Novo Blog para o Concelho de Ourém. Rumo à Excelência. Na senda da Inovação
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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 23.08.11 às 16:49link do post | adicionar aos favoritos

 

É este espectáculo deprimente que ainda é tradição em Portugal? É isto que ainda merece a conivência do Estado português, porquanto representa a cultura de um povo?

A barbárie que a foto retrata (Alcochete), assim como os dois homens abjectos que a protagonizam, mais um punhado que a alimentam, estarão todos para além dos legítimos direitos dos animais?

Neste país distraído que é o nosso, os danos contra a natureza valem mais que os danos contra os animais?

Excepções? Quais excepções, quando o que está em causa é o sofrimento e a morte deliberada, humilhante e degradante de um ser vivo?

E lembrar-me eu que tudo isto acontece a troco de uma “festa” absurda – a chamada estupidamente “festa dos touros” –, suportada por duvidosos valores e tradições seculares, em que se aplaude a desgraça alheia e em que as autoridades fecham os olhos para que a carnificina continue impune e desoladoramente encorajada…

Se vivêssemos num país de fantasia (ou será que vivemos mesmo?), haveria certamente um dia em que o feitiço se virava contra o feiticeiro, e seriam os (agora) coitados dos touros a fazer valer a sua forte personalidade e a embandarilhar e a desencornar todos os valentões cobardes que contra eles acometem. E haveria tantos por aí…  


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 26.09.10 às 23:59link do post | adicionar aos favoritos

 

Para fechar o capítulo da “Tourada de Ourém”, vieram agora as explicações sobre os verdadeiros motivos que levaram a Câmara Municipal de Ourém (CMO) a cancelar o evento.

A este assunto já tínhamos feito referência num texto que publicámos aqui no passado dia 26 de Agosto.

Para além disso, a edição online do Jornal “O Mirante”, do passado dia 8 de Setembro, já nos dava conta que o local escolhido pela autarquia oureense e as condições de segurança não eram as ideais para a realização do espectáculo.

Daí que a CMO, numa lógica de custo / benefício, tenha decidido pelo cancelamento da tourada, o que não vai invalidar que a autarquia se veja na necessidade de ter de pagar uma indemnização pela rescisão do contrato que celebrou para esta festa, que se estima em certa de doze mil euros.

Também o Jornal “Notícias de Ourém”, na sua edição de sexta-feira passada (dia 24 de Setembro), inteirava os oureenses dessas mesmas razões, apontando ainda o facto de a Oposição do PSD se ter insurgido contra esta “gestão errada do executivo” oureense.

 

Com efeito, os vereadores do PSD lamentaram a forma como este processo foi conduzido desde o início, afirmando que a programação do evento foi feita com “falta de rigor”, o que originou mesmo a apresentação de uma declaração política, na qual ficou demonstrado para memória futura o seu total desagrado em relação a toda esta situação.

Quem parece não ter gostado muito desta tomada de posição foi o vereador socialista Nazareno do Carmo, que lá foi dizendo que se a Oposição do PSD prefere criticar apenas o que corre mal ignorando o que corre bem, então não contem com ele para mais organizações de espectáculos em Ourém.

Pela nossa parte, queremos apenas concluir esta história tauromáquica com duas notas de rodapé.

A primeira, para dizer que o episódio é realmente lamentável. Não compreendemos como é que só em cima da realização do evento houve a preocupação com a definição do local e a ponderação das questões de segurança.

Tal como afirmou o vereador socialista José Alho, este tipo de espectáculos requer uma contratualização com muita antecedência, o que só vem provar que a CMO teve muito tempo para planear as coisas, aliás como era o seu dever. Se não as preparou atempadamente, errou, e só lhe fica bem admitir o erro.

Neste ponto, estiveram bem os vereadores do PSD por não terem deixado passar em branco esta questão, tanto mais que o imbróglio acarretou, como muito bem lembraram, uma pesada factura de doze mil euros para o município que era escusada e perfeitamente evitável, ou não estivesse a CMO na situação financeira difícil que todos conhecemos.

Acresce que foram precisas algumas semanas para que o presidente da Câmara, Paulo Fonseca, viesse assumir toda a responsabilidade pela anulação da tourada, posição que deveria ter assumido e explicado aos oureenses logo que foi tomada a decisão de não realizar o espectáculo.

 

A segunda nota tem a ver com o irascível amuo do vereador Nazareno do Carmo, que não gostou do tom da crítica formulada pelo PSD, batendo com a porta quanto à organização de eventos em Ourém.

É um facto que os gestores de empresas correm riscos, mas não são os únicos. Mas, também é verdade que os bons gestores ou os bons líderes têm de saber assumir, com humildade, os erros que cometem, e aprender com eles. Só assim serão reconhecidos e valorizados pelas equipas que chefiam ou lideram.

Resumindo: tourada houve, mas foi só para alguns. 


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publicado por João Carlos Pereira e Friends, em 26.08.10 às 16:18link do post | adicionar aos favoritos

 

Parte I

No passado domingo, 22 de Agosto, pelas 17 horas, teve lugar em Ourém uma imponente corrida de toiros.

Com o apoio da Câmara Municipal de Ourém, o evento contou com a participação de Rui Salvador, José Manuel Duarte e João Pedro Cerejo.

Na Praça de Toiros de Ourém estiveram 6 bonitos toiros da ganadaria de Nuno Casquinha e a presença de 2 grupos de forcados amadores da Azambuja e Caldas da Rainha.

Largas centenas de pessoas aderiram a mais esta iniciativa, largamente publicitada pela cidade e pela região, trazendo público de diversas paragens até à nossa querida cidade.

Houve até quem, no dia e à hora marcada para a realização do espectáculo tauromáquico, ao chegar a Ourém, perguntasse a quem apanhava mais à mão: onde é que fica a Praça de Toiros de Ourém?!

 

Parte II

Bom, o segundo capítulo deste linda história teve um final em tudo idêntico ao que sucedeu lá para os lados de Vila Real com um espectáculo musical de Verão que prometia a presença de nomes célebres da música nacional e que, depois, veio a revelar-se um autêntico “flop”.

Da tourada, nem sinais, e, ao que alegadamente consta, parece que a razão para o cancelamento desta festa surreal foi o facto de a organização se ter esquecido de arranjar primeiro um local apropriado para a dita tourada.

Ora, vai daí, quando os senhores que montam o recinto adequado a este tipo de eventos chegaram a Ourém, ups… não havia sítio!

Dizem ainda as más-línguas que outro dos motivos foi o facto de 2 toiros se terem constipado na véspera, não podendo estar presentes.

Os restantes 4, como se pode ver na foto abaixo, e como, aliás, pudemos constatar com os nossos próprios olhos, andavam a pastar alegremente nas imediações do Centro de Negócios e do Parque Linear, certamente à espera que fosse deitado o primeiro foguete para dar início à festa.

É caso para dizer: parabéns, foi uma linda tourada!

 

 


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