos os países livres e democráticos e dos seus dirigentes.

Para além disso, a arrogância, a falta de ética e a miserável conduta das autoridades iranianas, que encontram no seu presidente o seu expoente máximo, não podem impor ao mundo as suas imoralidades e desmandos, alicerçadas apenas nuns dizeres de um “Livro” pretensamente sagrado.

Estes costumes arcaicos e aberrantes, cujo papel da mulher é levado ao extremo da indiferença e da submissão, jamais pode relevar num mundo que se quer pleno de igualdade.

Estes valores do humanismo universalista, como é o respeito pela vida humana, não se coadunam, portanto, com regimes autoritários e despóticos, onde líderes políticos e/ou espirituais masturbam as suas levianas vaidades pessoais a seu belo prazer, protegidos por textos erradamente interpretados e moldados ao mais asqueroso e vil dos sentimentos: considerar um ser humano, no caso as mulheres, como um ser inferior, sem direitos, sem liberdade de poder exprimir as suas opiniões e irremediavelmente subjugada aos interesses nefastos do seu “dono”.

É por isso que estes líderes iranianos envergonham o mundo, são meléficos e tremendamente perigosos.

Mas, infelizmente, não são os únicos.

 

 

Finalmente, deixamos aqui o apelo para que todos assinem esta petição, para ver se ainda há alguma justiça neste nosso mundo ainda repleto de grandes atrocidades e injustiças.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 27.08.10 às 18:41link do post | adicionar aos favoritos
 

Se fosse viva, Madre Teresa de Calcutá (1910-1997) teria feito ontem 100 anos.

Originária da Albânia, mas naturalizada Indiana, Madre Teresa dedicou toda a sua vida a ajudar os mais carenciados, fundando a congregação Missionárias da Caridade.

Foi beatificada pela Igreja Católica em 2003.

A sua extensa obra em prol da caridade, levou a considerá-la justamente a missionária do século XX.

 

A nossa missão não é julgar o que é justo ou injusto: é apenas ajudar” – Madre Teresa de Calcutá


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 13.07.10 às 23:21link do post | adicionar aos favoritos

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 13.07.10 às 23:18link do post | adicionar aos favoritos

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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 13.07.10 às 09:54link do post | adicionar aos favoritos

 

Foi a 13 de Julho de 1985, já lá vão 25 anos, que teve lugar um dos acontecimentos musicais que viria a marcar uma geração de jovens em todo o mundo - o LIVE AID.

Os concertos, organizados por Bob Geldof e Midge Ure, destinavam-se a sensibilizar os políticos e a opinião pública da altura para o problema da fome no mundo, e em particular tiveram por objectivo a angariação de fundos para as vítimas da fome na Etiópia, tendo como palcos principais o Wembley Stadium, em Londres, e o John F. Kennedy Stadium, em Philadelphia.

Ainda hoje é considerada uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e de televisão de todos os tempos, reunindo mais de 1.500 milhões de espectadores em todo mundo.

Ambos os eventos, terminaram com os seus hinos contra a fome: o "Do they know it's Christmas?", em Londres, e o celebérrimo "We are the World", dos USA for Africa, que fechou o concerto nos Estados Unidos.

Pelos palcos de Londres e Philadelphia passaram dezenas de nomes da música internacional, como por exemplo: Queen, David Bowie, U2, The Who, Roger Daltrey, Status Quo, Adam Ant, Nik Kershaw, Sting, Paul Young, B. B. King, Bryan Adams, Madonna, Mick Jagger, Paul McCartney, Phil Collins (este com a particularidade de ter viajado de Concorde entre Londres e Philadelphia para participar nos dois concertos), Eric Clapton, Led Zeppelin, Bob Dylan, Spandau Ballet, Elvis Costello, Sade, Brian Ferry, Dire Straits, The Beach Boys, Simple Minds, Duran Duran, entre tantos outros.

Como aconteceu a muitos da nossa geração, este concerto ficou-nos indelevelmente marcado na memória, pela dimensão, pelo espectáculo, pelos artistas, mas, sobretudo, pela causa nobre que motivou a sua realização.

Recordamos com prazer que, nessa noite de 13 de Julho de 1985, ainda eu era um jovem de 13 anos, estávamos de malas feitas para ir de férias para o Algarve, e obrigámos os nossos pais a protelarem a viagem por 4 horas, pois o concerto só acabava por volta das 4 da madrugada. É que nesse tempo, tínhamos de sair de casa por volta da meia-noite, pois a viagem, para além de demorar 8 horas, fazia-se melhor pela fresca (o ar condicionado ainda era uma miragem)! Bons tempos, mesmo assim.


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 28.06.10 às 21:27link do post | adicionar aos favoritos
Vamos TODOS apoiar o Hugo, este jovem da Marnha Grande que precisa muito da nossa ajuda. TODOS juntos seremos poucos para o ajudar. Força Hugo, vais conseguir.

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